The legacy of Ian Mc Whinney
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) |
Texto Completo: | https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/665 |
Resumo: | Ian Renwick McWhinney nasceu em 1926 em Burnley, no noroeste da Inglaterra, filho de um médico geral. Depois de servir o exército durante a Segunda Guerra Mundial, estudou medicina no Clare College - que pertence à Universidade de Cambridge - com estágios no St. Bartholomew’s Hospital em Londres. Posteriormente, se engajou por 13 anos na clínica do pai em Stratford-upon-Avon, cidade natal de William Shakespeare.Mc Whinney escreveu seu primeiro livro em 1964 sobre queixas vagas, sua grande área de interesse1. Em 1963, Mc Whinney foi contemplado com uma bolsa para um fellowship de oito semanas em medicina de família na Universidade de Harvard. Durante este período, aproveitou para visitar inúmeros departamentos de medicina de família nos Estados Unidos, além do Canadian College of General Practice, fundado em 1954. Dessa experiência, resultaram alguns artigos no The Lancet sobre a medicina de família como uma disciplina acadêmica2,3. Nesses artigos, Mc Whinney sistematizou os quatro critérios para uma disciplina acadêmica:Um campo de ação específico;Um campo de conhecimento definido;Uma área ativa em pesquisa;Um treino intelectual rigoroso.Esta bagagem, a concentração no estudo de questões centrais à medicina de família e seu interesse pela medicina de família como disciplina acadêmica o credenciavam para o próximo passo. Em 1967, foi recrutado pela então diretora do Departamento de Medicina Comunitária da Universidade de Western Ontário, Dra. Carol Buck, uma líder visionária e generosa, primeira mulher a concluir doutorado na Universidade de Western Ontário, que conduziu a divisão do seu próprio departamento em dois: epidemiologia e medicina preventiva (depois rebatizado para epidemiologia e bioestatística) e medicina de família4. Tinha claro que eram campos diferentes e que a especialização acelerada precisava de uma reação à altura. Também foi muito apoiado pelo então reitor, Dr. Bocking.Mc Whinney foi então diretor do recém-criado Departamento de Medicina de Família da Universidade de Western Ontário de 1968 até 1987. Nesse tempo, escreveu seu clássico livro “Textbook of Family Medicine” traduzido no Brasil como “Manual de Medicina de Família e Comunidade”, além de inúmeros artigos. Liderou um grupo de pesquisadores que estruturou, após dezenas de seminários internacionais, o “Método Clínico Centrado na Pessoa” que tem como primeira autora uma de suas pupilas, a epidemiologista Moira Stewart, esposa de outro coautor e também pupilo, o médico de família Tom Freeman. Além disso, em 1972 estruturou o mestrado em Medicina de Família e Comunidade com financiamento da Kellogg Foundation que recentemente foi transformado em doutorado. Finalmente, em 1982, organizou o Centro de Estudos em Medicina de Família, o que fechava um ciclo.Depois de longos anos de produção acadêmica e assistencial (deixou de atender pacientes poucos anos antes de morrer e, após ter deixado a direção do Departamento de Medicina de Família, iniciou carreira assistencial em cuidados paliativos), Mc Whinney foi aclamado pai da medicina de família canadense. Conseguiu colocar em palavras e no papel muito do que sente e pensam generalistas do mundo todo. Em uma das edições do seu Manual5, sistematizou a medicina de família em quatro competências, o que faz lembrar que o poder de síntese é apenas para quem tem muito claro um campo de conhecimento:Solução de problemas não diferenciados;Competências preventivas;Competências terapêuticas;Competências de gestão de recursos.Além disso, Mc Whinney ajudou a provar que a medicina de família é uma disciplina acadêmica com corpo de conhecimento próprio. Ele acreditava que se tratava de um novo paradigma. As principais referências que usava para tentar demonstrar suas ideias eram as seguintes (também são as principais referências do curso “Theoretical Foundations of Family Medicine” que constitui a pós-graduação stricto sensu por ele criada):System Theory: general system theory: foundations, developments, applications – Ludwig Von Bertalanffy;A Natureza das Revoluções Científicas – Thomas S. Kuhn;Em Busca de Espinosa – Antonio Damasio;O Erro de Descartes – Antonio Damasio;The Nature of Suffering – Eric Cassel;A guide for the Perplexed – EF Schumacher;A Ciência e o Mundo Moderno – Alfred North Whitehead;At the Will of the Body – Arthur W. Frank.Em artigo para a revista Family Medicine, Mc Whinney escreveu que, desde o início, seguiu dois princípios: a medicina de família deveria ser ensinada em centros de medicina de família, de preferência fora do hospital, e por médicos de família. Enfim, todos devemos muito a este mestre com quem tive o prazer de trocar algumas palavras em um jantar em sua homenagem em 2006. Perguntei o que achava de dirigentes de países como o Brasil que ainda entendem a graduação como o melhor, se não o único, meio de formar o generalista. Ele apenas olhou com piedade. Mc Whinney nos deixou em 28 de setembro de 2012. Que seu legado seja eterno e que ganhe força a cada dia. |
