Sucesso do tratamento conservador do polegar em gatilho em crianças após seguimento mínimo de cinco anos
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162012000400014 |
Resumo: | OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar os resultados do tratamento conservador do polegar em gatilho em crianças, de forma a discutir a real necessidade da liberação cirúrgica nesses pacientes. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de um grupo de crianças portadoras de polegar em gatilho, tratadas consecutivamente pelo mesmo ortopedista, de forma conservadora, com manipulação suave no momento da consulta e orientação de alongamento domiciliar. Seguimento mínimo de cinco anos. RESULTADOS: Treze polegares em 11 crianças foram tratados, sendo sete meninos e quatro meninas. A idade média na primeira consulta foi de 26,3 meses (limites de 11 a 36 meses). O seguimento médio foi de 10 anos (limites de cinco a 16 anos). Em 10 polegares o resultado foi satisfatório (77%), sendo que oito foram diagnosticados até a idade de 24 meses. O tempo médio do diagnóstico até a melhora foi de 20,8 meses (limites de seis a 36 meses). Os três polegares que necessitaram de tratamento cirúrgico tiveram seu diagnóstico após a idade de dois anos e meio. CONCLUSÕES: O tratamento conservador do polegar em gatilho na criança apresenta alto índice de sucesso, especialmente nas crianças que têm seu diagnóstico antes da idade de dois anos. Esta é uma informação importante a ser transmitida aos pais e que pode evitar cirurgia desnecessária em muitos casos. |
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