Estudo observacional comparativo de fraturas em crianças e adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011001000007 |
Resumo: | Objetivos: 1) Analisar comparativamente a incidência de fraturas na criança e no adolescente em três centros universitários de atendimento. 2) Estudar o acometimento segundo a faixa etária, o sexo, o tipo de acidente, a localização anatômica, a localização no osso, o tipo de fratura, a associação com outras lesões e o tratamento. 3) Em relação ao tipo de fratura e seu tratamento, avaliar se os programas de ensino e treinamento desenvolvidos atualmente, tanto na graduação como na pós-graduação Lato sensu (residência médica e especialização) estão condizentes com as necessidades do médico para o atendimento diário nos diferentes serviços de emergência de nosso País. Métodos: Estudo prospectivo transversal e observacional. Estudados os prontuários de 543 pacientes, no grupo etário de um dia de vida a 19 anos, atendidos em um período de três meses em três hospitais universitários, com uma ficha especialmente idealizada para determinar as características gerais das fraturas nesta série de pacientes. Resultados: Observamos a incidência de 531 fraturas (isoladas) e 12 luxações nos 543 pacientes, sendo, em relação ao sexo, 394 meninos (72,5%) e 149 meninas (27,4%). Segundo a etiologia dos traumatismos, o episódio queda da própria altura foi o que apresentou a maior incidência, seguido pela queda de altura, caracterizando um traumatismo mais grave. Observamos o maior acometimento dos membros superiores em relação aos membros inferiores, sendo 404 fraturas nos superiores (com 11 luxações), representando 76,08% das fraturas e 127 nos inferiores, que representam 23,91%. Conclusões: 1) Em função da casuística estudada, podemos concluir que campanhas educativas devem ser realizadas com conteúdo que enfatize as causas e a prevenção da queda da própria altura. 2) Os programas de treinamento do especialista devem enfatizar a maior ocorrência dos traumatismos e lesões dos membros superiores, bem como as suas causas. |
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