Resultados imediatos e tardios do implante de stents farmacológicos para o tratamento de bifurcações: comparação entre as estratégias de um stent versus dois stents
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000400009 |
Resumo: | FUNDAMENTOS: Os stents farmacológicos reduziram a necessidade de nova revascularização nas lesões bifurcadas. Entretanto, o seguimento tardio e a estratégia mais adequada (um stent vs. dois stents) não estão bem estabelecidos. MÉTODO: No período de junho de 2002 a dezembro de 2006, 156 pacientes consecutivos com lesões envolvendo bifurcações foram tratados com implante de stents farmacológicos. Comparou-se a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) combinados - óbito, infarto e revascularização do vaso-alvo (RVA) - e a incidência de trombose do stent conforme a estratégia (um stent: ramo principal vs. dois stents: ramos principal e lateral). RESULTADOS: A média das idades foi de 64 ± 12 anos, 75,6% eram do sexo masculino e 28,8%, diabéticos. O seguimento médio foi de 2,4 ± 1,3 anos. Utilizou-se a estratégia com um stent em 67,3% dos pacientes. Bifurcações verdadeiras ocorreram em 64,7% dos casos. A estratégia de dois stents foi adotada em 32,7% dos casos (crush: 14,7%; cullote: 3,2%; T-stent: 10,3%; simultaneous kissing stent: 3,8%; V-stent: 0,6%). Kissing balloon final foi utilizado em 85,9% dos casos. A sobrevida livre de ECAM estimada foi de 95% na estratégia com um stent vs. 86% com dois stents (teste do log-rank, p = 0,03). A análise multivariada identificou o uso de dois stents como único preditor independente de ECAM (OR: 2,82; IC 95%: 1,047,68; p = 0,04). A taxa de trombose no emprego de um stent em comparação com dois stents foi de 1,9% vs. 3,9% (p = 0,6). CONCLUSÕES: O emprego dos stents farmacológicos nas bifurcações apresenta baixas taxas de eventos combinados no seguimento tardio. O uso de dois stents associou-se a maior taxa de ECAM, embora constitua um subgrupo de maior complexidade. |
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Resultados imediatos e tardios do implante de stents farmacológicos para o tratamento de bifurcações: comparação entre as estratégias de um stent versus dois stentsStents farmacológicosAngioplastia transluminal percutânea coronária/métodosResultado de tratamentoEstenose coronária/terapiaFUNDAMENTOS: Os stents farmacológicos reduziram a necessidade de nova revascularização nas lesões bifurcadas. Entretanto, o seguimento tardio e a estratégia mais adequada (um stent vs. dois stents) não estão bem estabelecidos. MÉTODO: No período de junho de 2002 a dezembro de 2006, 156 pacientes consecutivos com lesões envolvendo bifurcações foram tratados com implante de stents farmacológicos. Comparou-se a taxa de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) combinados - óbito, infarto e revascularização do vaso-alvo (RVA) - e a incidência de trombose do stent conforme a estratégia (um stent: ramo principal vs. dois stents: ramos principal e lateral). RESULTADOS: A média das idades foi de 64 ± 12 anos, 75,6% eram do sexo masculino e 28,8%, diabéticos. O seguimento médio foi de 2,4 ± 1,3 anos. Utilizou-se a estratégia com um stent em 67,3% dos pacientes. Bifurcações verdadeiras ocorreram em 64,7% dos casos. A estratégia de dois stents foi adotada em 32,7% dos casos (crush: 14,7%; cullote: 3,2%; T-stent: 10,3%; simultaneous kissing stent: 3,8%; V-stent: 0,6%). Kissing balloon final foi utilizado em 85,9% dos casos. A sobrevida livre de ECAM estimada foi de 95% na estratégia com um stent vs. 86% com dois stents (teste do log-rank, p = 0,03). A análise multivariada identificou o uso de dois stents como único preditor independente de ECAM (OR: 2,82; IC 95%: 1,047,68; p = 0,04). A taxa de trombose no emprego de um stent em comparação com dois stents foi de 1,9% vs. 3,9% (p = 0,6). CONCLUSÕES: O emprego dos stents farmacológicos nas bifurcações apresenta baixas taxas de eventos combinados no seguimento tardio. O uso de dois stents associou-se a maior taxa de ECAM, embora constitua um subgrupo de maior complexidade.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2008-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000400009Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.16 n.4 2008reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972008000400009info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida,Breno OliveiraMagalhães,Marco AurélioBrito Jr.,Fábio Sândoli deAbizaid,AlexandreNascimento,Tereza C.Gomes,IvanisePerin,Marco A.por2012-08-14T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972008000400009Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-14T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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