A microtomografia computadorizada de raios x integrada à petrografia no estudo tridimensional de porosidade em rochas
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Brazilian Journal of Geology |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000300498 |
Resumo: | Resumo: A porosidade contida nas rochas é objeto de estudo de geocientistas devido a diversas implicações genéticas destas feições. Porém, o que vem motivando a busca por novas técnicas analíticas para estudo dos poros são as análises petrofísicas. As técnicas experimentais de análise de porosidade, como injeção de mercúrio ou gás, possibilitam uma aproximação quantitativa, mas não permitem a visualização do arcabouço poroso. A análise petrográfica por microscopia óptica permite a visualização e quantificação dos poros intergranulares, porém, está restrita ao espaço bidimensional, sendo as quantificações menos representativas. O avanço tecnológico na microtomografia computadorizada de raios X (micro-CT) permite a análise tridimensional dos poros em microescala, além de quantificações automatizadas no volume. As análises em mármore, quartzito, arenito e brecha carbonática representadas neste trabalho, executadas no âmbito do PROJETO FALHAS/PETROBRAS/UFPR, mostram a forma, tamanho, conectividade, tortuosidade, distribuição e volume dos poros nestes litotipos, demonstrando as diferenças nos arcabouços porosos das rochas. A integração da microCT à petrografia possibilita a identificação de fases minerais com atenuação de raios X contrastantes, situando a incidência de porosidade no contexto mineralógico em três dimensões, além de contribuir para a consistência do método. Embora a resolução seja limitada no microtomógrafo de raios X utilizado (modelo 1172 da Skyscan), que não atinge o menor tamanho de poro de alguns litotipos, a integração das duas técnicas fornece informações inéditas e de extrema importância para investigação de microfeições relacionadas aos poros em rocha, auxiliando em interpretações genéticas e contribuindo significativamente para análise de reservatórios. |
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A microtomografia computadorizada de raios x integrada à petrografia no estudo tridimensional de porosidade em rochasMicrotomografia computadorizada de raios XporosidaderochasResumo: A porosidade contida nas rochas é objeto de estudo de geocientistas devido a diversas implicações genéticas destas feições. Porém, o que vem motivando a busca por novas técnicas analíticas para estudo dos poros são as análises petrofísicas. As técnicas experimentais de análise de porosidade, como injeção de mercúrio ou gás, possibilitam uma aproximação quantitativa, mas não permitem a visualização do arcabouço poroso. A análise petrográfica por microscopia óptica permite a visualização e quantificação dos poros intergranulares, porém, está restrita ao espaço bidimensional, sendo as quantificações menos representativas. O avanço tecnológico na microtomografia computadorizada de raios X (micro-CT) permite a análise tridimensional dos poros em microescala, além de quantificações automatizadas no volume. As análises em mármore, quartzito, arenito e brecha carbonática representadas neste trabalho, executadas no âmbito do PROJETO FALHAS/PETROBRAS/UFPR, mostram a forma, tamanho, conectividade, tortuosidade, distribuição e volume dos poros nestes litotipos, demonstrando as diferenças nos arcabouços porosos das rochas. A integração da microCT à petrografia possibilita a identificação de fases minerais com atenuação de raios X contrastantes, situando a incidência de porosidade no contexto mineralógico em três dimensões, além de contribuir para a consistência do método. Embora a resolução seja limitada no microtomógrafo de raios X utilizado (modelo 1172 da Skyscan), que não atinge o menor tamanho de poro de alguns litotipos, a integração das duas técnicas fornece informações inéditas e de extrema importância para investigação de microfeições relacionadas aos poros em rocha, auxiliando em interpretações genéticas e contribuindo significativamente para análise de reservatórios.Sociedade Brasileira de Geologia2011-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000300498Brazilian Journal of Geology v.41 n.3 2011reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.25249/0375-7536.2011413498508info:eu-repo/semantics/openAccessReis Neto,José Manoel dosFiori,Alberto PioLopes,Angela PachecoMarchese,ClaricePinto-Coelho,Cristina ValleVasconcellos,Eleonora Maria GouveaSilva,Gabriel Fischer daSecchi,Rodrigopor2018-04-18T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892011000300498Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2018-04-18T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false |
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