Influência do treino fisico moderado sobre a estrutura da parede arterial de ratos submetidos à desnutrição proteica gestacional e neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maux,Danielle Augusta De Sá Xerita
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Araújo,Tâmara Nunes de, Viana,Marcelo Tavares, Paes,Silvania Tavares, Andrade,Maria do Amparo, Moraes,Sílvia Regina Arruda de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922009000600002
Resumo: Avaliamos o efeito do treinamento físico moderado (TFM) associado à reposição nutricional na parede das artérias carótida comum esquerda e aorta horizontal em 24 ratos Wistar machos adultos jovens, submetidos à desnutição proteica nas fases gestacional e neonatal. Os animais foram divididos em grupos Nutrido (N, n = 12, caseína 17%) e Desnutrido (D, n = 12, caseína 8%). Após o desmame, todos os animais receberam dieta padrão (Labina®) e aos 60 dias de vida, os dois grupos foram subdivididos em quatro com seis animais cada: Nutrido Não Treinado (NNT), Nutrido Treinado (NT), Reposição Não Treinado (RNT) e Reposição Treinado (RT). O TFM foi realizado em esteira durante oito semanas, cinco dias por semana, 60 minutos por dia. A histomorfometria de ambas as artérias foi realizada com o programa Scion Image for Windows (Beta 4.0.2). A espessura das paredes das artérias foi obtida a partir da média de aferição de quatro pontos diferentes (0°, 90°, 180°, 270°) e o diâmetro do lúmen dos vasos, a partir da média de aferição de dois valores, partindo de quatro pontos diametralmente opostos. Para a comparação entre os grupos utilizou-se o teste t de Student com os dados apresentados em média ± desvio padrão. A espessura média das artérias carótida comum esquerda (µm) e aorta horizontal (mm) foi menor no grupo RNT (32,51 ± 5,54; 0,11 ± 0,02, respectivamente), comparado com o NNT (40,91 ± 3,56; 0,15 ± 0,01). O diâmetro (µm) da artéria carótida comum esquerda foi maior nos animais RT (724 ± 44,64) do que nos RNT (630,73 ± 79,67). Conclui-se que o TFM associado à reposição nutricional não foi capaz de recuperar as alterações estruturais provocadas pela desnutrição na parede das artérias carótida comum esquerda e aorta horizontal.
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