Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gan,Manoel Alonso
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Ferreira,Sérgio Henrique, Costa,Karina Reciate da, Reboita,Michelle Simões, Piva,Eveson Dal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000200281
Resumo: Resumo Esse estudo tem como objetivo apresentar a análise da energética de quatro casos de ciclones em latitudes austrais, sendo dois extratropicais (um do tipo Bjerknes e Solberg e o outro do tipo Shapiro e Keyser), um tropical e um subtropical, a fim de complementar o trabalho “Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais: Parte II Estudo de Casos”. Para tanto, utilizou-se a equação da energia cinética do distúrbio desenvolvida por Orlanski e Katzfey, pois ela contempla os principais mecanismos para a formação e dissipação dos sistemas transientes, isto é, as instabilidades baroclínica e a barotrópica, além do desenvolvimento corrente abaixo. A análise da energética mostra que o termo de conversão baroclínica foi o mais importante durante o ciclo de vida dos quatro ciclones estudados, já o termo barotrópico foi pequeno. Por outro lado, o termo de desenvolvimento corrente abaixo, conhecido como convergência do fluxo ageostrófico, atuou negativamente em todos os casos, exportando energia cinética para fora da região do ciclone.
id SBMET-1_cdabc8fd2028fe32bd141300d6d8e08e
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-77862020000200281
network_acronym_str SBMET-1
network_name_str Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
repository_id_str
spelling Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energéticaciclones extratropicaisciclone subtropicalciclone tropical, energia cinéticaResumo Esse estudo tem como objetivo apresentar a análise da energética de quatro casos de ciclones em latitudes austrais, sendo dois extratropicais (um do tipo Bjerknes e Solberg e o outro do tipo Shapiro e Keyser), um tropical e um subtropical, a fim de complementar o trabalho “Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais: Parte II Estudo de Casos”. Para tanto, utilizou-se a equação da energia cinética do distúrbio desenvolvida por Orlanski e Katzfey, pois ela contempla os principais mecanismos para a formação e dissipação dos sistemas transientes, isto é, as instabilidades baroclínica e a barotrópica, além do desenvolvimento corrente abaixo. A análise da energética mostra que o termo de conversão baroclínica foi o mais importante durante o ciclo de vida dos quatro ciclones estudados, já o termo barotrópico foi pequeno. Por outro lado, o termo de desenvolvimento corrente abaixo, conhecido como convergência do fluxo ageostrófico, atuou negativamente em todos os casos, exportando energia cinética para fora da região do ciclone.Sociedade Brasileira de Meteorologia2020-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000200281Revista Brasileira de Meteorologia v.35 n.2 2020reponame:Revista Brasileira de Meteorologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)instacron:SBMET10.1590/0102-7786352011info:eu-repo/semantics/openAccessGan,Manoel AlonsoFerreira,Sérgio HenriqueCosta,Karina Reciate daReboita,Michelle SimõesPiva,Eveson Dalpor2020-08-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-77862020000200281Revistahttp://www.rbmet.org.br/port/index.phpONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbmet@rbmet.org.br1982-43510102-7786opendoar:2020-08-10T00:00Revista Brasileira de Meteorologia (Online) - Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)false
dc.title.none.fl_str_mv Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética
title Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética
spellingShingle Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética
Gan,Manoel Alonso
ciclones extratropicais
ciclone subtropical
ciclone tropical, energia cinética
title_short Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética
title_full Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética
title_fullStr Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética
title_full_unstemmed Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética
title_sort Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais. Parte III: Energética
author Gan,Manoel Alonso
author_facet Gan,Manoel Alonso
Ferreira,Sérgio Henrique
Costa,Karina Reciate da
Reboita,Michelle Simões
Piva,Eveson Dal
author_role author
author2 Ferreira,Sérgio Henrique
Costa,Karina Reciate da
Reboita,Michelle Simões
Piva,Eveson Dal
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gan,Manoel Alonso
Ferreira,Sérgio Henrique
Costa,Karina Reciate da
Reboita,Michelle Simões
Piva,Eveson Dal
dc.subject.por.fl_str_mv ciclones extratropicais
ciclone subtropical
ciclone tropical, energia cinética
topic ciclones extratropicais
ciclone subtropical
ciclone tropical, energia cinética
description Resumo Esse estudo tem como objetivo apresentar a análise da energética de quatro casos de ciclones em latitudes austrais, sendo dois extratropicais (um do tipo Bjerknes e Solberg e o outro do tipo Shapiro e Keyser), um tropical e um subtropical, a fim de complementar o trabalho “Ciclones em Superfície nas Latitudes Austrais: Parte II Estudo de Casos”. Para tanto, utilizou-se a equação da energia cinética do distúrbio desenvolvida por Orlanski e Katzfey, pois ela contempla os principais mecanismos para a formação e dissipação dos sistemas transientes, isto é, as instabilidades baroclínica e a barotrópica, além do desenvolvimento corrente abaixo. A análise da energética mostra que o termo de conversão baroclínica foi o mais importante durante o ciclo de vida dos quatro ciclones estudados, já o termo barotrópico foi pequeno. Por outro lado, o termo de desenvolvimento corrente abaixo, conhecido como convergência do fluxo ageostrófico, atuou negativamente em todos os casos, exportando energia cinética para fora da região do ciclone.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000200281
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000200281
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/0102-7786352011
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Meteorologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Meteorologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Meteorologia v.35 n.2 2020
reponame:Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)
instacron:SBMET
instname_str Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)
instacron_str SBMET
institution SBMET
reponame_str Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
collection Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Meteorologia (Online) - Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)
repository.mail.fl_str_mv ||rbmet@rbmet.org.br
_version_ 1752122086685409280