Angioplastia coronária nas indicações off-label: comparação das vias radial vs. femoral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dall'Orto,Clarissa Campo
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Lapa,Guilherme Alves, Carneiro Neto,Joaquim Davi, Carnieto,Nádia de Mendonça, Oliveira Neto,João Batista do, Mauro,Maria Fernanda Zuliani, Cristóvão,Salvador André Bavaresco, Salman,Adnan Ali, Mangione,José Armando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000200012
Resumo: INTRODUÇÃO: A via radial é objeto de interesse crescente para procedimentos diagnósticos e terapêuticos por possuir diversas vantagens, entre as quais comodidade para o paciente no pós-procedimento imediato, com retorno precoce a suas atividades, diminuição do tempo de internação, com consequente redução dos custos hospitalares, e baixo índice de complicação do sítio de punção comparativamente à via femoral, reduzindo a taxa de sangramento maior, que, por sua vez, está relacionada ao aumento do risco de morte e eventos isquêmicos MÉTODO: Análise retrospectiva de 1.807 pacientes consecutivos submetidos a angioplastia coronária percutânea (ATC) off-label entre setembro de 2006 e dezembro de 2009. Comparamos os pacientes submetidos a ATC pelas vias radial e femoral em relação às evoluções hospitalar e tardia RESULTADOS: Predominaram na via radial pacientes mais jovens, do sexo masculino, com menor complexidade angiográfica, fato que se deveu à curva de aprendizado. Houve menor taxa de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), óbito e revascularização do vasoalvo na via radial, tanto na fase hospitalar como na fase tardia, em virtude do perfil clínico-angiográfico mais favorável. A via femoral foi preditor independente de ECAM hospitalar. A curva de sobrevivência ajustada, no entanto, mostrou que a via de acesso não teve influência significativa nos eventos clínicos a longo prazo CONCLUSÃO: A técnica radial é segura na abordagem de pacientes selecionados com indicação off-label, apresentando resultados clínicos satisfatórios nas evoluções inicial e tardia.
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