Fidedignidade intra e interdias do teste de exercício de quatro segundos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922003000500005 |
Resumo: | O teste de exercício de quatro segundos (T4s) é validado farmacologicamente para a avaliação da função vagal cardíaca e consiste em pedalar, o mais rápido possível, um cicloergômetro sem carga do quarto ao oitavo segundo de uma apnéia inspiratória máxima de 12 segundos. Um índice vagal cardíaco (IVC) adimensional é obtido pelo quociente entre a duração dos ciclos cardíacos (intervalos RR no eletrocardiograma) imediatamente antes e o mais curto do exercício. Objetivou-se determinar a fidedignidade inter e intradia do T4s e a necessidade de realizar duas tentativas, conforme descrito no protocolo original. No estudo 1, analisou-se prospectivamente a fidedignidade interdias dos resultados de 15 indivíduos assintomáticos (28 ± 6 anos) submetidos ao T4s por cinco dias seguidos, sendo realizadas duas tentativas a cada dia. Para determinar a fidedignidade intradia do IVC, foram realizadas, randomicamente em um dos dias, nove tentativas consecutivas do T4s. No estudo 2, calculou-se, retrospectivamente, a fidedignidade intradia do IVC de 1.699 indivíduos (47 ± 17 anos) em duas tentativas. O IVC apresentou elevada fidedignidade intradia e interdias (r i = 0,92; IC 95% = 0,84 a 0,97 e r i = 0,77; IC 95% = 0,49 a 0,92, respectivamente) no estudo 1, assim como, no estudo 2 (r i = 0,89; IC 95% = 0,88 a 0,90). Apesar da elevada fidedignidade, havia mínimas diferenças entre as médias (média ± EPM = 1,32 ± 0,01 vs. 1,37 ± 0,01; p < 0,001), sendo que em apenas 15% dos casos essa diferença foi maior do que 0,20, não representando, assim, maior relevância clínica. Verificou-se, ainda, que, em 65% das observações, a segunda tentativa foi considerada a melhor e que a realização de apenas uma induziria a erros de interpretação clínica em 27% dos dados. Em síntese, este estudo demonstrou a elevada fidedignidade do IVC avaliado pelo T4s, além de justificar a necessidade de realizar duas tentativas consecutivas em seu protocolo. |
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