Comparação da resposta vascular entre stents liberadores de sirolimus com diferentes doses e formas de eluição: análise com ultrassom intracoronário
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000300008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O remodelamento vascular positivo após intervenção coronária percutânea com stents farmacológicos pode estar associado a dose excessiva do fármaco antiproliferativo e/ou toxicidade local do polímero sintético. Tal fenômeno pode levar à aposição incompleta tardia das hastes do stent, atuando como fator de risco para trombose tardia/muito tardia. Objetivamos avaliar a resposta vascular secundária ao implante de stents liberadores de sirolimus com diferentes doses e formas de eluição por meio de análise seriada com ultrassom intracoronário. MÉTODO: Avaliamos 50 pacientes de baixo a moderado risco cardiovascular divididos em três grupos, de acordo com a dose de sirolimus e a forma de eluição: grupo 1, Cypher® (7,7 µg de sirolimus/mm de stent, polímero durável); grupo 2, Cypher Redox® (3,1 µg de sirolimus/mm de stent, polímero durável); e grupo 3, VESTAsyncTM (2,9 µg de sirolimus/mm de stent, sem polímero). RESULTADOS: No seguimento de 10 ± 1 meses, os stents Cypher®, Redox® e VESTAsyncTM apresentaram perda luminal tardia, respectivamente, de 0,16 ± 0,36 mm, 0,24 ± 0,33 mm e 0,37 ± 0,24 mm (P = 0,19). Na análise com ultrassom intracoronário, os stents Cypher® e Redox® apresentaram discreto remodelamento vascular positivo, traduzido pelo aumento não-significativo do volume do vaso de 0,1 ± 1,6 mm³/mm e 0,5 ± 0,6 mm³/mm, respectivamente. Por outro lado, o grupo VESTAsyncTM apresentou ausência de remodelamento vascular positivo (-0,3 ± 1,9 mm³/mm). CONCLUSÕES: Na população avaliada, não foi observada relação linear entre doses crescentes de sirolimus e remodelamento vascular positivo, sugerindo que esse fenômeno vascular pode estar relacionado à presença de um polímero sintético. |
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Comparação da resposta vascular entre stents liberadores de sirolimus com diferentes doses e formas de eluição: análise com ultrassom intracoronárioStents farmacológicosSirolimoUltrasonografia de intervençãoINTRODUÇÃO: O remodelamento vascular positivo após intervenção coronária percutânea com stents farmacológicos pode estar associado a dose excessiva do fármaco antiproliferativo e/ou toxicidade local do polímero sintético. Tal fenômeno pode levar à aposição incompleta tardia das hastes do stent, atuando como fator de risco para trombose tardia/muito tardia. Objetivamos avaliar a resposta vascular secundária ao implante de stents liberadores de sirolimus com diferentes doses e formas de eluição por meio de análise seriada com ultrassom intracoronário. MÉTODO: Avaliamos 50 pacientes de baixo a moderado risco cardiovascular divididos em três grupos, de acordo com a dose de sirolimus e a forma de eluição: grupo 1, Cypher® (7,7 µg de sirolimus/mm de stent, polímero durável); grupo 2, Cypher Redox® (3,1 µg de sirolimus/mm de stent, polímero durável); e grupo 3, VESTAsyncTM (2,9 µg de sirolimus/mm de stent, sem polímero). RESULTADOS: No seguimento de 10 ± 1 meses, os stents Cypher®, Redox® e VESTAsyncTM apresentaram perda luminal tardia, respectivamente, de 0,16 ± 0,36 mm, 0,24 ± 0,33 mm e 0,37 ± 0,24 mm (P = 0,19). Na análise com ultrassom intracoronário, os stents Cypher® e Redox® apresentaram discreto remodelamento vascular positivo, traduzido pelo aumento não-significativo do volume do vaso de 0,1 ± 1,6 mm³/mm e 0,5 ± 0,6 mm³/mm, respectivamente. Por outro lado, o grupo VESTAsyncTM apresentou ausência de remodelamento vascular positivo (-0,3 ± 1,9 mm³/mm). CONCLUSÕES: Na população avaliada, não foi observada relação linear entre doses crescentes de sirolimus e remodelamento vascular positivo, sugerindo que esse fenômeno vascular pode estar relacionado à presença de um polímero sintético.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000300008Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.17 n.3 2009reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972009000300008info:eu-repo/semantics/openAccessMaia,FelipeChamié,DanielCosta Jr.,J. RibamarFeres,FaustoAbizaid,AlexandreAbizaid,Andrea S.Costa,RicardoSiqueira,DimytriStaico,RodolfoMattos,Luiz AlbertoTanajura,Luiz FernandoCentemero,MarinellaChaves,Áurea J.Sousa,Amanda G. M. R.Sousa,J. Eduardopor2012-08-10T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972009000300008Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-10T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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