Fitoterapia, por que não?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) |
Texto Completo: | https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/588 |
Resumo: | Introdução: Hoje podemos de forma probatória mostrar o quanto é eficaz o uso da fitoterapia;que se usadanuma posologia correta, demonstraremos aos mais céticos, que por trás da beleza da natureza esconde?se umacura potencial para muitos males. Ao longo do processo evolutivo,o homem aprendeu a selecionar plantas paraa sua alimentação e para o alívio de seus males.O resultado desse processo é o domínio do conhecimento douso de ervas medicinais por alguns povos. No entanto, deve?se ressaltar que muitas vezes, esse recurso se dápor falta de acesso ao medicamento e de forma indiscriminada. Uma das ervas que tem ampla utilizaçãopopular e uma importante utilidade;é cicatrizante;é a Aroeira.Suas indicações além de cicatrizante são:contrafebre,problemas no trato urinário,contra diarréia, gripes e inflamações em geral.Objetivos: Verificar como oconhecimento popular é repassado e se realmente há eficácia; comparar o conhecimento dos vendedoresenvolvidos na pesquisa a respeito da real utilidade terapêutica da planta, no caso a Aroeira; verificar oconhecimento desses comerciantes a respeito das vantagens e desvantagens do uso desses produtos e analisara possibilidade de integrar a fitoterapia às unidades de atenção à saúde, inclusive no Sistema Único de Saúde(SUS). Método: Trata?se de um estudo descritivo com abordagem quantiqualitativa, realizado através depesquisa de campo, sendo a amostra escolhida aleatoriamente, sem definição prévia do número departicipantes; juntamente com referências bibliográficas. Os instrumentos utilizados para a coleta de dadosforam uma entrevista semi estruturada, livros,sites e artigos como referência bibliográfica. Resultados: Deacordo com a pesquisa de campo foi possível notar que as mulheres na faixa etária de 50 anos sãoresponsáveis pelo maior número de compradores e vendedores. A grande maioria aprendeu sobre aservas compais e/ou familiares.Não há padrão de medidas de consumo entre as pessoas que fazem uso das ervas.Devido adiferença cultural,há uma discrepância com relação à posologia e para que serve realmente o uso domedicamento,como também o uso destes entre as diversas classes sociais,mas com mais frequência na classebaixa.Todos,exceto um participante, desejam que a fitoterapia esteja presente no SUS. Conclusão: Diante dissoé importante que repensemos a utilidade e a verdadeira função daquilo que nos rodeia (recursos naturais) quenão servem apenas para adornar esse mundo, mas nos ajudam a combater, tratar ou prevenir doenças. |
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