Influência da La Niña na estação chuvosa da região sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Minuzzi,Rosandro Boligon
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Sediyama,Gilberto Chohaku, Costa,José Maria Nogueira da, Vianello,Rubens Leite
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862007000300008
Resumo: Dados diários de 203 estações pluviométricas, localizadas na região Sudeste do Brasil (SEB), foram utilizados com o propósito de analisar estatisticamente a influência do fenômeno La Niña (LN), no comportamento trimestral da precipitação durante a estação chuvosa (EC). A série referente a data de início da estação chuvosa em anos de ocorrência do fenômeno climático, foi classificada, baseada no seu valor médio, máximo e mínimo. A análise das influências do LN no final da estação chuvosa, foi realizada mediante a adoção da técnica dos quantis, para nove áreas pré-definidas do SEB. A quantidade trimestral de precipitação, foi classificada e correlacionada com o Índice de Oscilação Sul (IOS) e a temperatura da superfície do mar (TSM) de quatro regiões do Pacífico Equatorial, com a aplicação dos desvios normalizados e correlações com 'defasagem', respectivamente. Concluiu-se que durante o LN, a estação chuvosa tende a se prolongar na área SP2. Porém, no contexto geral, o fenômeno climático não influenciou o início da estação chuvosa da região Sudeste do Brasil, enquanto, as anomalias expressivas de precipitação, observadas principalmente a partir do trimestre novembro-janeiro, pouco estiveram correlacionadas com o comportamento da TSM do Pacífico Equatorial e, ou, o IOS.
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