Perfil de aptidão cardiorrespiratória e metabólica em bailarinos profissionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86921999000300005 |
Resumo: | O principal objetivo deste estudo foi analisar aspectos cardiorrespiratórios e metabólicos e as alterações provocadas pelo treinamento específico de dança em um grupo de 16 bailarinos de balé profissional, modalidade clássico, sendo oito mulheres e oito homens, com média de idade de 18,2 ± 3,8 anos e 26,2 ± 4,5 anos, respectivamente. Todos foram submetidos a teste máximo em esteira rolante utilizando-se o protocolo de Bruce. Foi utilizado, na análise das respostas respiratórias e metabólicas, o sistema computadorizado Metabolic Measurement Cart da Beckman. Os seguintes resultados foram obtidos entre o grupo de balé vs. o grupo controle masculino: VO2 máx. - 46 ± 4 vs. 43 ± 6mlO2.kg.-1min-1; FC máx. - 194 ± 12 vs. 202 ± 11bpm; V E máx. - 112 ± 16 vs. 123 ± 18L.min-1; VO2-LA - 35 ± 4 vs. 26 ± 4mlO2.kg.-1min-1 (p < 0,01); FC-LA - 169 ± 18 vs. 163 ± 15 bpm. Grupo de balé vs. grupo controle feminino: VO2 máx. - 39 ± 6 vs. 35 ± 6mlO2.kg.-1min-1; FC máx. - 197 ± 10 vs. 201 ± 6bpm; V E máx. - 72 ± 9 vs. 81 ± 6L.min-1; VO2-LA - 26 ± 4 vs. 27 ± 4mlO2.kg.-1min-1; FC-LA - 164 ± 10 vs. 176 ± 17bpm. Conclusões: 1) a rotina específica de dança parece não gerar estímulo suficiente para aprimorar a aptidão cardiorrespiratória e metabólica dos bailarinos e 2) sugere-se condicionamento físico adicional ao treinamento de balé. |
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O principal objetivo deste estudo foi analisar aspectos cardiorrespiratórios e metabólicos e as alterações provocadas pelo treinamento específico de dança em um grupo de 16 bailarinos de balé profissional, modalidade clássico, sendo oito mulheres e oito homens, com média de idade de 18,2 ± 3,8 anos e 26,2 ± 4,5 anos, respectivamente. Todos foram submetidos a teste máximo em esteira rolante utilizando-se o protocolo de Bruce. Foi utilizado, na análise das respostas respiratórias e metabólicas, o sistema computadorizado Metabolic Measurement Cart da Beckman. Os seguintes resultados foram obtidos entre o grupo de balé vs. o grupo controle masculino: VO2 máx. - 46 ± 4 vs. 43 ± 6mlO2.kg.-1min-1; FC máx. - 194 ± 12 vs. 202 ± 11bpm; V E máx. - 112 ± 16 vs. 123 ± 18L.min-1; VO2-LA - 35 ± 4 vs. 26 ± 4mlO2.kg.-1min-1 (p < 0,01); FC-LA - 169 ± 18 vs. 163 ± 15 bpm. Grupo de balé vs. grupo controle feminino: VO2 máx. - 39 ± 6 vs. 35 ± 6mlO2.kg.-1min-1; FC máx. - 197 ± 10 vs. 201 ± 6bpm; V E máx. - 72 ± 9 vs. 81 ± 6L.min-1; VO2-LA - 26 ± 4 vs. 27 ± 4mlO2.kg.-1min-1; FC-LA - 164 ± 10 vs. 176 ± 17bpm. Conclusões: 1) a rotina específica de dança parece não gerar estímulo suficiente para aprimorar a aptidão cardiorrespiratória e metabólica dos bailarinos e 2) sugere-se condicionamento físico adicional ao treinamento de balé. |
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