Prevalência de endoftalmite em um hospital universitário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802015000300138 |
Resumo: | Objetivo Estudo da prevalência de endoftalmite em um hospital universitário, avaliando características epidemiológicas, tempo de sintomas, tratamento realizado e evolução clínica. Métodos Avaliação retrospectiva dos prontuários de pacientes com diagnóstico de endoftalmite, no período de janeiro de 2009 a junho de 2011, quanto às características epidemiológicas do paciente, causa da endoftalmite, tempo de início dos sintomas, tratamento prévio, tempo de internação, tratamento realizado, resultados de culturas, evolução clínica e acuidade visual final. Resultados Sessenta e oito pacientes, sendo 44 mulheres e 24 homens, com idade média de 56,99 anos, foram avaliados. A maioria foi referenciada de outro serviço (27,94%), já tinha sido submetida a algum tratamento clínico e/ou cirúrgico (45,59%) e possuía alguma comorbidade (60,29%) que decorreu de trauma (35,29%) ou pós-cirurgia (22,06%). O tempo médio de início dos sintomas foi de 5,76 dias e o de internação de 12,40 dias. A acuidade visual inicial e a final foram para ambas igual ou pior que percepção luminosa em 64,71% dos casos. A maior parte dos pacientes (58,82%) foi submetida apenas a tratamento clínico e, em 69,12% dos casos, a cultura foi negativa ou não foi realizada. Conclusão A endoftalmite é uma das complicações mais graves e de pior resultado funcional entre as afecções oftalmológicas. Seu diagnóstico rápido e correto é fundamental para um tratamento adequado e precoce, a fim de melhorar o prognóstico visual do paciente, garantindo sua qualidade de vida e posterior inserção socioeconômica. |
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