Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000300006 |
Resumo: | OBJETIVO: Relatar a evolução de pacientes com artrose unicompartimental medial do joelho submetidos à artroplastia unicompartimental tipo Repicci II, com o propósito de avaliar a validade do procedimento. MÉTODOS: Participaram do estudo 36 pacientes com artrose unicompartimental do joelho, seis dos quais apresentavam acometimento bilateral, totalizando 42 joelhos. A idade variou de 54 a 82 anos, com média de 67 anos. Trinta e dois pacientes eram do sexo feminino e 10 do masculino. Os critérios clínicos de seleção foram: pacientes acima dos 50 anos de idade, nível de atividade leve/moderado, amplitude articular de pelo menos 90º de flexão e -10º de extensão, deformidade em varo menor ou igual a 5º, ausência de instabilidade ligamentar anterior e dor restrita ao compartimento medial. Os critérios radiográficos foram: artrose confinada ao compartimento medial com ausência ou mínima artrose patelofemoral. Utilizou-se a classificação de Ahlbäck para quantificar o grau de extensão da artrose, indicando-se cirurgia nos graus II, III e IV. Para acompanhamento dos resultados, utilizou-se a escala da Knee International Society. RESULTADOS: O tempo médio de seguimento foi de 36 meses. Não ocorreram casos de infecção pós-operatória, trombose venosa profunda ou embolia. Dois pacientes evoluíram com dor importante sem melhora com acompanhamento clínico, sendo necessária a revisão com prótese total do joelho. Não foram observados casos de soltura asséptica, afundamento do componente tibial ou desgaste precoce do polietileno. O escore médio pré-operatório foi de 45 para o joelho e de 57 para a função global do paciente. O escore pós-operatório foi de, respectivamente, 76 e 90 pontos. CONCLUSÃO: A artroplastia unicompartimental tipo Repicci II é uma boa opção no tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho, trazendo resultados consistentes e implicando alto nível de satisfação dos pacientes, desde que técnica cirúrgica aprimorada, escolha correta dos implantes e rigorosa seleção dos pacientes sejam empregadas. |
id |
SBOT-2_6918b9e9b31cf6cb6aacee5bc4b50a19 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-36162008000300006 |
network_acronym_str |
SBOT-2 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casosArticulação do joelho/patologiaArtroplastia do joelho/métodosAvaliação de resultado de intervenções terapêuticasOBJETIVO: Relatar a evolução de pacientes com artrose unicompartimental medial do joelho submetidos à artroplastia unicompartimental tipo Repicci II, com o propósito de avaliar a validade do procedimento. MÉTODOS: Participaram do estudo 36 pacientes com artrose unicompartimental do joelho, seis dos quais apresentavam acometimento bilateral, totalizando 42 joelhos. A idade variou de 54 a 82 anos, com média de 67 anos. Trinta e dois pacientes eram do sexo feminino e 10 do masculino. Os critérios clínicos de seleção foram: pacientes acima dos 50 anos de idade, nível de atividade leve/moderado, amplitude articular de pelo menos 90º de flexão e -10º de extensão, deformidade em varo menor ou igual a 5º, ausência de instabilidade ligamentar anterior e dor restrita ao compartimento medial. Os critérios radiográficos foram: artrose confinada ao compartimento medial com ausência ou mínima artrose patelofemoral. Utilizou-se a classificação de Ahlbäck para quantificar o grau de extensão da artrose, indicando-se cirurgia nos graus II, III e IV. Para acompanhamento dos resultados, utilizou-se a escala da Knee International Society. RESULTADOS: O tempo médio de seguimento foi de 36 meses. Não ocorreram casos de infecção pós-operatória, trombose venosa profunda ou embolia. Dois pacientes evoluíram com dor importante sem melhora com acompanhamento clínico, sendo necessária a revisão com prótese total do joelho. Não foram observados casos de soltura asséptica, afundamento do componente tibial ou desgaste precoce do polietileno. O escore médio pré-operatório foi de 45 para o joelho e de 57 para a função global do paciente. O escore pós-operatório foi de, respectivamente, 76 e 90 pontos. CONCLUSÃO: A artroplastia unicompartimental tipo Repicci II é uma boa opção no tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho, trazendo resultados consistentes e implicando alto nível de satisfação dos pacientes, desde que técnica cirúrgica aprimorada, escolha correta dos implantes e rigorosa seleção dos pacientes sejam empregadas.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2008-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000300006Revista Brasileira de Ortopedia v.43 n.4 2008reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1590/S0102-36162008000300006info:eu-repo/semantics/openAccessVaz,Carlos Eduardo SanchesGuarniero,RobertoSantana,Paulo José deMolin,Éden DalBader,Diogo LopesOkamura,Hélio Toshikazupor2008-06-04T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162008000300006Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2008-06-04T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos |
