Detecção de ambliopia, ametropias e fatores ambliogênicos em comunidade assistida por Programa da Saúde da Família no Rio de Janeiro, Brasil
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802010000500002 |
Resumo: | OBJETIVOS: Determinar a prevalência dos fatores ambliogênicos e ambliopia na área adscrita do Programa Saúde da Família (PSF) da Lapa (RJ) e, estimar na mesma área a sensibilidade e especificidade entre métodos de medida de acuidade visual (tabelas ETDRS e LEA) em crianças pré-escolares. MÉTODOS: Estudo transversal de 93 crianças entre três a seis anos da área adscrita do PSF Lapa, RJ. Todas as crianças foram submetidas à avaliação oftalmológica completa que incluiu: anamnese dirigida, ectoscopia, medida da acuidade visual com tabela de ETDRS e LEA de forma duplo cega, reflexo vermelho, teste de Titmus, refração objetiva sob cicloplegia, refração subjetiva, avaliação da motilidade ocular, biomicroscopia do segmento anterior, fundoscopia sob midríase. Os dados foram coletados na Policlínica Ronaldo Gazolla, da Universidade Estácio de Sá. RESULTADOS: A prevalência dos fatores ambliogênicos foi encontrada e distribuída em: 8,4 % de estrabismo; 11,86% de anisometropia e 15,2% de ametropia. O teste de acuidade visual ETDRS apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 18% para detecção de ambliopia. O teste de acuidade visual LEA apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 30,9% para detecção de ambliopia. CONCLUSÃO: Ambas tabelas ETDRS e LEA podem ser usadas para a triagem de ambliopia porque tiveram 100% de sensibilidade. A especificidade foi maior para a tabela LEA. Porém ainda em nível baixo. Portanto, há necessidade da complementação com o exame oftalmológico completo para confirmar e ratificar a presença de fatores ambliogênicos em pacientes triados positivamente. A triagem visual feita pelos Agentes Comunitários de Saúde pode identificar crianças com distúrbios visuais, referenciando para exame oftalmológico completo; em um grupo etário onde a resolução dos problemas visuais se apresenta como prioridade. O Programa de Saúde da Família pode ser utilizado para avaliar o estado de visão das crianças brasileiras e seria útil que essa avaliação fosse um marcador estatístico do SUS. |
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Detecção de ambliopia, ametropias e fatores ambliogênicos em comunidade assistida por Programa da Saúde da Família no Rio de Janeiro, BrasilAmbliopia/diagnósticoPrevalênciaAcuidade visualPrograma saúde da famíliaCriançaPré-escolarAnálise transversalSensibilidade e especificidadeOBJETIVOS: Determinar a prevalência dos fatores ambliogênicos e ambliopia na área adscrita do Programa Saúde da Família (PSF) da Lapa (RJ) e, estimar na mesma área a sensibilidade e especificidade entre métodos de medida de acuidade visual (tabelas ETDRS e LEA) em crianças pré-escolares. MÉTODOS: Estudo transversal de 93 crianças entre três a seis anos da área adscrita do PSF Lapa, RJ. Todas as crianças foram submetidas à avaliação oftalmológica completa que incluiu: anamnese dirigida, ectoscopia, medida da acuidade visual com tabela de ETDRS e LEA de forma duplo cega, reflexo vermelho, teste de Titmus, refração objetiva sob cicloplegia, refração subjetiva, avaliação da motilidade ocular, biomicroscopia do segmento anterior, fundoscopia sob midríase. Os dados foram coletados na Policlínica Ronaldo Gazolla, da Universidade Estácio de Sá. RESULTADOS: A prevalência dos fatores ambliogênicos foi encontrada e distribuída em: 8,4 % de estrabismo; 11,86% de anisometropia e 15,2% de ametropia. O teste de acuidade visual ETDRS apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 18% para detecção de ambliopia. O teste de acuidade visual LEA apresentou sensibilidade de 100% e especificidade de 30,9% para detecção de ambliopia. CONCLUSÃO: Ambas tabelas ETDRS e LEA podem ser usadas para a triagem de ambliopia porque tiveram 100% de sensibilidade. A especificidade foi maior para a tabela LEA. Porém ainda em nível baixo. Portanto, há necessidade da complementação com o exame oftalmológico completo para confirmar e ratificar a presença de fatores ambliogênicos em pacientes triados positivamente. A triagem visual feita pelos Agentes Comunitários de Saúde pode identificar crianças com distúrbios visuais, referenciando para exame oftalmológico completo; em um grupo etário onde a resolução dos problemas visuais se apresenta como prioridade. O Programa de Saúde da Família pode ser utilizado para avaliar o estado de visão das crianças brasileiras e seria útil que essa avaliação fosse um marcador estatístico do SUS.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2010-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802010000500002Revista Brasileira de Oftalmologia v.69 n.5 2010reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.1590/S0034-72802010000500002info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Arlette MachadoFernandes,Bruno MouraCosta,LucasLima,AndréiaCouto Junior,Abelardo de SouzaPortes,Arlindopor2010-11-18T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802010000500002Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2010-11-18T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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