Adaptações neuromusculares de flexores dorsais e plantares a duas semanas de imobilização após entorse de tornozelo
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000500008 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A entorse de tornozelo é uma lesão de alta incidência comumente tratada com períodos de imobilização, levando a adaptações estruturais e funcionais dos músculos atuantes nesta articulação. OBJETIVO: Identificar as adaptações dos músculos flexores dorsais e flexores plantares após duas semanas de imobilização em sujeitos que sofreram entorse de tornozelo. MÉTODOS: Onze indivíduos (seis mulheres e cinco homens) acometidos por entorse de tornozelo grau II foram submetidos a 14 dias de imobilização por tala gessada. Após a retirada da imobilização, foram realizadas avaliações bilaterais de (1) perimetria da perna, (2) amplitude de movimento (ADM) do tornozelo, (3) torque isométrico máximo de flexores dorsais e flexores plantares em sete ângulos do tornozelo e (4) ativação eletromiográfica dos músculos tibial anterior (TA), sóleo (SO) e gastrocnêmio medial (GM). Os resultados obtidos no segmento imobilizado foram comparados com os do segmento saudável contralateral através de um teste t de Student pareado (p < 0,05). RESULTADOS: O segmento imobilizado apresentou redução (1) da circunferência nas regiões proximais da perna, (2) da ADM de flexão dorsal e plantar, (3) do torque isométrico máximo de flexores dorsais e plantares e (4) do sinal eletromiográfico do TA em todos os ângulos articulares e do SO nos maiores comprimentos musculares. Não houve diferença no sinal eletromiográfico do músculo GM. CONCLUSÃO: Um período relativamente curto de imobilização (duas semanas) prejudica a funcionalidade dos músculos flexores dorsais e flexores plantares do tornozelo. |
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