Emprego do stent farmacológico Supralimus, com sirolimus e polímero absorvível, no tratamento de pacientes com síndrome coronária aguda submetidos a intervenção coronária percutânea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000400012 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Apesar da eficácia dos stents farmacológicos de primeira geração em reduzir a necessidade de novas intervenções, seu uso em cenários de maior complexidade, como as síndromes coronárias agudas, pode estar associado a maiores taxas de trombose. Estudos pré-clínicos têm atribuído papel central aos polímeros duráveis na gênese desses eventos adversos. O stent SupralimusTM combina uma plataforma de aço inoxidável com um polímero bioabsorvível com eluição de sirolimus. Esta análise teve por objetivo determinar a eficácia e a segurança clínica desse novo stent farmacológico no tratamento de pacientes não-selecionados com síndrome coronária aguda. MÉTODO: O Registro E-SERIES é um estudo multicêntrico e prospectivo, que inclui pacientes consecutivos tratados com SupralimusTM. Virtualmente todos os subtipos de pacientes e lesões encontram-se representados nesse registro. Toda informação pertinente ao procedimento e aos desfechos clínicos é coletada via internet, sendo os eventos adversos avaliados por comitê independente. RESULTADOS: Foram incluídos, no total, 1.263 pacientes, entre os quais 454 (35,9%) tiveram diagnóstico inicial de síndrome coronária aguda. A maioria era do sexo masculino (68,9%), com média de idade de 63 ± 11,4 anos. A incidência de diabetes melito nessa população foi elevada (36,8%). Em 6% dos casos havia trombo à angiografia pré-intervenção. Ao final do procedimento, fluxo TIMI 3 foi obtido em 96,8% dos procedimentos. A taxa de eventos cardíacos adversos na fase hospitalar foi de 1% (mortalidade de 0,4%). A taxa cumulativa de eventos cardíacos adversos maiores aos seis meses foi de 10%, com 0,4% de trombose do stent. CONCLUSÕES: Quando utilizado para tratar pacientes complexos portadores de síndrome coronária aguda, o stent farmacológico SupralimusTM demonstrou bom desempenho e segurança no seguimento de médio prazo, com baixas taxas de eventos adversos e trombose. |
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Emprego do stent farmacológico Supralimus, com sirolimus e polímero absorvível, no tratamento de pacientes com síndrome coronária aguda submetidos a intervenção coronária percutâneaDoença das coronárias/terapiaStents farmacológicosSirolimo/uso terapêuticoPolímerosINTRODUÇÃO: Apesar da eficácia dos stents farmacológicos de primeira geração em reduzir a necessidade de novas intervenções, seu uso em cenários de maior complexidade, como as síndromes coronárias agudas, pode estar associado a maiores taxas de trombose. Estudos pré-clínicos têm atribuído papel central aos polímeros duráveis na gênese desses eventos adversos. O stent SupralimusTM combina uma plataforma de aço inoxidável com um polímero bioabsorvível com eluição de sirolimus. Esta análise teve por objetivo determinar a eficácia e a segurança clínica desse novo stent farmacológico no tratamento de pacientes não-selecionados com síndrome coronária aguda. MÉTODO: O Registro E-SERIES é um estudo multicêntrico e prospectivo, que inclui pacientes consecutivos tratados com SupralimusTM. Virtualmente todos os subtipos de pacientes e lesões encontram-se representados nesse registro. Toda informação pertinente ao procedimento e aos desfechos clínicos é coletada via internet, sendo os eventos adversos avaliados por comitê independente. RESULTADOS: Foram incluídos, no total, 1.263 pacientes, entre os quais 454 (35,9%) tiveram diagnóstico inicial de síndrome coronária aguda. A maioria era do sexo masculino (68,9%), com média de idade de 63 ± 11,4 anos. A incidência de diabetes melito nessa população foi elevada (36,8%). Em 6% dos casos havia trombo à angiografia pré-intervenção. Ao final do procedimento, fluxo TIMI 3 foi obtido em 96,8% dos procedimentos. A taxa de eventos cardíacos adversos na fase hospitalar foi de 1% (mortalidade de 0,4%). A taxa cumulativa de eventos cardíacos adversos maiores aos seis meses foi de 10%, com 0,4% de trombose do stent. CONCLUSÕES: Quando utilizado para tratar pacientes complexos portadores de síndrome coronária aguda, o stent farmacológico SupralimusTM demonstrou bom desempenho e segurança no seguimento de médio prazo, com baixas taxas de eventos adversos e trombose.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000400012Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.17 n.4 2009reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972009000400012info:eu-repo/semantics/openAccessCosta Jr.,J. RibamarAbizaid,AlexandreAbizaid,AndreaArruda,José Airton deBrito Jr.,Fábio Sândoli deFeres,FaustoCosta,Ricardo A.Costantini,CostantinoPrudente,Mauricio L.Silva,Expedito Ribeiro dapor2012-08-13T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972009000400012Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-13T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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