Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000100008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A criação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) veio atender a uma necessidade urgente do governo brasileiro em melhorar o atendimento à população carente. Rapidamente as UPAs se tornaram centros de referência para tratamento da dor torácica nessa população, em decorrência da agilidade do atendimento, da disponibilidade de medicamentos de última geração e da existência de pessoal treinado. Este estudo visa a descrever o perfil e a evolução hospitalar de pacientes com síndrome coronária aguda atendidos nessas unidades e posteriormente encaminhados a um hospital terciário, onde foram tratados por angioplastia com implante de stent. MÉTODO: No período de julho a dezembro de 2009, 300 pacientes foram encaminhados das UPAs para o Hospital Santa Helena (Cabo Frio, RJ). Desses pacientes, 164 (202 lesões) foram submetidos a implante de stent e divididos em dois grupos: grupo I, formado por 86 pacientes com síndrome coronária aguda com supradesnível do segmento ST; e grupo II, formado por 78 pacientes com síndrome coronária aguda sem supradesnível do segmento ST. Os dois grupos foram comparados em relação a suas características clínicas e angiográficas e a eventos cardíacos adversos maiores hospitalares. RESULTADOS: As características clínicas e angiográficas foram similares nos dois grupos, com exceção do tabagismo. Foi obtido sucesso angiográfico em 99% dos procedimentos. O tempo médio de internação (UPA + hospital) foi de seis dias. Houve 6 eventos cardíacos adversos maiores hospitalares, 5 dos quais no grupo I e 1 no grupo II (5,8% vs. 1,3%; P = 0,60). CONCLUSÃO: O tratamento percutâneo tardio dos pacientes com síndrome coronária aguda atendidos nas UPAs é um procedimento seguro e eficaz, cursando com altas taxas de sucesso e baixos índices de complicações hospitalares. |
id |
SBHCI-1_1081b3ada54ab688ff5dee5c2c92919a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2179-83972010000100008 |
network_acronym_str |
SBHCI-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia TerciárioStentsInfarto do miocárdioRevascularização miocárdicaINTRODUÇÃO: A criação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) veio atender a uma necessidade urgente do governo brasileiro em melhorar o atendimento à população carente. Rapidamente as UPAs se tornaram centros de referência para tratamento da dor torácica nessa população, em decorrência da agilidade do atendimento, da disponibilidade de medicamentos de última geração e da existência de pessoal treinado. Este estudo visa a descrever o perfil e a evolução hospitalar de pacientes com síndrome coronária aguda atendidos nessas unidades e posteriormente encaminhados a um hospital terciário, onde foram tratados por angioplastia com implante de stent. MÉTODO: No período de julho a dezembro de 2009, 300 pacientes foram encaminhados das UPAs para o Hospital Santa Helena (Cabo Frio, RJ). Desses pacientes, 164 (202 lesões) foram submetidos a implante de stent e divididos em dois grupos: grupo I, formado por 86 pacientes com síndrome coronária aguda com supradesnível do segmento ST; e grupo II, formado por 78 pacientes com síndrome coronária aguda sem supradesnível do segmento ST. Os dois grupos foram comparados em relação a suas características clínicas e angiográficas e a eventos cardíacos adversos maiores hospitalares. RESULTADOS: As características clínicas e angiográficas foram similares nos dois grupos, com exceção do tabagismo. Foi obtido sucesso angiográfico em 99% dos procedimentos. O tempo médio de internação (UPA + hospital) foi de seis dias. Houve 6 eventos cardíacos adversos maiores hospitalares, 5 dos quais no grupo I e 1 no grupo II (5,8% vs. 1,3%; P = 0,60). CONCLUSÃO: O tratamento percutâneo tardio dos pacientes com síndrome coronária aguda atendidos nas UPAs é um procedimento seguro e eficaz, cursando com altas taxas de sucesso e baixos índices de complicações hospitalares.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000100008Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.18 n.1 2010reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972010000100008info:eu-repo/semantics/openAccessSant'Anna,Fernando MendesAlvarez,Fernando SuarezBruno,Ricardo VasconcellosBrito,Marcelo BastosMenezes,SérgioCorrea Filho,Wilson BrazBarrozo,Carlos Alberto MusselSilveira,Sérgio Luiz Côrtes dapor2012-08-07T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972010000100008Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-07T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário |
