Experiência inicial com o sistema de reversão de fluxo em pacientes submetidos a angioplastia carotídea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Metzger,Patrick Bastos
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Moreira,Samuel Martins, Izukawa,Nio Mitsuru, Angelieri,Fernanda Maria Resegue, Colli,Marcelo Bueno de Oliveira, Novero,Eduardo Rafael, Soares,Leandro Cordeiro, Fontes,Deo Cesar Carneiro, Jordão,Eduardo da Silva, Almeida,Bruno Lorenção de, Cano,Manoel Nicolas, Petisco,Ana Claudia Gomes, Saleh,Mohamed Hassan, Barbosa,José Eduardo Martins, Kambara,Antonio Massamitsu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000200016
Resumo: INTRODUÇÃO: O tratamento endovascular da doença aterosclerótica carotídea vem evoluindo continuamente, embora possam ocorrer complicações embólicas ou isquêmicas, mesmo com o uso dos sistemas de proteção cerebral. Este estudo teve como objetivo avaliar os resultados de uma série inicial de pacientes que utilizaram o sistema de reversão de fluxo durante angioplastia carotídea. MÉTODOS: Estudo prospectivo, não-randomizado, não-controlado, realizado em um único centro. Foram incluídos pacientes assintomáticos com lesão > 70% ou sintomáticos com lesão > 50% em artéria carótida interna. Foi utilizado o sistema de reversão de fluxo, com pré-dilatação em casos selecionados e uso de stents de células abertas em todos os casos. Avaliou-se a ocorrência de acidentes vasculares encefálicos (AVEs) maiores e menores, ataques isquêmicos transitórios (AITs), infarto agudo do miocárdio (IAM) e óbito até 30 dias pós-procedimento. RESULTADOS: Entre setembro de 2010 e fevereiro de 2011 foram realizadas angioplastias carotídeas em 17 pacientes, a maioria do sexo masculino (70,6%), com média de idade de 66,7 ± 8 anos, sendo 17,6% diabéticos. Cerca de metade dos pacientes era sintomática, 5 pacientes tinham história de AVE prévio (29,4%) e 3, de AIT (17,7%) prévio. Sucesso técnico foi obtido em 100% dos casos. Houve um caso de óbito (5,9%), 24 horas após o procedimento, em paciente de alto risco cirúrgico tratado na fase evolutiva de IAM por apresentar AITs de repetição. Não ocorreram casos de AVE maior ou menor ou AIT durante o período de acompanhamento. CONCLUSÕES: Neste estudo, o sistema de reversão de fluxo mostrou ser eficiente e seguro em pacientes submetidos a angioplastia carotídea.
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