O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Wilton Pinto de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Rios,Débora Correia, Conceição,Herbet, Zucolotto,Maria Elizabeth, D´Orazio,Massimo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Geology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000100141
Resumo: Resumo: O meteorito Bendegó, uma massa de ferro e níquel com 5.360 kg, é o maior exemplar da coleção brasileira e detentor de uma rica história de contribuições à ciência meteorítica. Sua descoberta em 1784 no sertão da Bahia, sua épica remoção para o Museu Nacional (Rio de Janeiro) no fnal do século XIX e sua participação em estudos que estabeleceram a classifcação química dos meteoritos metálicos na década de 1970 credenciam esse visitante espacial a reafrmar junto à comunidade geológica brasileira a importância dessas amostras extraterrestres que são autênticos arquivos repletos de informações sobre o que ocorreu nos primórdios do sistema solar e nos processos de diferenciação química dos planetas e asteróides. Este artigo estuda esse meteorito em seus contextos histórico, cósmico, geológico, petrológico e geoquímico lançando mão de técnicas analíticas avançadas a exemplo da análise por ativação de nêutrons, a espectroscopia de massa indutivamente acoplada a plasma e a microscopia eletrônica de varredura para melhor caracterizar as propriedades dessa massa de Fe-Ni que algum dia era parte integrante do núcleo de um objeto espacial sufcientemente grande para experimentar um processo de diferenciação química.
id SBGEO-1_8197c2a188eca703bc1d039b45ff3c20
oai_identifier_str oai:scielo:S2317-48892011000100141
network_acronym_str SBGEO-1
network_name_str Brazilian Journal of Geology
repository_id_str
spelling O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação químicaBendegómeteoritometeoríticaBahiaferroResumo: O meteorito Bendegó, uma massa de ferro e níquel com 5.360 kg, é o maior exemplar da coleção brasileira e detentor de uma rica história de contribuições à ciência meteorítica. Sua descoberta em 1784 no sertão da Bahia, sua épica remoção para o Museu Nacional (Rio de Janeiro) no fnal do século XIX e sua participação em estudos que estabeleceram a classifcação química dos meteoritos metálicos na década de 1970 credenciam esse visitante espacial a reafrmar junto à comunidade geológica brasileira a importância dessas amostras extraterrestres que são autênticos arquivos repletos de informações sobre o que ocorreu nos primórdios do sistema solar e nos processos de diferenciação química dos planetas e asteróides. Este artigo estuda esse meteorito em seus contextos histórico, cósmico, geológico, petrológico e geoquímico lançando mão de técnicas analíticas avançadas a exemplo da análise por ativação de nêutrons, a espectroscopia de massa indutivamente acoplada a plasma e a microscopia eletrônica de varredura para melhor caracterizar as propriedades dessa massa de Fe-Ni que algum dia era parte integrante do núcleo de um objeto espacial sufcientemente grande para experimentar um processo de diferenciação química.Sociedade Brasileira de Geologia2011-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000100141Brazilian Journal of Geology v.41 n.1 2011reponame:Brazilian Journal of Geologyinstname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)instacron:SBGEO10.25249/0375-7536.2011411141156info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho,Wilton Pinto deRios,Débora CorreiaConceição,HerbetZucolotto,Maria ElizabethD´Orazio,Massimopor2018-04-24T00:00:00Zoai:scielo:S2317-48892011000100141Revistahttp://bjg.siteoficial.ws/index.htmhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com2317-46922317-4692opendoar:2018-04-24T00:00Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)false
dc.title.none.fl_str_mv O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química
title O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química
spellingShingle O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química
Carvalho,Wilton Pinto de
Bendegó
meteorito
meteorítica
Bahia
ferro
title_short O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química
title_full O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química
title_fullStr O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química
title_full_unstemmed O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química
title_sort O Meteorito Bendegó: história, mineralogia e classificação química
author Carvalho,Wilton Pinto de
author_facet Carvalho,Wilton Pinto de
Rios,Débora Correia
Conceição,Herbet
Zucolotto,Maria Elizabeth
D´Orazio,Massimo
author_role author
author2 Rios,Débora Correia
Conceição,Herbet
Zucolotto,Maria Elizabeth
D´Orazio,Massimo
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho,Wilton Pinto de
Rios,Débora Correia
Conceição,Herbet
Zucolotto,Maria Elizabeth
D´Orazio,Massimo
dc.subject.por.fl_str_mv Bendegó
meteorito
meteorítica
Bahia
ferro
topic Bendegó
meteorito
meteorítica
Bahia
ferro
description Resumo: O meteorito Bendegó, uma massa de ferro e níquel com 5.360 kg, é o maior exemplar da coleção brasileira e detentor de uma rica história de contribuições à ciência meteorítica. Sua descoberta em 1784 no sertão da Bahia, sua épica remoção para o Museu Nacional (Rio de Janeiro) no fnal do século XIX e sua participação em estudos que estabeleceram a classifcação química dos meteoritos metálicos na década de 1970 credenciam esse visitante espacial a reafrmar junto à comunidade geológica brasileira a importância dessas amostras extraterrestres que são autênticos arquivos repletos de informações sobre o que ocorreu nos primórdios do sistema solar e nos processos de diferenciação química dos planetas e asteróides. Este artigo estuda esse meteorito em seus contextos histórico, cósmico, geológico, petrológico e geoquímico lançando mão de técnicas analíticas avançadas a exemplo da análise por ativação de nêutrons, a espectroscopia de massa indutivamente acoplada a plasma e a microscopia eletrônica de varredura para melhor caracterizar as propriedades dessa massa de Fe-Ni que algum dia era parte integrante do núcleo de um objeto espacial sufcientemente grande para experimentar um processo de diferenciação química.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000100141
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892011000100141
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.25249/0375-7536.2011411141156
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Geologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Geologia
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Geology v.41 n.1 2011
reponame:Brazilian Journal of Geology
instname:Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
instacron:SBGEO
instname_str Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
instacron_str SBGEO
institution SBGEO
reponame_str Brazilian Journal of Geology
collection Brazilian Journal of Geology
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Geology - Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO)
repository.mail.fl_str_mv sbgsede@sbgeo.org.br||claudio.riccomini@gmail.com
_version_ 1752122397938417664