Avaliação seriada por ultrassom intracoronário do suporte vascular bioabsorvível com eluição de novolimus DESolveTM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gentil Barreira de Aguiar Filho
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/T.98.2018.tde-02012018-112131
Resumo: INTRODUÇÃO: Os suportes vasculares bioabsorvíveis (SVB) surgiram com a finalidade de aumentar a segurança tardia das intervenções coronárias percutâneas (ICP). Estes dispositivos liberam o fármaco antiproliferativo no local da obstrução e são absorvidos com o passar do tempo. A utilização do ultrassom intracoronário (USIC) pode ajudar na avaliação do processo de absorção deste dispositivo. OBJETIVOS: Primário: avaliar e comparar, pelo USIC, o volume e a área da luz, do vaso e do SVB imediatamente após o implante da prótese, e, tardiamente, aos 6 e 18 meses. Objetivos secundários: avaliar e comparar, pelo USIC, o volume e área da placa imediatamente após o implante da prótese, e, tardiamente, aos 6 e 18 meses e os diâmetros do vaso, lúmen e SVB após ICP e no seguimento. Percentual de estenose e perda tardia do lúmen pela angiografia no seguimento e incidência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) até os 18 meses. MÉTODO: Trata-se de um estudo prospectivo, não randomizado com a inclusão de 20 pacientes que foram submetidos ao implante do SVB DESolve®. Foi realizado o USIC após o procedimento e aos 6 e 18 meses de seguimento. RESULTADOS: Dos 20 pacientes selecionados, um paciente recusou realizar o USCI aos 6 meses e dois não realizaram o exame aos 18 meses, sendo excluídos do estudo. Totalizando 17 pacientes analisados. A idade média foi de 58,59 ± 8,73 anos e 70,6% eram do sexo masculino. O quadro clínico predominante era de angina estável. A via de acesso preferencial foi a radial, todos os pacientes foram submetidos à pré e pós-dilatação e o sucesso angiográfico ocorreu em todos os casos. No seguimento, houve aumento significativo na área (6,41 ± 1,35 mm2 vs. 7,35 ± 1,53 mm2, p < 0,002), volume (101,19 ± 20,9 mm3 vs. 118,51 ± 26,6 mm3, p = 0,001) e diâmetros do dispositivo, pelo USIC, aos 6 meses quando comparado ao procedimento índice. Não houve alteração significativa nas áreas, nos volumes e nos diâmetros do vaso e lúmen, em qualquer comparação no seguimento. A perda tardia foi de 0,22 ± 0,30 mm aos 6 e de 0,33 ± 0,44 mm aos 18 meses. Não houve nenhum caso de reestenose angiográfica e trombose do dispositivo. No seguimento, não houve casos de ECAM. CONCLUSÕES: A ICP com a utilização do SVB DESolve® para o tratamento da doença arterial coronária não complexa demonstrou resultados promissores. Houve aumento do volume e área do dispositivo aos 6 meses e uma supressão eficaz da hiperplasia intimal sem ECAM no seguimento.
