A força de preensão manual é boa preditora do desempenho funcional de idosos frágeis: um estudo correlacional múltiplo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Geraldes,Amandio A.R.
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Oliveira,Angysnoelia R.M. de, Albuquerque,Rodrigo B. de, Carvalho,Joana M. de, Farinatti,Paulo de Tarso V.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922008000100002
Resumo: A força de preensão manual (FPM) associa-se com a funcionalidade de idosos, mas há dúvidas sobre o valor dessa relação em todas as situações. O estudo observou a correlação entre FPM de idosos residentes em instituições de cuidados permanentes (asilos) e o desempenho funcional (DF) em tarefas específicas e inespecíficas para as mãos. Participaram 12 homens (70±6 anos; 64±9 kg; 160±10 cm) e sete mulheres (77±11 anos; 49±10 kg; 147±10 cm). A FPM foi medida com dinamômetro hidráulico. As tarefas motoras propostas foram: caminhar 10 m na velocidade máxima (C10), timed up &amp; go test (TUGT), colocar e retirar chave de fechadura (TCCF) e tirar e recolocar lâmpada em um bocal (TCLB). O teste de Wilcoxon revelou que os homens apresentaram melhores desempenhos que as mulheres em todos as medidas, exceto IMC, TCCF e TCLB (p<0,05). Os coeficientes de Spearman revelaram que três testes apresentaram correlações significativas com a FPM: TRLB (r = -0,54; p = 0,018); TUGT (r = -0,67; p = 0,002) e C10 (r = -0,69; p = 0,001). A correlação múltipla entre a FPM e o conjunto dos testes revelou-se igualmente significativa (R-múltiplo = 0,66; p<0,04). Conclui-se que a FPM pode ser uma boa preditora do desempenho em tarefas motoras em idosos frágeis, investindo-se de potencial para apreciação da funcionalidade como um todo, enquanto variável de exposição epidemiológica.
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