TEMPO DE TELA, PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE SONO E EPISÓDIOS DE PARASSONIA EM ADOLESCENTES
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000500375 |
Resumo: | RESUMO Introdução: O sono é um importante componente no processo de desenvolvimento biológico e mental das crianças e dos adolescentes, considerado fonte de revitalização das funções orgânicas. Objetivo: Analisar a associação entre o tipo e tempo de exposição à tela, a percepção da qualidade de sono e os episódios de parassonia em adolescentes. Métodos: Estudo transversal que incorpora um levantamento epidemiológico de base escolar com amostra representativa (n = 481) de estudantes (14 a 19 anos) do ensino médio da rede pública estadual do município de Caruaru, PE. Para a análise do sono e do estilo de vida, foi utilizada a versão traduzida e adaptada do Global School-Based Student Health Survey (GSHS). Recorreu-se à regressão logística binária para análise da associação entre as variáveis, considerando-se como desfecho a percepção negativa da qualidade de sono. Resultados: A prevalência de percepção negativa da qualidade de sono foi de 58% (IC 95% 53,5-62,3). Entre os comportamentos analisados, verificou-se que dormir oito horas ou menos por dia e assistir mais de duas horas de TV por dia aumentam, respectivamente, 2,69 (IC 95% 1,61-4,71) e 1,71 (IC 95% 1,08-2,73) as chances de relatar percepção negativa de sono. O tempo excessivo de tela, sobretudo diante da TV, esteve associado à maior quantidade de episódios de parassonia. Conclusão: A qualidade do sono está relacionada tanto com a quantidade de horas de sono, quanto com o tempo de exposição à TV. Além disso, uma quantidade maior de episódios de parassonia ocorreu entre os adolescentes que assistem mais de três horas de TV por dia. |
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