Sobrevivência a médio prazo e estado funcional de pacientes com estenose valvar aórtica grave submetidos a implante transcateter da válvula aórtica
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000400004 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O procedimento de implante transcateter da válvula aórtica (TAVI, do inglês transcatheter aortic valve implantation) representa opção de tratamento em pacientes com estenose valvar aórtica (EA) com risco cirúrgico elevado ou proibitivo. Relatamos nossa experiência usando o sistema autoexpansível Medtronic CoreValve®. MÉTODOS: No período de 2009 a 2013, 51 pacientes consecutivos com EA grave sintomática e risco cirúrgico alto ou proibitivo foram submetidos ao TAVI. Os resultados foram analisados de acordo com os critérios Valve Academic Research Consortium (VARC) -2. RESULTADOS: A média de idades dos pacientes foi 82 ± 6 anos, 49% eram do sexo feminino, 19% diabéticos, 21% tinham insuficiência renal e o EuroSCORE logístico foi 17,4 ± 11,4%. O sucesso do dispositivo foi alcançado em 84,3%. Todos os pacientes tiveram diminuição significativa dos gradientes transaórticos, que foi mantida ao longo do tempo. A internação hospitalar foi de 6 dias (intervalo interquartil: 5-8,8). A mortalidade intra-hospitalar e aos 30 dias foi 7,8% e 9,8%, respectivamente. Implante de marca-passo permanente foi necessário em 32,6% dos casos; acidente cerebrovascular isquêmico ocorreu em 3,9%; e complicações vasculares maiores em 6% dos pacientes. A sobrevivência aos 6 meses e em 1 ano foi 86,3% e 84,4%, respectivamente. A classe funcional NYHA melhorou significativamente após o TAVI e permaneceu baixa no seguimento de médio prazo. CONCLUSÕES: Nesta experiência preliminar, o tratamento de pacientes com EA e risco cirúrgico alto ou proibitivo com TAVI, usando o sistema autoexpansível CoreValve®, foi considerado viável e seguro, e levou à melhoria sustentável dos sintomas cardíacos. Após a superação dos riscos iniciais de morte e de acidente cerebrovascular, o procedimento garantiu um bom resultado clínico, no longo prazo. |
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Sobrevivência a médio prazo e estado funcional de pacientes com estenose valvar aórtica grave submetidos a implante transcateter da válvula aórticaEstenose da valva aórticaImplante de prótese de valva cardíacaResultado de tratamentoINTRODUÇÃO: O procedimento de implante transcateter da válvula aórtica (TAVI, do inglês transcatheter aortic valve implantation) representa opção de tratamento em pacientes com estenose valvar aórtica (EA) com risco cirúrgico elevado ou proibitivo. Relatamos nossa experiência usando o sistema autoexpansível Medtronic CoreValve®. MÉTODOS: No período de 2009 a 2013, 51 pacientes consecutivos com EA grave sintomática e risco cirúrgico alto ou proibitivo foram submetidos ao TAVI. Os resultados foram analisados de acordo com os critérios Valve Academic Research Consortium (VARC) -2. RESULTADOS: A média de idades dos pacientes foi 82 ± 6 anos, 49% eram do sexo feminino, 19% diabéticos, 21% tinham insuficiência renal e o EuroSCORE logístico foi 17,4 ± 11,4%. O sucesso do dispositivo foi alcançado em 84,3%. Todos os pacientes tiveram diminuição significativa dos gradientes transaórticos, que foi mantida ao longo do tempo. A internação hospitalar foi de 6 dias (intervalo interquartil: 5-8,8). A mortalidade intra-hospitalar e aos 30 dias foi 7,8% e 9,8%, respectivamente. Implante de marca-passo permanente foi necessário em 32,6% dos casos; acidente cerebrovascular isquêmico ocorreu em 3,9%; e complicações vasculares maiores em 6% dos pacientes. A sobrevivência aos 6 meses e em 1 ano foi 86,3% e 84,4%, respectivamente. A classe funcional NYHA melhorou significativamente após o TAVI e permaneceu baixa no seguimento de médio prazo. CONCLUSÕES: Nesta experiência preliminar, o tratamento de pacientes com EA e risco cirúrgico alto ou proibitivo com TAVI, usando o sistema autoexpansível CoreValve®, foi considerado viável e seguro, e levou à melhoria sustentável dos sintomas cardíacos. Após a superação dos riscos iniciais de morte e de acidente cerebrovascular, o procedimento garantiu um bom resultado clínico, no longo prazo.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000400004Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.21 n.4 2013reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972013000400004info:eu-repo/semantics/openAccessCandiello,AlfonsinaCura,FernandoAlbertal,MarianoPadilla,Lucio T.Nau,GerardoCastro,FlorenciaRonderos,RicardoAvegliano,GustavoNavia,DanielBelardi,Jorgepor2015-06-23T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972013000400004Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2015-06-23T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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