Efeito do treinamento aeróbio nos níveis de homocisteína em indivíduos diabéticos do tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Alexandre de Souza e
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Lacerda,Fábio Vieira, Mota,Maria Paula Gonçalves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000400275
Resumo: INTRODUÇÃO: Os programas de treinamento aeróbio têm demonstrado bons resultados no controle das variáveis de risco cardiovascular em indivíduos diabéticos; no entanto, os efeitos nos níveis de homocisteína não estão claros. Objetivo: Analisar os efeitos do treinamento aeróbio nos níveis plasmáticos de homocisteína e fatores de risco cardiovascular em indivíduos diabéticos do tipo 2. MÉTODOS: Participaram do estudo 15 mulheres com diabetes do tipo 2 e média de idade 68,86 ± 11,2 anos. Todos os indivíduos da amostra foram submetidos a um teste de avaliação do consumo máximo de oxigénio (VO2máx) seguindo o protocolo de Bruce, avaliação da pressão arterial e avaliação antropométrica. Foi também efetuada uma coleta de 10 ml de sangue (veia antecubital) em jejum de no mínimo 12 horas. O plasma foi separado e processado para posterior análise da concentração de homocisteína (mmol/l), colesterol total (mg/dl), lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) (mg/dl), lipoproteína de baixa densidade (LDL) (mg/dl), lipoproteína de alta densidade (HDL) (mg/dl), triglicérides (mg/dl) e glicemia (mg/dl). Os testes foram feitos antes e após 16 semanas de treinamento aeróbio. O programa foi realizado com 2 sessões de treinamento não consecutivas por semana, com intensidade compreendida entre 60% e 70% da frequência cardíaca máxima e duração de 75 minutos por sessão. RESULTADOS: Os resultados observados revelam que o programa de exercício físico induziu uma diminuição não significativa da concentração plasmática de homocisteína. Foram ainda identificadas melhorias do perfil lipídico e do Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx), diminuição da glicemia, da pressão arterial diastólica, do percentual de gordura e massa gorda. CONCLUSÃO: Conclui-se que o programa de treinamento aeróbio reduziu o risco cardiovascular em indivíduos diabéticos do tipo 2, embora a alteração da homocisteína não tenha sido significativa.
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