Estudo observacional comparativo de fraturas em crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guarniero,Roberto
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Godoy Junior,Rui Maciel de, Ambrosini Junior,Eduardo, Guarniero,José Roberto Bevilacqua, Martins,Guilherme Bottino, Santana,Paulo José de, Batista,Marco Antonio, Vaz,Carlos Eduardo Sanches, Cinagawa,Marcelo Yugi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011001000007
Resumo: Objetivos: 1) Analisar comparativamente a incidência de fraturas na criança e no adolescente em três centros universitários de atendimento. 2) Estudar o acometimento segundo a faixa etária, o sexo, o tipo de acidente, a localização anatômica, a localização no osso, o tipo de fratura, a associação com outras lesões e o tratamento. 3) Em relação ao tipo de fratura e seu tratamento, avaliar se os programas de ensino e treinamento desenvolvidos atualmente, tanto na graduação como na pós-graduação Lato sensu (residência médica e especialização) estão condizentes com as necessidades do médico para o atendimento diário nos diferentes serviços de emergência de nosso País. Métodos: Estudo prospectivo transversal e observacional. Estudados os prontuários de 543 pacientes, no grupo etário de um dia de vida a 19 anos, atendidos em um período de três meses em três hospitais universitários, com uma ficha especialmente idealizada para determinar as características gerais das fraturas nesta série de pacientes. Resultados: Observamos a incidência de 531 fraturas (isoladas) e 12 luxações nos 543 pacientes, sendo, em relação ao sexo, 394 meninos (72,5%) e 149 meninas (27,4%). Segundo a etiologia dos traumatismos, o episódio “queda da própria altura” foi o que apresentou a maior incidência, seguido pela “queda de altura”, caracterizando um traumatismo mais grave. Observamos o maior acometimento dos membros superiores em relação aos membros inferiores, sendo 404 fraturas nos superiores (com 11 luxações), representando 76,08% das fraturas e 127 nos inferiores, que representam 23,91%. Conclusões: 1) Em função da casuística estudada, podemos concluir que campanhas educativas devem ser realizadas com conteúdo que enfatize as causas e a prevenção da “queda da própria altura”. 2) Os programas de treinamento do especialista devem enfatizar a maior ocorrência dos traumatismos e lesões dos membros superiores, bem como as suas causas.
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