Geoquímica e geocronologia U-Pb (SHRIMP) de granitos da região de Peixoto de Azevedo: Província Aurífera Alta Floresta, Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Fernanda Rodrigues da
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Barros,Márcia Aparecida Sant'Ana, Pierosan,Ronaldo, Pinho,Francisco Edígio Cavalcante, Rocha,Mara Luiza Barros Pita, Vasconcelos,Bruno Rodrigo, Dezula,Samantha Evelyn Max, Tavares,Carla, Rocha,Jhonattan
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Geology
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892014000200433
Resumo: A análise de dados petrográficos, geoquímicos e geocronológicos de granitos do Domínio Peixoto de Azevedo, Mato Grosso, na porção leste da Província Aurífera Alta Floresta, conduziu ao reconhecimento de dois corpos graníticos limitados por grandes falhamentos e zonas de cisalhamento regionais. Na porção noroeste ocorre biotita granodiorito de granulação grossa, textura inequigranular a porfirítica, metaluminoso à peraluminoso, calcialcalino de alto potássio e magnesiano. Na porção sudeste da área ocorre um biotita monzogranito de granulação grossa, textura equigranular a porfiritica, levemente peraluminoso, calcialcalino de alto potássio e caráter dominantemente ferroso. Datações U-Pb (SHRIMP) mostraram que o biotita monzogranito apresenta uma idade de 1869 ± 10 Ma, similar à Suíte Intrusiva Matupá, enquanto que o biotita granodiorito apresenta idade de 1781 ± 10 Ma, que é a idade esperada para o Granito Peixoto. As duas unidades mostram padrões de elementos terras raras com enriquecimento de leves sobre pesados e anomalia negativa de Eu (LaN/YbN " 7,6 a 17,31 e Eu/Eu* entre 0,46 - 0,72 para o biotita monzogranito e LaN/YbN " 7,13 a 29,09 com razões Eu/Eu* entre 0,25 - 0,40 para o biotita granodiorito). O padrão dos elementos traço para ambos apresenta anomalias negativas de Ba, P, Ti e Nb, indicando uma evolução por fracionamento mineral e associação com fontes modificadas por subducção e envolvimento crustal. Neste trabalho, sugere-se que o monzogranito Matupá foi gerado em ambiente de margem continental ativa, num estágio maduro. Para o biotita-granodiorito Peixoto, duas hipóteses são sugeridas: (a) formação num ambiente de arco magmático mais jovem associado ao Magmatismo Colíder ou (b) gerado em ambiente extensional, relacionado à quebra do efêmero Supercontiente Columbia.
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