Artroplastia unicompartimental do joelho: perspectivas e tendências atuais no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arliani,Gustavo Gonçalves
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Yazigi Júnior,João Alberto, Angelini,Felipe Bertelli, Ferlin,Fernando, Hernandes,Andrea Canizares, Astur,Diego da Costa, Cohen,Moises
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162012000600009
Resumo: OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar as condutas e procedimentos realizados pelos cirurgiões de joelho do Brasil no tratamento da osteoartrose com artroplastia unicompartimental e osteotomia tibial alta do joelho. MÉTODOS: Um questionário de 14 questões fechadas foi elaborado e aplicado a cirurgiões brasileiros de joelho durante os três dias do 43º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia. RESULTADOS: Um total de 113 cirurgiões de joelho preencheram completamente o questionário e fizeram parte da amostra analisada. Neste estudo, a maioria dos cirurgiões realizava menos de cinco artroplastias unicompartimentais do joelho/ano (61,1%) e entre cinco e 15 osteotomias tibiais altas/ano (37,2%). A utilização de navegação computadorizada no intraoperatório é ainda infrequente em nosso meio, sendo realizada por apenas 0,9% dos especialistas. A opção pelo uso da artroplastia total do joelho em detrimento da parcial devido à falta de familiaridade com a técnica cirúrgica foi relatada por 65,5% dos cirurgiões. Quando arguidos sobre a possibilidade de crescimento no número de próteses unicompartimentais no Brasil com o aumento da familiaridade com a técnica pelos cirurgiões do País, 80,5% dos entrevistados responderam que acreditam nesta hipótese. Nesta amostra, constatamos que quanto maior a experiência do cirurgião maior o número de próteses unicompartimentais e osteotomias tibiais realizadas anualmente (r = 0,550 e r = 0,465, respectivamente, e p < 0,05). CONCLUSÕES: Existem claras tendências em evolução no tratamento da osteoartrose unicompartimental com artroplastia parcial do joelho no Brasil. No entanto, mais estudos prospectivos controlados são necessários para avaliar o benefício clínico e científico destas tendências.
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