Experiência inicial em málaga (Espanha) com prótese aórtica CoreValve para tratamento de estenose aórtica sintomática grave

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hernández-García,José M.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Muñoz García,Antonio J., Alonso-Briales,Juan H., Jiménez-Navarro,Manuel F., Domínguez-Franco,Antonio J., Rodríguez-Bailón,Isabel, Hernández,Paula, Olalla-Mercadé,Eduardo, Teresa-Galván,Eduardo de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000200008
Resumo: INTRODUÇÃO: A prevalência de estenose aórtica grave vem crescendo em decorrência do aumento da expectativa de vida. Alguns pacientes não se beneficiam do tratamento cirúrgico por causa das comorbidades associadas. Apresentamos os resultados de nossa experiência no tratamento percutâneo da estenose aórtica. MÉTODO: Estudo prospectivo, realizado entre abril de 2008 e fevereiro de 2009, em que 31 pacientes consecutivos com estenose aórtica grave sintomática e que apresentavam alto risco cirúrgico foram tratados com a prótese aórtica CoreValve. Todos os procedimentos foram realizados com anestesia local. Em 29 casos a via de acesso foi a artéria femoral, com introdutor 18 F, a punção femoral foi fechada com Prostar 10 F, e em 2 pacientes a artéria subclávia esquerda foi a via de acesso. RESULTADOS: A média de idade foi de 77,8 ± 8,9 anos e o EuroSCORE logístico médio foi de 17,5 ± 12,6%. O sucesso do implante foi de 100%. O gradiente de pico a pico após o implante desapareceu. Nenhum paciente apresentou insuficiência aórtica residual > grau 2 de Sellers. A mortalidade aos 30 dias foi de 3,2%. Foram necessários marca-passos definitivos em 31% dos pacientes. Depois de acompanhamento médio de 154 ± 90 dias, foram registrados 4 óbitos (1 morte súbita e 3 por causas não-cardíacas). CONCLUSÕES: O implante percutâneo da prótese aórtica Core-Valve como tratamento alternativo da estenose aórtica grave em pacientes com alto risco cirúrgico é factível e seguro, com elevada taxa de êxito no procedimento e porcentual de complicações abaixo do esperado em função do risco cirúrgico estimado com o EuroSCORE.
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