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Dessa experiência, resultaram alguns artigos no The Lancet sobre a medicina de família como uma disciplina acadêmica2,3. Nesses artigos, Mc Whinney sistematizou os quatro critérios para uma disciplina acadêmica:Um campo de ação específico;Um campo de conhecimento definido;Uma área ativa em pesquisa;Um treino intelectual rigoroso.Esta bagagem, a concentração no estudo de questões centrais à medicina de família e seu interesse pela medicina de família como disciplina acadêmica o credenciavam para o próximo passo. Em 1967, foi recrutado pela então diretora do Departamento de Medicina Comunitária da Universidade de Western Ontário, Dra. Carol Buck, uma líder visionária e generosa, primeira mulher a concluir doutorado na Universidade de Western Ontário, que conduziu a divisão do seu próprio departamento em dois: epidemiologia e medicina preventiva (depois rebatizado para epidemiologia e bioestatística) e medicina de família4. Tinha claro que eram campos diferentes e que a especialização acelerada precisava de uma reação à altura. Também foi muito apoiado pelo então reitor, Dr. Bocking.Mc Whinney foi então diretor do recém-criado Departamento de Medicina de Família da Universidade de Western Ontário de 1968 até 1987. Nesse tempo, escreveu seu clássico livro “Textbook of Family Medicine” traduzido no Brasil como “Manual de Medicina de Família e Comunidade”, além de inúmeros artigos. Liderou um grupo de pesquisadores que estruturou, após dezenas de seminários internacionais, o “Método Clínico Centrado na Pessoa” que tem como primeira autora uma de suas pupilas, a epidemiologista Moira Stewart, esposa de outro coautor e também pupilo, o médico de família Tom Freeman. Além disso, em 1972 estruturou o mestrado em Medicina de Família e Comunidade com financiamento da Kellogg Foundation que recentemente foi transformado em doutorado. Finalmente, em 1982, organizou o Centro de Estudos em Medicina de Família, o que fechava um ciclo.Depois de longos anos de produção acadêmica e assistencial (deixou de atender pacientes poucos anos antes de morrer e, após ter deixado a direção do Departamento de Medicina de Família, iniciou carreira assistencial em cuidados paliativos), Mc Whinney foi aclamado pai da medicina de família canadense. Conseguiu colocar em palavras e no papel muito do que sente e pensam generalistas do mundo todo. Em uma das edições do seu Manual5, sistematizou a medicina de família em quatro competências, o que faz lembrar que o poder de síntese é apenas para quem tem muito claro um campo de conhecimento:Solução de problemas não diferenciados;Competências preventivas;Competências terapêuticas;Competências de gestão de recursos.Além disso, Mc Whinney ajudou a provar que a medicina de família é uma disciplina acadêmica com corpo de conhecimento próprio. Ele acreditava que se tratava de um novo paradigma. As principais referências que usava para tentar demonstrar suas ideias eram as seguintes (também são as principais referências do curso “Theoretical Foundations of Family Medicine” que constitui a pós-graduação stricto sensu por ele criada):System Theory: general system theory: foundations, developments, applications – Ludwig Von Bertalanffy;A Natureza das Revoluções Científicas – Thomas S. Kuhn;Em Busca de Espinosa – Antonio Damasio;O Erro de Descartes – Antonio Damasio;The Nature of Suffering – Eric Cassel;A guide for the Perplexed – EF Schumacher;A Ciência e o Mundo Moderno – Alfred North Whitehead;At the Will of the Body – Arthur W. Frank.Em artigo para a revista Family Medicine, Mc Whinney escreveu que, desde o início, seguiu dois princípios: a medicina de família deveria ser ensinada em centros de medicina de família, de preferência fora do hospital, e por médicos de família. Enfim, todos devemos muito a este mestre com quem tive o prazer de trocar algumas palavras em um jantar em sua homenagem em 2006. Perguntei o que achava de dirigentes de países como o Brasil que ainda entendem a graduação como o melhor, se não o único, meio de formar o generalista. Ele apenas olhou com piedade. Mc Whinney nos deixou em 28 de setembro de 2012. 