Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Ronano Pereira
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Remor,Jane Maria, Matsuo,Adriano Ruy, Dada,Rafaela Pilegi, Mendes,Anselmo Alexandre, Santos,Tamires Leal Cordeiro dos, Locateli,João Carlos, Terra,Caio Machado de Oliveira, Lazarin,Samara Pereira Brito, Nardo Junior,Nelson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000300222
Resumo: RESUMO Introdução: O risco cardiometabólico está associado a diversos fatores, entre os quais, o estado nutricional tem papel destacado. Objetivos: Este estudo verificou a influência do estado nutricional sobre o Índice de Adiposidade Visceral (VAI, do inglês) e seus componentes em crianças e adolescentes. Métodos: Estudo descritivo-associativo, de caráter transversal, realizado com 290 sujeitos de 10 a 18 anos, de ambos os sexos. Foram avaliados estatura, massa corporal, IMC, HDL-c, TG e VAI. Realizaram-se os testes Shapiro-Wilk, teste t de Student independente, U de Mann-Whitney, ANOVA One-Way, Kruskal-Wallis, Post Hoc de Bonferroni, Correlação de Pearson e cálculo da razão de chances (odds ratio). A significância adotada foi de p < 0,05. Resultados: Os testes demonstraram haver diferenças significativas entre os sexos para a idade, HDL-c e VAI. Nas variáveis HDL-c, TG e VAI foram constatadas diferenças significativas entre os adolescentes eutróficos e as demais classificações do estado nutricional. Verificou-se também uma piora das variáveis utilizadas para o cálculo do VAI para os adolescentes com classificação do estado nutricional alterado (não eutróficos), indicando, portanto, maior risco cardiometabólico associado ao excesso de peso. Verificou-se forte correlação entre o VAI e o TG (0,865) e correlação moderada negativa entre VAI e HDL-c (-0,405). Após o odds ratio, constatou-se que os participantes com excesso de peso e CC alterada, respectivamente, apresentaram 2,3 e 1,5 vezes mais chance de risco cardiometabólico (VAI alterado). Conclusões: O estado nutricional é capaz de influenciar as variáveis de risco cardiometabólico, VAI, CC, TG e HDL-c em crianças e adolescentes. Nesta população, independente do sexo, à medida que o valor do IMC se eleva, há progressão de alterações metabólicas. Em complemento, o VAI apresentou uma correlação significativa com TG, HDL-c, IMC e CC das crianças e adolescentes do estudo, podendo assim ser visto como alternativa de predição do risco cardiometabólico.
id SBMEE-1_6686ffaf7553f1ff0ad6880532a38493
oai_identifier_str oai:scielo:S1517-86922017000300222
network_acronym_str SBMEE-1
network_name_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository_id_str
spelling Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentesobesidadeatividade motoraeducação física e treinamentoRESUMO Introdução: O risco cardiometabólico está associado a diversos fatores, entre os quais, o estado nutricional tem papel destacado. Objetivos: Este estudo verificou a influência do estado nutricional sobre o Índice de Adiposidade Visceral (VAI, do inglês) e seus componentes em crianças e adolescentes. Métodos: Estudo descritivo-associativo, de caráter transversal, realizado com 290 sujeitos de 10 a 18 anos, de ambos os sexos. Foram avaliados estatura, massa corporal, IMC, HDL-c, TG e VAI. Realizaram-se os testes Shapiro-Wilk, teste t de Student independente, U de Mann-Whitney, ANOVA One-Way, Kruskal-Wallis, Post Hoc de Bonferroni, Correlação de Pearson e cálculo da razão de chances (odds ratio). A significância adotada foi de p < 0,05. Resultados: Os testes demonstraram haver diferenças significativas entre os sexos para a idade, HDL-c e VAI. Nas variáveis HDL-c, TG e VAI foram constatadas diferenças significativas entre os adolescentes eutróficos e as demais classificações do estado nutricional. Verificou-se também uma piora das variáveis utilizadas para o cálculo do VAI para os adolescentes com classificação do estado nutricional alterado (não eutróficos), indicando, portanto, maior risco cardiometabólico associado ao excesso de peso. Verificou-se forte correlação entre o VAI e o TG (0,865) e correlação moderada negativa entre VAI e HDL-c (-0,405). Após o odds ratio, constatou-se que os participantes com excesso de peso e CC alterada, respectivamente, apresentaram 2,3 e 1,5 vezes mais chance de risco cardiometabólico (VAI alterado). Conclusões: O estado nutricional é capaz de influenciar as variáveis de risco cardiometabólico, VAI, CC, TG e HDL-c em crianças e adolescentes. Nesta população, independente do sexo, à medida que o valor do IMC se eleva, há progressão de alterações metabólicas. Em complemento, o VAI apresentou uma correlação significativa com TG, HDL-c, IMC e CC das crianças e adolescentes do estudo, podendo assim ser visto como alternativa de predição do risco cardiometabólico.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2017-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000300222Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.23 n.3 2017reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/1517-869220172303172626info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Ronano PereiraRemor,Jane MariaMatsuo,Adriano RuyDada,Rafaela PilegiMendes,Anselmo AlexandreSantos,Tamires Leal Cordeiro dosLocateli,João CarlosTerra,Caio Machado de OliveiraLazarin,Samara Pereira BritoNardo Junior,Nelsonpor2017-06-28T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922017000300222Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2017-06-28T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false
