Avaliação dos resultados do tratamento cirúrgico da rigidez pós-traumática do cotovelo de pacientes esqueleticamente maturos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miyazaki,Alberto Naoki
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Fregoneze,Marcelo, Santos,Pedro Doneux, Silva,Luciana Andrade da, Giunta,Giovanni Di, Watanabe,Lúcio Norio, Checchia,Sérgio Luiz
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000600004
Resumo: OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento cirúrgico da rigidez pós-traumática do cotovelo em pacientes esqueleticamente maturos. MÉTODOS: Entre outubro de 2000 e outubro de 2007, 45 cotovelos de 45 pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico pelo Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Dez pacientes foram tratados por via artroscópica e o restante por via aberta. O seguimento mínimo foi de seis meses, com média de 22 meses. A idade variou de 17 a 72 anos, com média de 36 anos e três meses. Houve predomínio do sexo masculino em 60% dos casos. O membro dominante foi acometido em 56,5%. A avaliação clínica dos resultados foi feita pelos critérios da American Medical Association (AMA), modificada por Bruce, e os do Mayo Elbow Performance Score (MEPS), além da mensuração do ganho do arco de flexoextensão e do arco final de movimento. RESULTADOS: Pelos critérios de AMA, modificados por Bruce, obtivemos 42,2% de resultados satisfatórios, contra 77,8% pelos de MEPS. O arco de flexoextensão médio pós-operatório foi de 106º, e média de ganho de amplitude de 46º. A avaliação das variáveis mostrou que pacientes com flexão inicial maior que 90º obtiveram arco de flexoextensão final maior e, aqueles com extensão inicial menor ou igual a 60º ganharam maior arco de movimento. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico da rigidez pós-traumática do cotovelo em indivíduos esqueleticamente maturos mostrou-se satisfatório pelo método de avaliação do MEPS, mas insatisfatório pelo da AMA. Observamos que os pacientes com flexão maior que 90º no período pré-operatório evoluíram com arco de flexoextensão maior após o tratamento cirúrgico, enquanto que os que tinham contratura com extensão menor ou igual a 60º ganharam maior arco de movimento.
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