Teste de esforco cardiopulmonar na insuficiencia cardiaca de fracao de ejecao normal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira,Jose Antonio Caldas
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Teixeira,Pedro Soares, Miranda,Sandra Marina Ribeiro de, Messias,Leandro Rocha, Cascon,Roberto Macedo, Costa,Washington Luiz Batista da, Dias,Katia Pedreira, Jorge,Juliana Grael, Nobrega,Antonio Claudio Lucas da, Araujo,Denizar Vianna de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000100041
Resumo: INTRODUÇÃO: O teste de esforço cardiopulmonar (TECP) fornece dados que orientam tratamento, prognóstico e tomadas de decisões. Entretanto, seu uso na insuficiência cardíaca de fração de ejeção normal (ICFEN) ainda não está bem esclarecido, em especial considerando novas variáveis que vêm despontando. OBJETIVOS: Comparar o comportamento das principais variáveis diagnósticas e prognósticas do TECP entre dois grupos: pacientes com insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida (ICFER) e pacientes com ICFEN. MÉTODOS: Foram avaliados 36 pacientes com insuficiência cardíaca em classe funcional II-III da NYAH: 20 com ICFEN e 16 com ICFER do ambulatório de insuficiência cardíaca do Hospital Universitário Antônio Pedro (UFF). Os pacientes do Grupo ICFER selecionados foram os com FE < 35% e os do grupo ICFEN seguiram os critérios diagnósticos da Sociedade Europeia de Cardiologia de 2007. Realizou-se TECP, em esteira com protocolo de rampa, com analisador de gases VO2000. Foram aplicados teste t de Student, Mann-Whitney, teste de Fisher, modelo linear generalizado e de Cochran-Mantel-Haenszel para as análises estatísticas. RESULTADOS: O grupo ICFEN apresentou níveis mais elevados da pressão arterial em repouso, na resposta ao esforço, na potência circulatória e ventilatória, além de um maior tempo de recuperação da cinética do consumo de oxigênio. Não houve diferença em relação a outras variáveis prognósticas do TECP para o grupo ICFER. CONCLUSÕES: A pressão arterial de repouso e em esforço, a potência circulatória e ventilatória e a cinética de recuperação do VO2 (T1/2) foram as variáveis que apresentaram maior valor discriminativo entre os grupos pelo TECP.
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