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Ian Renwick McWhinney nasceu em 1926 em Burnley, no noroeste da Inglaterra, filho de um médico geral. Depois de servir o exército durante a Segunda Guerra Mundial, estudou medicina no Clare College - que pertence à Universidade de Cambridge - com estágios no St. Bartholomew’s Hospital em Londres. Posteriormente, se engajou por 13 anos na clínica do pai em Stratford-upon-Avon, cidade natal de William Shakespeare.Mc Whinney escreveu seu primeiro livro em 1964 sobre queixas vagas, sua grande área de interesse1. Em 1963, Mc Whinney foi contemplado com uma bolsa para um fellowship de oito semanas em medicina de família na Universidade de Harvard. Durante este período, aproveitou para visitar inúmeros departamentos de medicina de família nos Estados Unidos, além do Canadian College of General Practice, fundado em 1954. Dessa experiência, resultaram alguns artigos no The Lancet sobre a medicina de família como uma disciplina acadêmica2,3. Nesses artigos, Mc Whinney sistematizou os quatro critérios para uma disciplina acadêmica:Um campo de ação específico;Um campo de conhecimento definido;Uma área ativa em pesquisa;Um treino intelectual rigoroso.Esta bagagem, a concentração no estudo de questões centrais à medicina de família e seu interesse pela medicina de família como disciplina acadêmica o credenciavam para o próximo passo. Em 1967, foi recrutado pela então diretora do Departamento de Medicina Comunitária da Universidade de Western Ontário, Dra. Carol Buck, uma líder visionária e generosa, primeira mulher a concluir doutorado na Universidade de Western Ontário, que conduziu a divisão do seu próprio departamento em dois: epidemiologia e medicina preventiva (depois rebatizado para epidemiologia e bioestatística) e medicina de família4. Tinha claro que eram campos diferentes e que a especialização acelerada precisava de uma reação à altura. Também foi muito apoiado pelo então reitor, Dr. Bocking.Mc Whinney foi então diretor do recém-criado Departamento de Medicina de Família da Universidade de Western Ontário de 1968 até 1987. Nesse tempo, escreveu seu clássico livro “Textbook of Family Medicine” traduzido no Brasil como “Manual de Medicina de Família e Comunidade”, além de inúmeros artigos. Liderou um grupo de pesquisadores que estruturou, após dezenas de seminários internacionais, o “Método Clínico Centrado na Pessoa” que tem como primeira autora uma de suas pupilas, a epidemiologista Moira Stewart, esposa de outro coautor e também pupilo, o médico de família Tom Freeman. Além disso, em 1972 estruturou o mestrado em Medicina de Família e Comunidade com financiamento da Kellogg Foundation que recentemente foi transformado em doutorado. Finalmente, em 1982, organizou o Centro de Estudos em Medicina de Família, o que fechava um ciclo.Depois de longos anos de produção acadêmica e assistencial (deixou de atender pacientes poucos anos antes de morrer e, após ter deixado a direção do Departamento de Medicina de Família, iniciou carreira assistencial em cuidados paliativos), Mc Whinney foi aclamado pai da medicina de família canadense. Conseguiu colocar em palavras e no papel muito do que sente e pensam generalistas do mundo todo. Em uma das edições do seu Manual5, sistematizou a medicina de família em quatro competências, o que faz lembrar que o poder de síntese é apenas para quem tem muito claro um campo de conhecimento:Solução de problemas não diferenciados;Competências preventivas;Competências terapêuticas;Competências de gestão de recursos.Além disso, Mc Whinney ajudou a provar que a medicina de família é uma disciplina acadêmica com corpo de conhecimento próprio. Ele acreditava que se tratava de um novo paradigma. As principais referências que usava para tentar demonstrar suas ideias eram as seguintes (também são as principais referências do curso “Theoretical Foundations of Family Medicine” que constitui a pós-graduação stricto sensu por ele criada):System Theory: general system theory: foundations, developments, applications – Ludwig Von Bertalanffy;A Natureza das Revoluções Científicas – Thomas S. Kuhn;Em Busca de Espinosa – Antonio Damasio;O Erro de Descartes – Antonio Damasio;The Nature of Suffering – Eric Cassel;A guide for the Perplexed – EF Schumacher;A Ciência e o Mundo Moderno – Alfred North Whitehead;At the Will of the Body – Arthur W. Frank.Em artigo para a revista Family Medicine, Mc Whinney escreveu que, desde o início, seguiu dois princípios: a medicina de família deveria ser ensinada em centros de medicina de família, de preferência fora do hospital, e por médicos de família. Enfim, todos devemos muito a este mestre com quem tive o prazer de trocar algumas palavras em um jantar em sua homenagem em 2006. Perguntei o que achava de dirigentes de países como o Brasil que ainda entendem a graduação como o melhor, se não o único, meio de formar o generalista. Ele apenas olhou com piedade. Mc Whinney nos deixou em 28 de setembro de 2012. Que seu legado seja eterno e que ganhe força a cada dia. |
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