Estudo da aplicabilidade do escore de Tokuhashi modificado nos pacientes tratados cirurgicamente de metástases vertebrais
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000400014 |
Resumo: | OBJETIVO: Apresentar os resultados obtidos no tratamento dos pacientes com metástases vertebrais, tratados cirurgicamente, comparando-os com o escore de Tokuhashi modificado, a fim de validar a aplicabilidade deste escore na predição prognóstica e na escolha terapêutica cirúrgica. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 157 pacientes tratados cirurgicamente por metástase vertebral no Hospital Erasto Gaertner em Curitiba. O escore de Tokuhashi foi aplicado, retrospectivamente, em todos os pacientes. O tempo de sobrevida real dos pacientes foi comparado com o tempo de sobrevida esperado pelo escore de Tokuhashi. RESULTADOS: Foram estudados 82 pacientes do sexo feminino e 75 do masculino. O local do tumor primário mais frequente foi a mama. A região torácica foi acometida em 66,2%, lombar em 65,6%, cervical em 15,9% e sacral em 12,7%. Todos os pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico. A indicação mais frequente do tratamento foi dor intratável (89,2%). Houve melhora parcial ou total na maioria dos casos (52,2%). Dos 157 casos estudados, 86,6% evoluíram a óbito, sendo o tempo máximo de sobrevida de 13,6 anos, o mínimo de três dias e o médio de 13,2 meses. A pontuação dos casos operados segundo Tokuhashi apresentou a seguinte frequência: até 8 pontos, 111 casos; de 9 a 11 pontos, 43 casos e de 12 a 15 pontos, três casos. O tempo médio de sobrevida em meses para todos os 157 pacientes segundo o escore de Tokuhashi foi: de 0 a 8 pontos, 15,4 meses; de 9 a 11 pontos, 11,4 meses; e de 12 a 15 pontos, 12 meses. CONCLUSÃO: Diferente da conduta não cirúrgica preconizada por Tokuhashi para os pacientes de pontuação mais baixa, em nosso estudo, este mesmo grupo foi encaminhado à cirurgia com resultados melhores do que os pacientes não operados referidos por Tokuhashi. |
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