Stents farmacológicos versus não-farmacológicos para o tratamento de pacientes uniarteriais portadores de lesão em artéria descendente anterior: seguimento clínico de dois anos
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000100007 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O tratamento percutâneo com cateter-balão e stents não-farmacológicos (SNF) de lesões na artéria descendente anterior (DA), quando comparado ao tratamento das outras artérias epicárdicas, freqüentemente cursa com taxas maiores de reestenose, comprometendo o resultado tardio da abordagem percutânea. OBJETIVO: Comparar a segurança e a eficácia tardia dos stents farmacológicos (SF) versus os SNF no tratamento de lesões únicas na DA. MÉTODO: Entre junho de 2002 e junho de 2003, 166 pacientes com lesão única em DA foram tratados com SF e comparados a uma coorte histórica de 141 pacientes tratados com SNF sob os mesmos critérios de inclusão/exclusão. Seguimento clínico tardio (aproximadamente dois anos) foi obtido em todos os pacientes. Objetivou-se comparar a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), definidos como morte cardíaca, infarto do miocárdio e revascularização da lesão-alvo (RLA), entre os dois grupos. RESULTADOS: Os grupos não diferiram quanto às características basais. O sucesso do procedimento foi obtido em todos os casos, não havendo eventos maiores na fase intra-hospitalar. Ao final de dois anos, 95,7% dos pacientes tratados com SF e 73,7% dos que receberam SNF estavam livres de ECAM (p < 0,0001). RLA ocorreu em 15,6% e 1,2% dos pacientes tratados com SNF e SF, respectivamente (p < 0,0001). Ainda que não significativa, a mortalidade cardíaca foi maior no grupo que recebeu SNF, comparativamente ao que recebeu SF (6,38% vs. 1,81%, respectivamente; p = 0,07). CONCLUSÃO: O implante de SF para o tratamento de lesões únicas na DA mostrou-se superior ao de SNF, reduzindo de forma significativa a taxa de ECAM, sobretudo a necessidade de nova RLA. |
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