Tratamento Endovascular dos Aneurismas de Artéria Poplítea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Volpato,Marilia G.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Metzger,Patrick Bastos, Folino,Maria Claudia, Rossi,Fabio Henrique, Moreira,Samuel Martins, Saleh,Mohamed Hassan, Izukawa,Nilo Mitsuru, Kambara,Antonio Massamitsu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972014000400375
Resumo: Introdução: Com os recentes avanços nas técnicas endovasculares e com o surgimento de endopróteses mais flexíveis, o tratamento das lesões aneurismáticas da artéria poplítea tem se tornado mais frequente. O objetivo desse estudo foi avaliar os desfechos clínicos a curto e médio prazos do tratamento de lesões aneurismáticas da artéria poplítea com o uso de endopróteses flexíveis. Métodos: Estudo retrospectivo, longitudinal, realizado em dois centros, no período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014. Foram avaliados características populacionais, dados do procedimento e imagens radiológicas no seguimento médio de 1 ano, sendo obtidas as taxas de morbimortalidade, complicações e perviedade da endoprótese. Resultados: Treze pacientes do sexo masculino, com idade de 66 ± 9 anos, foram submetidos ao tratamento de aneurismas de artéria poplítea em 15 membros. Na avaliação do leito de deságue, a maior parte dos pacientes possuía pelo menos duas artérias da perna pérvias (92,3%). O implante do stent ocorreu no segmento médio em 57,1% e, no segmento distal da artéria poplítea, em 42,9% dos procedimentos. Foi possível realizar a revascularização da lesão-alvo em todos os casos, sendo que, em quatro membros, foi necessário o uso de dois stents. Foram utilizados 17 stents Viabahn® e 2 stents Multilayer®. Durante o seguimento de 12 meses, não ocorreram fraturas de stents. A taxa de perviedade primária foi de 53,3% e a de salvamento de membro de 100%. Conclusões: O tratamento endovascular do aneurisma de artéria poplítea demonstrou ser eficaz no seguimento de médio prazo.
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