Somatotipo, fatores de risco e razão cintura-estatura em indivíduos fisicamente ativos
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000400271 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A relação entre o tipo físico e o risco cardiovascular vem sendo estudada em diversas populações do mundo. No Brasil, estudos que avaliam esta relação são escassos, principalmente quando se trata de indivíduos que praticam atividades físicas. Objetivo: Analisar a relação do somatotipo com fatores de risco cardiovascular e razão cintura-estatura (RCEst) em praticantes de atividade física. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva com delineamento transversal. A amostra foi constituída por 280 sujeitos, usuários da pista de Cooper da Universidade Federal de Pernambuco, na cidade de Recife, PE, Brasil. Para identificação do nível de atividade física, utilizou-se a versão curta do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Os indivíduos classificados como muito ativos, ativos ou irregularmente ativos A ou B, foram incluídos na amostra. Excluíram-se os sujeitos inativos fisicamente. O somatotipo foi estimado através do protocolo antropométrico de Carter e Heath (1990). Determinaram-se como fatores de risco cardiovascular o tabagismo, o consumo de bebida alcoólica e a pressão arterial (PA). Empregou-se a estatística descritiva para caracterização da amostra, em seguida, utilizou-se a Análise de Variância Multivariada (MANOVA), com nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Não foi identificada relação significativa para as variáveis tabagismo e consumo de bebida alcoólica. Na análise da PA (Pillai's trace = 0,082; F = 8,187; p < 0,05) e da RCEst (Pillai's trace = 0,298; F = 39,081; p < 0,05), verificou-se significância estatística com o somatotipo. CONCLUSÃO: O tipo físico foi positivo e significativamente relacionado com a PA e com a RCEst, demonstrando que esse indicador antropométrico pode ser utilizado para predizer precocemente o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. |
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