Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Born,Christian C.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Scherer,Claiton M. S., Adegas,Felipe, Lima Filho,Mário de, Küchle,Juliano
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Geology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200334
Resumo: Resumo: O Gráben de Camamu corresponde à extremidade sul de um sistema de grábens conectados limitado pelo sistema de falhas de Maragogipe. Evidências estruturais e estratigráficas indicam que os depósitos deste gráben foram controlados por tectônica rifte. Foram reconhecidas duas sequências deposicionais. A base da Sequência I é composta por leques aluviais provenientes da margem leste, depositados durante a rotação do embasamento. Estes leques eram dominados por fluxos gravitacionais e por canais entrelaçados rasos com dunas eólicas subordinadas. A drenagem principal era caracterizada por canais entrelaçados profundos que fluíam para ENE, transpassando os altos estruturais da margem leste. O padrão agradacional e as características arquiteturais do sistema fluvial caracterizam um trato de sistemas de baixa acomodação. Sobre estes depósitos se estabelece um sistema fluvial distributário, caracterizado por canais fluviais de carga mista que perdem grande parte de sua energia em direção as suas porções distais, onde dominam inundações em lençol de baixa energia em uma planície de inundação com lagos efêmeros. O padrão de empilhamento retrogradacional é atribuído ao aumento nas taxas de subsidência tectônica. A Sequência II marca um rápido avanço do sistema distributário após uma erosão generalizada da planície de inundação causada pela queda no nível de base. Esta sequência é composta por canais fluviais de carga de fundo com preenchimento multiepisódico, que se intercalam com depósitos de inundações em lençol arenosas e dunas eólicas subordinadas. A arquitetura fluvial e o padrão agradacional indicam condições de baixas taxas de acomodação.
id SBGEO-1_44b0cb5ececf0be59116a4d5df0fdde5
oai_identifier_str oai:scielo:S2317-48892011000200334
network_acronym_str SBGEO-1
network_name_str Brazilian Journal of Geology
repository_id_str
spelling Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, BahiaBacia de Camamuseção rifteestratigrafia.Resumo: O Gráben de Camamu corresponde à extremidade sul de um sistema de grábens conectados limitado pelo sistema de falhas de Maragogipe. Evidências estruturais e estratigráficas indicam que os depósitos deste gráben foram controlados por tectônica rifte. Foram reconhecidas duas sequências deposicionais. A base da Sequência I é composta por leques aluviais provenientes da margem leste, depositados durante a rotação do embasamento. Estes leques eram dominados por fluxos gravitacionais e por canais entrelaçados rasos com dunas eólicas subordinadas. A drenagem principal era caracterizada por canais entrelaçados profundos que fluíam para ENE, transpassando os altos estruturais da margem leste. O padrão agradacional e as características arquiteturais do sistema fluvial caracterizam um trato de sistemas de baixa acomodação. Sobre estes depósitos se estabelece um sistema fluvial distributário, caracterizado por canais fluviais de carga mista que perdem grande parte de sua energia em direção as suas porções distais, onde dominam inundações em lençol de baixa energia em uma planície de inundação com lagos efêmeros. O padrão de empilhamento retrogradacional é atribuído ao aumento nas taxas de subsidência tectônica. A Sequência II marca um rápido avanço do sistema distributário após uma erosão generalizada da planície de inundação causada pela queda no nível de base. Esta sequência é composta por canais fluviais de carga de fundo com preenchimento multiepisódico, que se intercalam com depósitos de inundações em lençol arenosas e dunas eólicas subordinadas. A arquitetura fluvial e o padrão agradacional indicam condições de baixas taxas de acomodação.Sociedade Brasileira de Geologia2011-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200334Brazilian Journal of Geology v.41 n.2 2011reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.25249/0375-7536.2011412334354info:eu-repo/semantics/openAccessBorn,Christian C.Scherer,Claiton M. S.Adegas,FelipeLima Filho,Mário deKüchle,Julianopor2018-04-19T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892011000200334Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2018-04-19T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false
dc.title.none.fl_str_mv Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
title Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
spellingShingle Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
Born,Christian C.
Bacia de Camamu
seção rifte
estratigrafia.
title_short Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
title_full Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
title_fullStr Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
title_full_unstemmed Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
title_sort Estratigrafia e tectônica da seção rifte no Gráben de Camamu, porção emersa da Bacia de Camamu, Bahia
author Born,Christian C.
author_facet Born,Christian C.
Scherer,Claiton M. S.
Adegas,Felipe
Lima Filho,Mário de
Küchle,Juliano
author_role author
author2 Scherer,Claiton M. S.
Adegas,Felipe
Lima Filho,Mário de
Küchle,Juliano
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Born,Christian C.
Scherer,Claiton M. S.
Adegas,Felipe
Lima Filho,Mário de
Küchle,Juliano
dc.subject.por.fl_str_mv Bacia de Camamu
seção rifte
estratigrafia.
topic Bacia de Camamu
seção rifte
estratigrafia.
description Resumo: O Gráben de Camamu corresponde à extremidade sul de um sistema de grábens conectados limitado pelo sistema de falhas de Maragogipe. Evidências estruturais e estratigráficas indicam que os depósitos deste gráben foram controlados por tectônica rifte. Foram reconhecidas duas sequências deposicionais. A base da Sequência I é composta por leques aluviais provenientes da margem leste, depositados durante a rotação do embasamento. Estes leques eram dominados por fluxos gravitacionais e por canais entrelaçados rasos com dunas eólicas subordinadas. A drenagem principal era caracterizada por canais entrelaçados profundos que fluíam para ENE, transpassando os altos estruturais da margem leste. O padrão agradacional e as características arquiteturais do sistema fluvial caracterizam um trato de sistemas de baixa acomodação. Sobre estes depósitos se estabelece um sistema fluvial distributário, caracterizado por canais fluviais de carga mista que perdem grande parte de sua energia em direção as suas porções distais, onde dominam inundações em lençol de baixa energia em uma planície de inundação com lagos efêmeros. O padrão de empilhamento retrogradacional é atribuído ao aumento nas taxas de subsidência tectônica. A Sequência II marca um rápido avanço do sistema distributário após uma erosão generalizada da planície de inundação causada pela queda no nível de base. Esta sequência é composta por canais fluviais de carga de fundo com preenchimento multiepisódico, que se intercalam com depósitos de inundações em lençol arenosas e dunas eólicas subordinadas. A arquitetura fluvial e o padrão agradacional indicam condições de baixas taxas de acomodação.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200334
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000200334
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.25249/0375-7536.2011412334354
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Geologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Geologia
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Geology v.41 n.2 2011
reponame:Brazilian Journal of Geology
instname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
instacron:SBGEO
instname_str Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
instacron_str SBGEO
institution SBGEO
reponame_str Brazilian Journal of Geology
collection Brazilian Journal of Geology
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
repository.mail.fl_str_mv sbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com
_version_ 1752122397961486336