Reparação vascular após implante de stents não-farmacológicos e farmacológicos em modelo experimental de fibroateroma de capa fina em coelhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Echeverri,Dario
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Purushothaman,K-Raman, Moreno,Pedro R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972008000400018
Resumo: FUNDAMENTOS: A resposta de reparação vascular é um importante fator no desenvolvimento de reestenose e trombose no stent. O presente estudo foi planejado para avaliar a reparação vascular com stents não-farmacológicos (SNF) comparados a stents com liberação de everolimus (SLE) e de beta-estradiol (SLB) em um modelo experimental de fibroateroma de capa fina (FACF) em animais com aterosclerose crônica. MÉTODO: Foram analisados 16 coelhos hipercolesterolêmicos da raça Nova Zelândia acompanhados por quatro anos. Desses animais, 6 receberam SNF, 5 receberam SLE e 5, SLB (Guidant, Santa Clara, Califórnia, Estados Unidos). Um stent com polímero também foi implantado em cada animal. RESULTADOS: Análises histológicas realizadas aos 28 dias, comparando FACF de novo com FACF com implante de SNF, SLE e SLB, demonstraram que os stents com polímero induziram escores mais altos de fibrina e hemorragia. Os SLB induziram escores mais altos de inflamação e fibrina e escores mais baixos de endotelização. Os SLE induziram escores mais altos de inflamação, fibrina e hemorragia. SLB e SLE induziram escores de reparação semelhantes. A porcentagem das áreas de colágeno tipo I foi semelhante nos quatro tipos de stents. A porcentagem das áreas de colágeno tipo III foi mais alta com SNF quando comparados ao polímero e aos stents farmacológicos. CONCLUSÃO: Os stents farmacológicos estão associados a inflamação reduzida, mas crescente, deposição de fibrina e hemorragia, que parecem estar relacionadas aos efeitos vasculares do polímero.
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