Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Brazilian Journal of Geology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200334 |
Resumo: | Resumo: O Gráben de Camamu corresponde à extremidade sul de um sistema de grábens conectados limitado pelo sistema de falhas de Maragogipe. Evidências estruturais e estratigráficas indicam que os depósitos deste gráben foram controlados por tectônica rifte. Foram reconhecidas duas sequências deposicionais. A base da Sequência I é composta por leques aluviais provenientes da margem leste, depositados durante a rotação do embasamento. Estes leques eram dominados por fluxos gravitacionais e por canais entrelaçados rasos com dunas eólicas subordinadas. A drenagem principal era caracterizada por canais entrelaçados profundos que fluíam para ENE, transpassando os altos estruturais da margem leste. O padrão agradacional e as características arquiteturais do sistema fluvial caracterizam um trato de sistemas de baixa acomodação. Sobre estes depósitos se estabelece um sistema fluvial distributário, caracterizado por canais fluviais de carga mista que perdem grande parte de sua energia em direção as suas porções distais, onde dominam inundações em lençol de baixa energia em uma planície de inundação com lagos efêmeros. O padrão de empilhamento retrogradacional é atribuído ao aumento nas taxas de subsidência tectônica. A Sequência II marca um rápido avanço do sistema distributário após uma erosão generalizada da planície de inundação causada pela queda no nível de base. Esta sequência é composta por canais fluviais de carga de fundo com preenchimento multiepisódico, que se intercalam com depósitos de inundações em lençol arenosas e dunas eólicas subordinadas. A arquitetura fluvial e o padrão agradacional indicam condições de baixas taxas de acomodação. |
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Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, BahiaBacia de Camamuseção rifteestratigrafia.Resumo: O Gráben de Camamu corresponde à extremidade sul de um sistema de grábens conectados limitado pelo sistema de falhas de Maragogipe. Evidências estruturais e estratigráficas indicam que os depósitos deste gráben foram controlados por tectônica rifte. Foram reconhecidas duas sequências deposicionais. A base da Sequência I é composta por leques aluviais provenientes da margem leste, depositados durante a rotação do embasamento. Estes leques eram dominados por fluxos gravitacionais e por canais entrelaçados rasos com dunas eólicas subordinadas. A drenagem principal era caracterizada por canais entrelaçados profundos que fluíam para ENE, transpassando os altos estruturais da margem leste. O padrão agradacional e as características arquiteturais do sistema fluvial caracterizam um trato de sistemas de baixa acomodação. Sobre estes depósitos se estabelece um sistema fluvial distributário, caracterizado por canais fluviais de carga mista que perdem grande parte de sua energia em direção as suas porções distais, onde dominam inundações em lençol de baixa energia em uma planície de inundação com lagos efêmeros. O padrão de empilhamento retrogradacional é atribuído ao aumento nas taxas de subsidência tectônica. A Sequência II marca um rápido avanço do sistema distributário após uma erosão generalizada da planície de inundação causada pela queda no nível de base. Esta sequência é composta por canais fluviais de carga de fundo com preenchimento multiepisódico, que se intercalam com depósitos de inundações em lençol arenosas e dunas eólicas subordinadas. A arquitetura fluvial e o padrão agradacional indicam condições de baixas taxas de acomodação.Sociedade Brasileira de Geologia2011-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200334Brazilian Journal of Geology v.41 n.2 2011reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.25249/0375-7536.2011412334354info:eu-repo/semantics/openAccessBorn,Christian C.Scherer,Claiton M. S.Adegas,FelipeLima Filho,Mário deKüchle,Julianopor2018-04-19T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892011000200334Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2018-04-19T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false |
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