title |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos |
spellingShingle |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos Vaz,Carlos Eduardo Sanches Articulação do joelho/patologia Artroplastia do joelho/métodos Avaliação de resultado de intervenções terapêuticas |
title_short |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos |
title_full |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos |
title_fullStr |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos |
title_full_unstemmed |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos |
title_sort |
Tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho com artroplastia unicompartimental tipo Repicci II: relato preliminar de 42 casos |
author |
Vaz,Carlos Eduardo Sanches |
author_facet |
Vaz,Carlos Eduardo Sanches Guarniero,Roberto Santana,Paulo José de Molin,Éden Dal Bader,Diogo Lopes Okamura,Hélio Toshikazu |
author_role |
author |
author2 |
Guarniero,Roberto Santana,Paulo José de Molin,Éden Dal Bader,Diogo Lopes Okamura,Hélio Toshikazu |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vaz,Carlos Eduardo Sanches Guarniero,Roberto Santana,Paulo José de Molin,Éden Dal Bader,Diogo Lopes Okamura,Hélio Toshikazu |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Articulação do joelho/patologia Artroplastia do joelho/métodos Avaliação de resultado de intervenções terapêuticas |
topic |
Articulação do joelho/patologia Artroplastia do joelho/métodos Avaliação de resultado de intervenções terapêuticas |
description |
OBJETIVO: Relatar a evolução de pacientes com artrose unicompartimental medial do joelho submetidos à artroplastia unicompartimental tipo Repicci II, com o propósito de avaliar a validade do procedimento. MÉTODOS: Participaram do estudo 36 pacientes com artrose unicompartimental do joelho, seis dos quais apresentavam acometimento bilateral, totalizando 42 joelhos. A idade variou de 54 a 82 anos, com média de 67 anos. Trinta e dois pacientes eram do sexo feminino e 10 do masculino. Os critérios clínicos de seleção foram: pacientes acima dos 50 anos de idade, nível de atividade leve/moderado, amplitude articular de pelo menos 90º de flexão e -10º de extensão, deformidade em varo menor ou igual a 5º, ausência de instabilidade ligamentar anterior e dor restrita ao compartimento medial. Os critérios radiográficos foram: artrose confinada ao compartimento medial com ausência ou mínima artrose patelofemoral. Utilizou-se a classificação de Ahlbäck para quantificar o grau de extensão da artrose, indicando-se cirurgia nos graus II, III e IV. Para acompanhamento dos resultados, utilizou-se a escala da Knee International Society. RESULTADOS: O tempo médio de seguimento foi de 36 meses. Não ocorreram casos de infecção pós-operatória, trombose venosa profunda ou embolia. Dois pacientes evoluíram com dor importante sem melhora com acompanhamento clínico, sendo necessária a revisão com prótese total do joelho. Não foram observados casos de soltura asséptica, afundamento do componente tibial ou desgaste precoce do polietileno. O escore médio pré-operatório foi de 45 para o joelho e de 57 para a função global do paciente. O escore pós-operatório foi de, respectivamente, 76 e 90 pontos. CONCLUSÃO: A artroplastia unicompartimental tipo Repicci II é uma boa opção no tratamento da artrose unicompartimental medial do joelho, trazendo resultados consistentes e implicando alto nível de satisfação dos pacientes, desde que técnica cirúrgica aprimorada, escolha correta dos implantes e rigorosa seleção dos pacientes sejam empregadas. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000300006 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000300006 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-36162008000300006 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia v.43 n.4 2008 reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) instacron:SBOT |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) |
instacron_str |
SBOT |
institution |
SBOT |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbo@sbot.org.br |
_version_ |
1752122356266958848 |