Campanhas de promoção de saúde ocular: experiência do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo,Aline Lütz de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Zucchetto,Nicholas Miranda, Fortes Filho,João Borges
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802007000400003
Resumo: OBJETIVOS: Campanhas de promoção de saúde ocular têm sido promovidas por inúmeras instituições de ensino médico numa freqüência crescente devido à grande demanda de pacientes e necessidade de promoção e prevenção da saúde visual. Estas campanhas devem ser formuladas e planejadas previamente, com alocação de pessoal, recursos e logística de atendimento. Este estudo objetiva analisar três campanhas de promoção de saúde ocular, identificando os fatores necessários para que tais eventos atinjam seus objetivos sociais. MÉTODOS: Estudo observacional descritivo, incluindo três campanhas de atendimento oftalmológico realizadas no ano de 2005. RESULTADOS: As campanhas incluídas foram: (1) Atendimento oftalmológico aos alunos e familiares de uma escola pública, com triagem feita na escola e encaminhamento de 90 pacientes ao hospital. Observou-se alto índice de absenteísmo (45,5%) à consulta hospitalar. Foram prescritos óculos a 73% dos pacientes e 14,5% necessitaram de encaminhamento para exames ou reconsultas; (2) Screening e informação sobre glaucoma, realizado em uma feira de produtos agrícolas. Foram examinados 107 indivíduos e não foi detectado nenhum caso suspeito; (3) Avaliação da acuidade visual e refração de escolares carentes, realizado no hospital, sem triagem prévia, em 1.200 crianças. Foram prescritos e doados óculos a 18,83% dos atendidos. CONCLUSÃO: Para a realização destas campanhas devem ser consideradas algumas variáveis como: local de atendimento (comunidade ou hospital) e disponibilidade de transporte, que influenciam o comparecimento da população; triagem prévia; disponibilidade de equipamentos para o atendimento necessário; possibilidade de referência dos pacientes para serviço especializado, entre outros. A análise destes fatores revelou diferença na resolutividade das mesmas.
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