RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA E RISCO CARDIOVASCULAR: ESTUDO EM MUZAMBINHO, MINAS GERAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa,João Paulo dos Anjos Souza
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Basso,Luciano, Bartholomeu,Teresa, Prista,António, Rezende,Januária Andrea Souza, Oliveira,Jorge Alberto, Tani,Go, Maia,José António Ribeiro, Forjaz,Cláudia Lúcia de Moraes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922018000100073
Resumo: RESUMO Introdução: A relação negativa entre atividade física, aptidão física e risco cardiovascular está bem estabelecida em populações com baixos níveis de atividade física. Objetivo: O presente estudo investigou essa relação em adultos de Muzambinho, Minas Gerais, uma população com alta taxa de indivíduos fisicamente ativos. Métodos: Participaram 237 indivíduos (132 mulheres), na maioria jovens (44,3% entre 20 e 39 anos). Foram avaliados indicadores de risco cardiovascular (índice de massa corporal, circunferência da cintura, glicemia de jejum, colesterolemia de jejum e pressão arterial sistólica e diastólica), atividade física (volume semanal de atividade física total) e aptidão física (aptidão aeróbica e força manual relativa). Resultados: Mais de 90% dos indivíduos foram classificados como ativos (praticavam atividade física por mais de 150 min/semana). A regressão linear identificou associação negativa da força manual relativa e da aptidão aeróbica ao índice de massa corporal e a circunferência da cintura, bem como associação positiva da força manual relativa à pressão arterial diastólica. Os indicadores de atividade física e aptidão física não se associaram ao risco cardiovascular global. Conclusão: Nessa população, a relação inversa entre atividade física, aptidão física e risco cardiovascular limitou-se aos indicadores de aptidão física e aos de obesidade, sugerindo que em populações com alta taxa de indivíduos fisicamente ativos, o aumento da aptidão física, mas não da atividade física, pode ajudar a reduzir a obesidade. Nível de Evidência II; ECRC de menor qualidade.
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