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A utilização do ultrassom intracoronário (USIC) pode ajudar na avaliação do processo de absorção deste dispositivo. OBJETIVOS: Primário: avaliar e comparar, pelo USIC, o volume e a área da luz, do vaso e do SVB imediatamente após o implante da prótese, e, tardiamente, aos 6 e 18 meses. Objetivos secundários: avaliar e comparar, pelo USIC, o volume e área da placa imediatamente após o implante da prótese, e, tardiamente, aos 6 e 18 meses e os diâmetros do vaso, lúmen e SVB após ICP e no seguimento. Percentual de estenose e perda tardia do lúmen pela angiografia no seguimento e incidência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) até os 18 meses. MÉTODO: Trata-se de um estudo prospectivo, não randomizado com a inclusão de 20 pacientes que foram submetidos ao implante do SVB DESolve®. Foi realizado o USIC após o procedimento e aos 6 e 18 meses de seguimento. RESULTADOS: Dos 20 pacientes selecionados, um paciente recusou realizar o USCI aos 6 meses e dois não realizaram o exame aos 18 meses, sendo excluídos do estudo. Totalizando 17 pacientes analisados. A idade média foi de 58,59 ± 8,73 anos e 70,6% eram do sexo masculino. O quadro clínico predominante era de angina estável. A via de acesso preferencial foi a radial, todos os pacientes foram submetidos à pré e pós-dilatação e o sucesso angiográfico ocorreu em todos os casos. No seguimento, houve aumento significativo na área (6,41 ± 1,35 mm2 vs. 7,35 ± 1,53 mm2, p < 0,002), volume (101,19 ± 20,9 mm3 vs. 118,51 ± 26,6 mm3, p = 0,001) e diâmetros do dispositivo, pelo USIC, aos 6 meses quando comparado ao procedimento índice. Não houve alteração significativa nas áreas, nos volumes e nos diâmetros do vaso e lúmen, em qualquer comparação no seguimento. A perda tardia foi de 0,22 ± 0,30 mm aos 6 e de 0,33 ± 0,44 mm aos 18 meses. Não houve nenhum caso de reestenose angiográfica e trombose do dispositivo. No seguimento, não houve casos de ECAM. CONCLUSÕES: A ICP com a utilização do SVB DESolve® para o tratamento da doença arterial coronária não complexa demonstrou resultados promissores. Houve aumento do volume e área do dispositivo aos 6 meses e uma supressão eficaz da hiperplasia intimal sem ECAM no seguimento. INTRODUCTION: The bioresorbable vascular scaffolds (BVS) emerged in order to increase late safety of percutaneous coronary interventions (PCI). These devices release the antiproliferative drug to the site of obstruction and are absorbed over time. The use of intravascular ultrasound (IVUS) can help in the evaluation of this device absorption process. OBJECTIVES: The primary endpoint was to evaluate and compare, through IVUS, the volume and the area of the lúmen, the vessel and the device immediately after its implantation, and later at 6 and 18 months. The secondary endpoints were to evaluate and compare, through IVUS, the volume and the area of the plaque immediately after its implantation, and later at 6 and 18 months and diameters of the vessel, lúmen and BVS after PCI and at follow-up. Percentage of stenosis and late lúmen loss by angiography and incidence of major adverse cardiac events (MACE) up to 18 months. METHOD: This is a prospective, non-randomized study, with the inclusion of 20 patients who underwent implantation of DESolveTM. IVUS was performed after the procedure and at 6 and 18 months of follow-up. RESULTS: Of the 20 patients selected, one patient refused to perform the USCI at 6 months and two did not undergo the exam at 18 months and were excluded from the study. In total, 17 patients were analyzed. The average age was 58.59 ± 8.73 years and 70,6% were male. The most common clinical presentation was stable angina. The preferred vascular acess was to radial, all patients underwent pre- and post-dilation and angiographic success occurred in all cases. At follow-up there was a significant increase in area (6,41 ± 1,35 mm2 vs. 7,35 ± 1,53 mm2, p < 0,002), volume (101,19 ± 20,9 mm3 vs. 118,51 ± 26,6 mm3, p = 0,001) and diameters of the device, by IVUS, at 6 months when compared to the index procedure. There was no significant change in the areas, volumes and diameters of the vessel and lúmen, in any comparison at follow-up. The late loss was 0,22 ± 0,30 mm at 6 and 0,33 ± 0,44 mm at 18 months. There were no cases of restenosis and scaffold thrombosis. During follow-up there was no case of MACE. CONCLUSIONS: PCI with the use of DESolve scaffold for the treatment of non-complex coronary artery disease has shown promising results. There was an increase in the volume and area of the device at 6 months and an effective suppression of intimal hyperplasia without MACE at follow-up. https://doi.org/10.11606/T.98.2018.tde-02012018-112131info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:03:54Zoai:teses.usp.br:tde-02012018-112131Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T11:59:27.049912Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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