dc.title.none.fl_str_mv Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes
title Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes
spellingShingle Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes
Oliveira,Ronano Pereira
obesidade
atividade motora
educação física e treinamento
title_short Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes
title_full Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes
title_fullStr Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes
title_full_unstemmed Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes
title_sort Índice de adiposidade visceral como preditor de risco cardiometabólico em crianças e adolescentes
author Oliveira,Ronano Pereira
author_facet Oliveira,Ronano Pereira
Remor,Jane Maria
Matsuo,Adriano Ruy
Dada,Rafaela Pilegi
Mendes,Anselmo Alexandre
Santos,Tamires Leal Cordeiro dos
Locateli,João Carlos
Terra,Caio Machado de Oliveira
Lazarin,Samara Pereira Brito
Nardo Junior,Nelson
author_role author
author2 Remor,Jane Maria
Matsuo,Adriano Ruy
Dada,Rafaela Pilegi
Mendes,Anselmo Alexandre
Santos,Tamires Leal Cordeiro dos
Locateli,João Carlos
Terra,Caio Machado de Oliveira
Lazarin,Samara Pereira Brito
Nardo Junior,Nelson
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,Ronano Pereira
Remor,Jane Maria
Matsuo,Adriano Ruy
Dada,Rafaela Pilegi
Mendes,Anselmo Alexandre
Santos,Tamires Leal Cordeiro dos
Locateli,João Carlos
Terra,Caio Machado de Oliveira
Lazarin,Samara Pereira Brito
Nardo Junior,Nelson
dc.subject.por.fl_str_mv obesidade
atividade motora
educação física e treinamento
topic obesidade
atividade motora
educação física e treinamento
description RESUMO Introdução: O risco cardiometabólico está associado a diversos fatores, entre os quais, o estado nutricional tem papel destacado. Objetivos: Este estudo verificou a influência do estado nutricional sobre o Índice de Adiposidade Visceral (VAI, do inglês) e seus componentes em crianças e adolescentes. Métodos: Estudo descritivo-associativo, de caráter transversal, realizado com 290 sujeitos de 10 a 18 anos, de ambos os sexos. Foram avaliados estatura, massa corporal, IMC, HDL-c, TG e VAI. Realizaram-se os testes Shapiro-Wilk, teste t de Student independente, U de Mann-Whitney, ANOVA One-Way, Kruskal-Wallis, Post Hoc de Bonferroni, Correlação de Pearson e cálculo da razão de chances (odds ratio). A significância adotada foi de p < 0,05. Resultados: Os testes demonstraram haver diferenças significativas entre os sexos para a idade, HDL-c e VAI. Nas variáveis HDL-c, TG e VAI foram constatadas diferenças significativas entre os adolescentes eutróficos e as demais classificações do estado nutricional. Verificou-se também uma piora das variáveis utilizadas para o cálculo do VAI para os adolescentes com classificação do estado nutricional alterado (não eutróficos), indicando, portanto, maior risco cardiometabólico associado ao excesso de peso. Verificou-se forte correlação entre o VAI e o TG (0,865) e correlação moderada negativa entre VAI e HDL-c (-0,405). Após o odds ratio, constatou-se que os participantes com excesso de peso e CC alterada, respectivamente, apresentaram 2,3 e 1,5 vezes mais chance de risco cardiometabólico (VAI alterado). Conclusões: O estado nutricional é capaz de influenciar as variáveis de risco cardiometabólico, VAI, CC, TG e HDL-c em crianças e adolescentes. Nesta população, independente do sexo, à medida que o valor do IMC se eleva, há progressão de alterações metabólicas. Em complemento, o VAI apresentou uma correlação significativa com TG, HDL-c, IMC e CC das crianças e adolescentes do estudo, podendo assim ser visto como alternativa de predição do risco cardiometabólico.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-05-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000300222
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000300222
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1517-869220172303172626
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.23 n.3 2017
reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron:SBMEE
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron_str SBMEE
institution SBMEE
reponame_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
collection Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@medicinadoesporte.org.br
_version_ 1752122235851636736