Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baroni,Bruno Manfredini
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Galvão,Alessandra Quinteiro, Ritzel,Cintia Helena, Diefenthaeler,Fernando, Vaz,Marco Aurélio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000500008
Resumo: INTRODUÇÃO: A entorse de tornozelo é uma lesão de alta incidência comumente tratada com períodos de imobilização, levando a adaptações estruturais e funcionais dos músculos atuantes nesta articulação. OBJETIVO: Identificar as adaptações dos músculos flexores dorsais e flexores plantares após duas semanas de imobilização em sujeitos que sofreram entorse de tornozelo. MÉTODOS: Onze indivíduos (seis mulheres e cinco homens) acometidos por entorse de tornozelo grau II foram submetidos a 14 dias de imobilização por tala gessada. Após a retirada da imobilização, foram realizadas avaliações bilaterais de (1) perimetria da perna, (2) amplitude de movimento (ADM) do tornozelo, (3) torque isométrico máximo de flexores dorsais e flexores plantares em sete ângulos do tornozelo e (4) ativação eletromiográfica dos músculos tibial anterior (TA), sóleo (SO) e gastrocnêmio medial (GM). Os resultados obtidos no segmento imobilizado foram comparados com os do segmento saudável contralateral através de um teste t de Student pareado (p < 0,05). RESULTADOS: O segmento imobilizado apresentou redução (1) da circunferência nas regiões proximais da perna, (2) da ADM de flexão dorsal e plantar, (3) do torque isométrico máximo de flexores dorsais e plantares e (4) do sinal eletromiográfico do TA em todos os ângulos articulares e do SO nos maiores comprimentos musculares. Não houve diferença no sinal eletromiográfico do músculo GM. CONCLUSÃO: Um período relativamente curto de imobilização (duas semanas) prejudica a funcionalidade dos músculos flexores dorsais e flexores plantares do tornozelo.
id SBMEE-1_9f7bb40d51988b30d575fe7d0971fa22
oai_identifier_str oai:scielo:S1517-86922010000500008
network_acronym_str SBMEE-1
network_name_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository_id_str
spelling Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozeloimobilizaçãotornozelomúsculo esqueléticoINTRODUÇÃO: A entorse de tornozelo é uma lesão de alta incidência comumente tratada com períodos de imobilização, levando a adaptações estruturais e funcionais dos músculos atuantes nesta articulação. OBJETIVO: Identificar as adaptações dos músculos flexores dorsais e flexores plantares após duas semanas de imobilização em sujeitos que sofreram entorse de tornozelo. MÉTODOS: Onze indivíduos (seis mulheres e cinco homens) acometidos por entorse de tornozelo grau II foram submetidos a 14 dias de imobilização por tala gessada. Após a retirada da imobilização, foram realizadas avaliações bilaterais de (1) perimetria da perna, (2) amplitude de movimento (ADM) do tornozelo, (3) torque isométrico máximo de flexores dorsais e flexores plantares em sete ângulos do tornozelo e (4) ativação eletromiográfica dos músculos tibial anterior (TA), sóleo (SO) e gastrocnêmio medial (GM). Os resultados obtidos no segmento imobilizado foram comparados com os do segmento saudável contralateral através de um teste t de Student pareado (p < 0,05). RESULTADOS: O segmento imobilizado apresentou redução (1) da circunferência nas regiões proximais da perna, (2) da ADM de flexão dorsal e plantar, (3) do torque isométrico máximo de flexores dorsais e plantares e (4) do sinal eletromiográfico do TA em todos os ângulos articulares e do SO nos maiores comprimentos musculares. Não houve diferença no sinal eletromiográfico do músculo GM. CONCLUSÃO: Um período relativamente curto de imobilização (duas semanas) prejudica a funcionalidade dos músculos flexores dorsais e flexores plantares do tornozelo.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2010-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000500008Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.16 n.5 2010reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922010000500008info:eu-repo/semantics/openAccessBaroni,Bruno ManfrediniGalvão,Alessandra QuinteiroRitzel,Cintia HelenaDiefenthaeler,FernandoVaz,Marco Auréliopor2010-10-20T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922010000500008Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2010-10-20T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false
dc.title.none.fl_str_mv Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
title Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
spellingShingle Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
Baroni,Bruno Manfredini
imobilização
tornozelo
músculo esquelético
title_short Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
title_full Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
title_fullStr Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
title_full_unstemmed Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
title_sort Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
author Baroni,Bruno Manfredini
author_facet Baroni,Bruno Manfredini
Galvão,Alessandra Quinteiro
Ritzel,Cintia Helena
Diefenthaeler,Fernando
Vaz,Marco Aurélio
author_role author
author2 Galvão,Alessandra Quinteiro
Ritzel,Cintia Helena
Diefenthaeler,Fernando
Vaz,Marco Aurélio
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Baroni,Bruno Manfredini
Galvão,Alessandra Quinteiro
Ritzel,Cintia Helena
Diefenthaeler,Fernando
Vaz,Marco Aurélio
dc.subject.por.fl_str_mv imobilização
tornozelo
músculo esquelético
topic imobilização
tornozelo
músculo esquelético
description INTRODUÇÃO: A entorse de tornozelo é uma lesão de alta incidência comumente tratada com períodos de imobilização, levando a adaptações estruturais e funcionais dos músculos atuantes nesta articulação. OBJETIVO: Identificar as adaptações dos músculos flexores dorsais e flexores plantares após duas semanas de imobilização em sujeitos que sofreram entorse de tornozelo. MÉTODOS: Onze indivíduos (seis mulheres e cinco homens) acometidos por entorse de tornozelo grau II foram submetidos a 14 dias de imobilização por tala gessada. Após a retirada da imobilização, foram realizadas avaliações bilaterais de (1) perimetria da perna, (2) amplitude de movimento (ADM) do tornozelo, (3) torque isométrico máximo de flexores dorsais e flexores plantares em sete ângulos do tornozelo e (4) ativação eletromiográfica dos músculos tibial anterior (TA), sóleo (SO) e gastrocnêmio medial (GM). Os resultados obtidos no segmento imobilizado foram comparados com os do segmento saudável contralateral através de um teste t de Student pareado (p < 0,05). RESULTADOS: O segmento imobilizado apresentou redução (1) da circunferência nas regiões proximais da perna, (2) da ADM de flexão dorsal e plantar, (3) do torque isométrico máximo de flexores dorsais e plantares e (4) do sinal eletromiográfico do TA em todos os ângulos articulares e do SO nos maiores comprimentos musculares. Não houve diferença no sinal eletromiográfico do músculo GM. CONCLUSÃO: Um período relativamente curto de imobilização (duas semanas) prejudica a funcionalidade dos músculos flexores dorsais e flexores plantares do tornozelo.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-10-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000500008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000500008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1517-86922010000500008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.16 n.5 2010
reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron:SBMEE
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron_str SBMEE
institution SBMEE
reponame_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
collection Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@medicinadoesporte.org.br
_version_ 1752122233069764608