Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000200014 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Cerca de 30% dos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva têm uma obstrução dinâmica do trato de saída do ventrículo esquerdo (TSVE). Pacientes sintomáticos são tratados com agentes inotrópicos negativos, entretanto alguns pacientes não respondem à terapia medicamentosa. A miectomia cirúrgica foi, até a década de 1990, o tratamento padrão para esses pacientes. A ablação septal percutânea com álcool (ASA) foi introduzida como terapia alternativa menos invasiva. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução clínica de pacientes submetidos a ASA em nosso centro MÉTODO: Foram incluídos sete pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, analisando-se os sintomas, os gradientes intraventriculares e a qualidade de vida antes e depois da ASA. O acompanhamento médio foi de 3,3 ± 1,8 anos RESULTADOS: Houve melhora significativa da classe da New York Heart Association (NYHA) durante o acompanhamento clínico. O gradiente médio do TSVE antes da ASA, em repouso, foi de 67 ± 22 mmHg, e com a manobra de Valsalva foi de 131 ± 27 mmHg. Na evolução tardia, o gradiente médio do TSVE, em repouso, foi de 33 ± 37 mmHg e com a manobra de Valsalva, 37 ± 47 mmHg. O consumo máximo de oxigênio foi de 14,7 ml/min antes da ASA e durante o acompanhamento aumentou para 25,4 ml/min CONCLUSÃO: Em nosso estudo, a ASA foi um tratamento seguro e eficaz para a cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, propiciando alívio substancial dos sintomas e da obstrução do trato de saída, e melhora da capacidade de exercício e da qualidade de vida, com baixas taxas de complicações. |
id |
SBHCI-1_dd6302c622a0acdfaee114c849212bbc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2179-83972010000200014 |
network_acronym_str |
SBHCI-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutivaCardiomiopatia hipertróficaTécnicas de ablaçãoTerapias complementaresQualidade de vidaINTRODUÇÃO: Cerca de 30% dos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva têm uma obstrução dinâmica do trato de saída do ventrículo esquerdo (TSVE). Pacientes sintomáticos são tratados com agentes inotrópicos negativos, entretanto alguns pacientes não respondem à terapia medicamentosa. A miectomia cirúrgica foi, até a década de 1990, o tratamento padrão para esses pacientes. A ablação septal percutânea com álcool (ASA) foi introduzida como terapia alternativa menos invasiva. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução clínica de pacientes submetidos a ASA em nosso centro MÉTODO: Foram incluídos sete pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, analisando-se os sintomas, os gradientes intraventriculares e a qualidade de vida antes e depois da ASA. O acompanhamento médio foi de 3,3 ± 1,8 anos RESULTADOS: Houve melhora significativa da classe da New York Heart Association (NYHA) durante o acompanhamento clínico. O gradiente médio do TSVE antes da ASA, em repouso, foi de 67 ± 22 mmHg, e com a manobra de Valsalva foi de 131 ± 27 mmHg. Na evolução tardia, o gradiente médio do TSVE, em repouso, foi de 33 ± 37 mmHg e com a manobra de Valsalva, 37 ± 47 mmHg. O consumo máximo de oxigênio foi de 14,7 ml/min antes da ASA e durante o acompanhamento aumentou para 25,4 ml/min CONCLUSÃO: Em nosso estudo, a ASA foi um tratamento seguro e eficaz para a cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, propiciando alívio substancial dos sintomas e da obstrução do trato de saída, e melhora da capacidade de exercício e da qualidade de vida, com baixas taxas de complicações.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000200014Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.18 n.2 2010reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972010000200014info:eu-repo/semantics/openAccessSztejfman,MatiasNau,GerardoCandiello,AlfonsinaAlbertal,MarianoPadilla,LucioBelardi,JorgeCura,Fernandopor2012-08-07T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972010000200014Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-07T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva |
title |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva |
spellingShingle |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva Sztejfman,Matias Cardiomiopatia hipertrófica Técnicas de ablação Terapias complementares Qualidade de vida |
title_short |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva |
title_full |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva |
title_fullStr |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva |
title_full_unstemmed |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva |
title_sort |
Gradientes intraventriculares e qualidade de vida no acompanhamento a longo prazo da redução não-cirúrgica do septo intraventricular na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva |
author |
Sztejfman,Matias |
author_facet |
Sztejfman,Matias Nau,Gerardo Candiello,Alfonsina Albertal,Mariano Padilla,Lucio Belardi,Jorge Cura,Fernando |
author_role |
author |
author2 |
Nau,Gerardo Candiello,Alfonsina Albertal,Mariano Padilla,Lucio Belardi,Jorge Cura,Fernando |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sztejfman,Matias Nau,Gerardo Candiello,Alfonsina Albertal,Mariano Padilla,Lucio Belardi,Jorge Cura,Fernando |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cardiomiopatia hipertrófica Técnicas de ablação Terapias complementares Qualidade de vida |
topic |
Cardiomiopatia hipertrófica Técnicas de ablação Terapias complementares Qualidade de vida |
description |
INTRODUÇÃO: Cerca de 30% dos pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva têm uma obstrução dinâmica do trato de saída do ventrículo esquerdo (TSVE). Pacientes sintomáticos são tratados com agentes inotrópicos negativos, entretanto alguns pacientes não respondem à terapia medicamentosa. A miectomia cirúrgica foi, até a década de 1990, o tratamento padrão para esses pacientes. A ablação septal percutânea com álcool (ASA) foi introduzida como terapia alternativa menos invasiva. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução clínica de pacientes submetidos a ASA em nosso centro MÉTODO: Foram incluídos sete pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, analisando-se os sintomas, os gradientes intraventriculares e a qualidade de vida antes e depois da ASA. O acompanhamento médio foi de 3,3 ± 1,8 anos RESULTADOS: Houve melhora significativa da classe da New York Heart Association (NYHA) durante o acompanhamento clínico. O gradiente médio do TSVE antes da ASA, em repouso, foi de 67 ± 22 mmHg, e com a manobra de Valsalva foi de 131 ± 27 mmHg. Na evolução tardia, o gradiente médio do TSVE, em repouso, foi de 33 ± 37 mmHg e com a manobra de Valsalva, 37 ± 47 mmHg. O consumo máximo de oxigênio foi de 14,7 ml/min antes da ASA e durante o acompanhamento aumentou para 25,4 ml/min CONCLUSÃO: Em nosso estudo, a ASA foi um tratamento seguro e eficaz para a cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, propiciando alívio substancial dos sintomas e da obstrução do trato de saída, e melhora da capacidade de exercício e da qualidade de vida, com baixas taxas de complicações. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000200014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972010000200014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S2179-83972010000200014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.18 n.2 2010 reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) instacron:SBHCI |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) |
instacron_str |
SBHCI |
institution |
SBHCI |
reponame_str |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbhci@sbhci.org.br |
_version_ |
1752122252253462528 |