Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922011000400012 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi comparar os valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx determinados diretamente por um sistema de ergoespirometria com os valores preditos indiretamente pelo sistema ErgoPC durante um teste de esforço máximo realizado por mulheres corredoras. Participaram 20 mulheres corredoras treinadas (42,7 ± 6,4 anos; 1,64 ± 0,04m; 58,3 ± 5,8kg; IMC 21,7 ± 1,9kg/m² e 22,3 ± 3,5%G). Os sujeitos foram submetidos à avaliação da composição corporal e a um teste de esforço progressivo em esteira ergométrica (Inbrasport, Porto Alegre, RS, Brasil) para mensuração da aptidão aeróbia (<img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx). A velocidade inicial foi de 7km/h com incrementos de 1km/h a cada três minutos, sendo mantida uma inclinação constante durante todo o teste equivalente a 1%. As participantes foram fortemente estimuladas a permanecerem no teste o maior tempo possível, até a exaustão voluntária. Para a mensuração direta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx, foi utilizado um sistema de ergoespirometria de circuito aberto (analisador de gases Espirômetro <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" />2000 Inbrasport, Porto Alegre, Brasil). A predição indireta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx foi realizada através do programa ErgoPC que utiliza a fórmula de Foster (1996) para tal predição. Para a análise estatística, foi realizado o teste t de Student (p < 0,05), para a comparação dos valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx obtidos de forma direta e indireta, e o teste de correlação de Pearson, para correlacionar essas duas variáveis. A medida direta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx apresentou valor de 51,8 ± 6,8ml/kg/min, e o indireto, 42,8 ± 3,7ml/kg/min. Na comparação entre os dois resultados foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as variáveis. A correlação encontrada entre os valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx foi de r = 0,67. Portanto, os resultados mostram que o <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx obtido de forma indireta subestima o valor da medida direta. |
id |
SBMEE-1_846f80e8b07057442ce50a71c6942178 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-86922011000400012 |
network_acronym_str |
SBMEE-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredorasaptidão aeróbiaergoespirometriaErgoPCO objetivo deste estudo foi comparar os valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx determinados diretamente por um sistema de ergoespirometria com os valores preditos indiretamente pelo sistema ErgoPC durante um teste de esforço máximo realizado por mulheres corredoras. Participaram 20 mulheres corredoras treinadas (42,7 ± 6,4 anos; 1,64 ± 0,04m; 58,3 ± 5,8kg; IMC 21,7 ± 1,9kg/m² e 22,3 ± 3,5%G). Os sujeitos foram submetidos à avaliação da composição corporal e a um teste de esforço progressivo em esteira ergométrica (Inbrasport, Porto Alegre, RS, Brasil) para mensuração da aptidão aeróbia (<img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx). A velocidade inicial foi de 7km/h com incrementos de 1km/h a cada três minutos, sendo mantida uma inclinação constante durante todo o teste equivalente a 1%. As participantes foram fortemente estimuladas a permanecerem no teste o maior tempo possível, até a exaustão voluntária. Para a mensuração direta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx, foi utilizado um sistema de ergoespirometria de circuito aberto (analisador de gases Espirômetro <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" />2000 Inbrasport, Porto Alegre, Brasil). A predição indireta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx foi realizada através do programa ErgoPC que utiliza a fórmula de Foster (1996) para tal predição. Para a análise estatística, foi realizado o teste t de Student (p < 0,05), para a comparação dos valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx obtidos de forma direta e indireta, e o teste de correlação de Pearson, para correlacionar essas duas variáveis. A medida direta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx apresentou valor de 51,8 ± 6,8ml/kg/min, e o indireto, 42,8 ± 3,7ml/kg/min. Na comparação entre os dois resultados foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as variáveis. A correlação encontrada entre os valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx foi de r = 0,67. Portanto, os resultados mostram que o <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx obtido de forma indireta subestima o valor da medida direta.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2011-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922011000400012Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.17 n.4 2011reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922011000400012info:eu-repo/semantics/openAccessPeserico,Cecília SegabinaziMezzaroba,Paulo VictorNogueira,Geraldo AngeloMoraes,Solange Marta Franzói deMachado,Fabiana Andradepor2011-11-30T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922011000400012Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2011-11-30T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras |
title |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras |
spellingShingle |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras Peserico,Cecília Segabinazi aptidão aeróbia ergoespirometria ErgoPC |
title_short |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras |
title_full |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras |
title_fullStr |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras |
title_full_unstemmed |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras |
title_sort |
Comparação entre os métodos direto e indireto de determinação do consumo máximo de oxigênio em mulheres corredoras |
author |
Peserico,Cecília Segabinazi |
author_facet |
Peserico,Cecília Segabinazi Mezzaroba,Paulo Victor Nogueira,Geraldo Angelo Moraes,Solange Marta Franzói de Machado,Fabiana Andrade |
author_role |
author |
author2 |
Mezzaroba,Paulo Victor Nogueira,Geraldo Angelo Moraes,Solange Marta Franzói de Machado,Fabiana Andrade |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Peserico,Cecília Segabinazi Mezzaroba,Paulo Victor Nogueira,Geraldo Angelo Moraes,Solange Marta Franzói de Machado,Fabiana Andrade |
dc.subject.por.fl_str_mv |
aptidão aeróbia ergoespirometria ErgoPC |
topic |
aptidão aeróbia ergoespirometria ErgoPC |
description |
O objetivo deste estudo foi comparar os valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx determinados diretamente por um sistema de ergoespirometria com os valores preditos indiretamente pelo sistema ErgoPC durante um teste de esforço máximo realizado por mulheres corredoras. Participaram 20 mulheres corredoras treinadas (42,7 ± 6,4 anos; 1,64 ± 0,04m; 58,3 ± 5,8kg; IMC 21,7 ± 1,9kg/m² e 22,3 ± 3,5%G). Os sujeitos foram submetidos à avaliação da composição corporal e a um teste de esforço progressivo em esteira ergométrica (Inbrasport, Porto Alegre, RS, Brasil) para mensuração da aptidão aeróbia (<img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx). A velocidade inicial foi de 7km/h com incrementos de 1km/h a cada três minutos, sendo mantida uma inclinação constante durante todo o teste equivalente a 1%. As participantes foram fortemente estimuladas a permanecerem no teste o maior tempo possível, até a exaustão voluntária. Para a mensuração direta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx, foi utilizado um sistema de ergoespirometria de circuito aberto (analisador de gases Espirômetro <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" />2000 Inbrasport, Porto Alegre, Brasil). A predição indireta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx foi realizada através do programa ErgoPC que utiliza a fórmula de Foster (1996) para tal predição. Para a análise estatística, foi realizado o teste t de Student (p < 0,05), para a comparação dos valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx obtidos de forma direta e indireta, e o teste de correlação de Pearson, para correlacionar essas duas variáveis. A medida direta do <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx apresentou valor de 51,8 ± 6,8ml/kg/min, e o indireto, 42,8 ± 3,7ml/kg/min. Na comparação entre os dois resultados foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as variáveis. A correlação encontrada entre os valores de <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx foi de r = 0,67. Portanto, os resultados mostram que o <img src="/img/revistas/rbme/v17n4/a12cr01.jpg" align="absmiddle" />2máx obtido de forma indireta subestima o valor da medida direta. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922011000400012 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922011000400012 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1517-86922011000400012 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.17 n.4 2011 reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online) instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) instacron:SBMEE |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
instacron_str |
SBMEE |
institution |
SBMEE |
reponame_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
collection |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@medicinadoesporte.org.br |
_version_ |
1752122233462980608 |