Resultados da intervenção coronária percutânea primária em pacientes do Sistema Único de Saúde e da saúde suplementar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000300010 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) primária é a mais eficaz técnica de reperfusão no infarto agudo do miocárdio (IAM) e seu sucesso depende de múltiplos fatores. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil e comparar os resultados hospitalares da ICP primária entre os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da saúde suplementar (SS). MÉTODOS: Entre 2006 e 2010, 493 pacientes foram submetidos a ICP primária, sendo 220 tratados pelo SUS e 273, pela SS. A técnica e a escolha do material ficaram a cargo dos operadores. RESULTADOS: O grupo SUS tinha maior número de pacientes Killip > I. Doença coronária multiarterial, fluxo coronário pré-procedimento TIMI 0/1 e presença de colaterais para o vaso tratado não diferiram entre os grupos. O grupo SS utilizou mais cateteres de aspiração de trombos (10% vs. 20,8%; P < 0,01) e inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (24,1% vs. 36,6%; P < 0,01). Não houve diferença em relação ao tempo porta-balão (62,3 minutos vs. 64,2 minutos; P = 0,91). Para os pacientes encaminhados de outros hospitais, no entanto, o tempo de transferência foi maior no SUS (400,8 minutos vs. 262,4 minutos; P < 0,01). O sucesso da ICP e a ocorrência de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares maiores (ECCAM) não diferiram entre os grupos (6,3% vs. 6,2%; P = 0,1). Idade, Killip III/IV e tempo de transferência foram as variáveis que melhor explicaram a ocorrência de ECCAM. CONCLUSÕES: As diferenças nos perfis clínico, angiográfico e do procedimento dos pacientes submetidos a ICP primária, atendidos pelo SUS e pela SS, não tiveram impacto nos ECCAM. O tempo de transferência, entretanto, elevado nos dois grupos e maior no grupo SUS, mostrou ser preditor independente de eventos adversos. |
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