Farmacoterapia antitrombótica intra-hospitalar e aos seis meses após intervenção coronária percutânea primária: Análise do Registro da Prática Clínica em Síndrome Coronária Aguda (ACCEPT)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rinaldi,Fábio Salerno
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Andrade,Pedro Beraldo de, Andrade,Mônica Vieira Athanazio de, Mattos,Luiz Alberto, Santucci,Eliana Vieira, Cavalcante,Margaret Assad, Polanczyk,Carisi Anne, Ritt,Luiz Eduardo Fonteles, Nunes,Paulo Márcio Sousa, Giopatto,Silvio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000100008
Resumo: INTRODUÇÃO: O registro ACCEPT foi idealizado com o propósito de identificar a incorporação de evidências no tratamento da síndrome coronária aguda. O objetivo da presente análise é descrever a terapia antitrombótica adotada no tratamento de pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) primária em centros participantes desse projeto nacional. MÉTODOS: Avaliamos o subgrupo de pacientes submetidos a ICP primária, aferindo as variáveis relacionadas às características demográficas bem como à prescrição de intervenções baseadas em evidências, com enfoque na farmacoterapia antitrombótica hospitalar e aos 6 meses de seguimento. RESULTADOS: No período de agosto de 2010 a dezembro de 2011 foram avaliados 588 pacientes com média de idade de 61,8 ± 12,3 anos, 75,2% pertencentes ao sexo masculino e 24,1% portadores de diabetes melito. A terapia antiplaquetária dupla mais comumente administrada foi a associação ácido acetilsalicílico (AAS) e clopidogrel. Heparina não-fracionada e enoxaparina foram a terapêutica anticoagulante predominante durante e após o término do procedimento, respectivamente. Comparativamente à prescrição na fase intra-hospitalar, constatou-se, aos 6 meses de seguimento, queda significativa da taxa de pacientes em uso de AAS (98,3% vs. 93,9%; P < 0,0001) e clopidogrel (95,4% vs. 67,7%; P < 0,0001). CONCLUSÕES: No registro ACCEPT, elevado porcentual de prescrição hospitalar de terapia antiplaquetária dupla foi observado em pacientes submetidos a ICP primária, notadamente da associação AAS e clopidogrel, com redução inadvertida do último aos 6 meses de seguimento, motivando esforços para adequação das práticas fundamentadas por evidências.
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