Evolução clínica de pacientes com lesões de tronco de coronária esquerda não-protegido submetidos a angioplastia coronária com implante de stents farmacológicos

Bibliographic Details
Main Author: Costantini,Costantino R.
Publication Date: 2011
Other Authors: Zanuttini,Daniel, Denk,Marcos A., Tarbine,Sergio G., Santos,Marcelo F., Oliveira,Eduardo F., Bubna,Marcos H., Rocha,José F., Barbosa,Marcos J., Costantini,Costantino O.
Format: Article
Language: por
Source: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
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Summary: INTRODUÇÃO: Recentemente a intervenção coronária percutânea (ICP) com stents farmacológicos (SFs) tem se mostrado uma opção viável em pacientes selecionados com lesão de tronco de coronária esquerda não-protegido (TCE-NP). Este estudo teve como objetivo avaliar a efetividade e a segurança da ICP com SFs em lesões de TCE-NP da prática diária, analisando a ocorrência combinada de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) a longo prazo. MÉTODOS: Foram tratados 142 pacientes consecutivos, com média de seguimento clínico de 917 ± 743 dias. A decisão de utilizar um ou dois stents e inibidor da glicoproteína IIb/IIIa ficou a critério do operador. Angiografia coronária no seguimento não foi realizada de rotina, mas deixada a critério clínico. RESULTADOS: A média de idade foi de 67,5 ± 16 anos, três quartos dos pacientes eram do sexo masculino, 29% eram portadores de diabetes e 39% apresentavam angina instável. Foram utilizados 2,75 ± 1,25 stents por paciente. Lesões com comprometimento da bifurcação foram identificadas em 90,1% e as técnicas mais frequentemente utilizadas foram o provisional stent em 36% e o small crush em 29% dos pacientes. Ultrassom intracoronário foi realizado em 92,3% dos pacientes, e reintervenção ocorreu em 21,3% dos stents, por apresentarem aposição incompleta de suas hastes após o implante. ECAM na evolução tardia ocorreram em 15,4%, óbito cardíaco ocorreu em 3,6%, revascularização do vaso-alvo em 11,2% e trombose definitiva/ provável do stent em 1,4%. CONCLUSÕES: A ICP com SFs em lesões de TCE-NP neste estudo mostrou ser segura e eficaz na evolução tardia, com baixas taxas de óbito cardíaco e de trombose do stent.
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