title |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário |
spellingShingle |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário Sant'Anna,Fernando Mendes Stents Infarto do miocárdio Revascularização miocárdica |
title_short |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário |
title_full |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário |
title_fullStr |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário |
title_full_unstemmed |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário |
title_sort |
Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea na vigência de síndromes coronárias agudas atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): resultados de um Centro de Cardiologia Terciário |
author |
Sant'Anna,Fernando Mendes |
author_facet |
Sant'Anna,Fernando Mendes Alvarez,Fernando Suarez Bruno,Ricardo Vasconcellos Brito,Marcelo Bastos Menezes,Sérgio Correa Filho,Wilson Braz Barrozo,Carlos Alberto Mussel Silveira,Sérgio Luiz Côrtes da |
author_role |
author |
author2 |
Alvarez,Fernando Suarez Bruno,Ricardo Vasconcellos Brito,Marcelo Bastos Menezes,Sérgio Correa Filho,Wilson Braz Barrozo,Carlos Alberto Mussel Silveira,Sérgio Luiz Côrtes da |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sant'Anna,Fernando Mendes Alvarez,Fernando Suarez Bruno,Ricardo Vasconcellos Brito,Marcelo Bastos Menezes,Sérgio Correa Filho,Wilson Braz Barrozo,Carlos Alberto Mussel Silveira,Sérgio Luiz Côrtes da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Stents Infarto do miocárdio Revascularização miocárdica |
topic |
Stents Infarto do miocárdio Revascularização miocárdica |
description |
INTRODUÇÃO: A criação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) veio atender a uma necessidade urgente do governo brasileiro em melhorar o atendimento à população carente. Rapidamente as UPAs se tornaram centros de referência para tratamento da dor torácica nessa população, em decorrência da agilidade do atendimento, da disponibilidade de medicamentos de última geração e da existência de pessoal treinado. Este estudo visa a descrever o perfil e a evolução hospitalar de pacientes com síndrome coronária aguda atendidos nessas unidades e posteriormente encaminhados a um hospital terciário, onde foram tratados por angioplastia com implante de stent. MÉTODO: No período de julho a dezembro de 2009, 300 pacientes foram encaminhados das UPAs para o Hospital Santa Helena (Cabo Frio, RJ). Desses pacientes, 164 (202 lesões) foram submetidos a implante de stent e divididos em dois grupos: grupo I, formado por 86 pacientes com síndrome coronária aguda com supradesnível do segmento ST; e grupo II, formado por 78 pacientes com síndrome coronária aguda sem supradesnível do segmento ST. Os dois grupos foram comparados em relação a suas características clínicas e angiográficas e a eventos cardíacos adversos maiores hospitalares. RESULTADOS: As características clínicas e angiográficas foram similares nos dois grupos, com exceção do tabagismo. Foi obtido sucesso angiográfico em 99% dos procedimentos. O tempo médio de internação (UPA + hospital) foi de seis dias. Houve 6 eventos cardíacos adversos maiores hospitalares, 5 dos quais no grupo I e 1 no grupo II (5,8% vs. 1,3%; P = 0,60). CONCLUSÃO: O tratamento percutâneo tardio dos pacientes com síndrome coronária aguda atendidos nas UPAs é um procedimento seguro e eficaz, cursando com altas taxas de sucesso e baixos índices de complicações hospitalares. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000100008 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000100008 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S2179-83972010000100008 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.18 n.1 2010 reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) instacron:SBHCI |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) |
instacron_str |
SBHCI |
institution |
SBHCI |
reponame_str |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbhci@sbhci.org.br |
_version_ |
1752122251944132608 |