Perfil de segurança dos stents farmacológicos nas síndromes coronárias agudas: dados do Registro INCOR

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos,Carlos Augusto Homem de Magalhães
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Ribeiro,Expedito E., Lemos,Pedro A., Falcão,João L., Spadaro,Andre G., Kajita,Luiz J., Esteves Filho,Antonio, Perin,Marco A., Horta,Pedro E., Gama,Marcus N., Marchiori,Gilberto, Martinez,Eulógio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000300008
Resumo: FUNDAMENTOS: Os stents farmacológicos constituem um grande avanço no tratamento da doença coronária. No entanto, seu emprego nas síndromes coronárias agudas tem sido objeto de intensa discussão científica. MÉTODO: Entre maio de 2002 e setembro de 2006, 910 pacientes consecutivos foram tratados com implante de pelo menos um stent farmacológico e incluídos na presente análise. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo estável (635 portadores de angina estável) e grupo agudo (275 pacientes com síndrome coronária aguda sem supra de ST). Analisamos as características clínicas e angiográficas e a ocorrência tardia de eventos adversos. RESULTADOS: As características clínicas foram semelhantes, exceto pela maior freqüência de tabagistas nos instáveis e de intervenção percutânea prévia nos estáveis. Após 588 dias (mediana do seguimento), os grupos, estável e agudo, tiveram índices semelhantes de reinfarto (2,8% vs. 5,0%; p = 0,1), revascularização do vaso-alvo (6,0% vs. 7,7%; p = 0,4), óbito (4,5% vs. 6,5%; p = 0,2) e eventos cardíacos maiores combinados (9,9% vs. 11,9%; p = 0,4), respectivamente. No entanto, a ocorrência de trombose foi significativamente mais freqüente nos pacientes com quadros coronários agudos (1,4% vs. 4,4%; p = 0,02), principalmente pela ocorrência de trombose ao longo do primeiro ano após implante (1,1% vs. 4,4%; p = 0,01). CONCLUSÃO: Os stents farmacológicos demonstraram bom perfil de segurança nos pacientes com síndromes coronárias agudas em relação àqueles portadores de quadros clínicos estáveis, apesar da maior ocorrência de trombose tardia do stent.
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