Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea primária versus de resgate
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000200009 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Dificuldades de acesso em tempo hábil a centros que oferecem intervenção coronária percutânea (ICP) primária fazem com que a trombólise química seja a modalidade de reperfusão predominante em pacientes com infarto com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) no Brasil. Nesse cenário, a ICP de resgate torna-se importante opção para pacientes com insucesso na reperfusão. Comparamos os desfechos hospitalares dessas duas modalidades de ICP no IAMCSST. MÉTODOS: Entre agosto de 2006 e outubro de 2012, pacientes consecutivos do Registro Angiocardio, com IAMCSST, foram submetidos a ICP primária ou de resgate. Foi comparada a incidência de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores (ECCAM) hospitalares. RESULTADOS: Avaliamos 801 pacientes submetidos a ICP primária (n = 599) ou a ICP de resgate (n = 202). No grupo ICP de resgate foi observada menor frequência de trombos, oclusões totais, fluxo TIMI 0/1 pré-procedimento e presença de circulação colateral. O emprego de stents foi similar, assim como a taxa de sucesso do procedimento (91,7% vs. 90,6%; P = 0,75). A incidência de ECCAM (6,3% vs. 6,9%; P = 0,89), óbito (4% vs. 4%; P > 0,99), acidente vascular cerebral (0,3% vs. 0; P = 0,99) e reinfarto (2,7% vs. 3%; P > 0,99) não diferiu entre os grupos. Na análise multivariada, dislipidemia [odds ratio (OR) 2,190, intervalo de confiança de 95% (IC 95%) 1,14-4,16; P = 0,01], classe funcional Killip III ou IV (OR 7,494, IC 95% 3,90-14,31; P < 0,01) e lesões com calcificação moderada/acentuada (OR 2,852, IC 95% 1,39-5,62; P < 0,01) foram as variáveis que melhor explicaram os ECCAM hospitalares. CONCLUSÕES: Neste registro contemporâneo, a ICP de resgate obteve resultados hospitalares similares aos da ICP primária. |
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Desfechos hospitalares em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea primária versus de resgateInfarto do miocárdioAngioplastiaStentsTerapia trombolíticaINTRODUÇÃO: Dificuldades de acesso em tempo hábil a centros que oferecem intervenção coronária percutânea (ICP) primária fazem com que a trombólise química seja a modalidade de reperfusão predominante em pacientes com infarto com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) no Brasil. Nesse cenário, a ICP de resgate torna-se importante opção para pacientes com insucesso na reperfusão. Comparamos os desfechos hospitalares dessas duas modalidades de ICP no IAMCSST. MÉTODOS: Entre agosto de 2006 e outubro de 2012, pacientes consecutivos do Registro Angiocardio, com IAMCSST, foram submetidos a ICP primária ou de resgate. Foi comparada a incidência de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores (ECCAM) hospitalares. RESULTADOS: Avaliamos 801 pacientes submetidos a ICP primária (n = 599) ou a ICP de resgate (n = 202). No grupo ICP de resgate foi observada menor frequência de trombos, oclusões totais, fluxo TIMI 0/1 pré-procedimento e presença de circulação colateral. O emprego de stents foi similar, assim como a taxa de sucesso do procedimento (91,7% vs. 90,6%; P = 0,75). A incidência de ECCAM (6,3% vs. 6,9%; P = 0,89), óbito (4% vs. 4%; P > 0,99), acidente vascular cerebral (0,3% vs. 0; P = 0,99) e reinfarto (2,7% vs. 3%; P > 0,99) não diferiu entre os grupos. Na análise multivariada, dislipidemia [odds ratio (OR) 2,190, intervalo de confiança de 95% (IC 95%) 1,14-4,16; P = 0,01], classe funcional Killip III ou IV (OR 7,494, IC 95% 3,90-14,31; P < 0,01) e lesões com calcificação moderada/acentuada (OR 2,852, IC 95% 1,39-5,62; P < 0,01) foram as variáveis que melhor explicaram os ECCAM hospitalares. CONCLUSÕES: Neste registro contemporâneo, a ICP de resgate obteve resultados hospitalares similares aos da ICP primária.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2013-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000200009Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.21 n.2 2013reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972013000200009info:eu-repo/semantics/openAccessGanassin,Fabio PeixotoCantarelli,Marcelo José de CarvalhoCastello Jr.,Hélio JoséGonçalves,RosalyRibeiro,Evandro Karlo PracchiaGuimarães,João Batista de FreitasGioppato,SilvioVardi,Julio Cesar FranciscoAlmeida,Leonardo Cao CambraNavarro,Ednelson CunhaNoronha,Higo CunhaFarinazzo,Marcelo MendesConforti,ThomasCoelho,Leonardo dos SantosAlmeida,Roberto Simões depor2014-04-30T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972013000200009Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2014-04-30T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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