Avaliação funcional e radiográfica do pé torto congênito tratado cirurgicamente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162007000700006 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar aspectos radiográficos de pés tortos congênitos idiopáticos operados e confrontá-los com os resultados cirúrgicos obtidos. MÉTODOS:A amostra constitui-se de 68 pés tortos congênitos operados por liberações póstero-média e/ou lateral das partes moles. A idade no momento da cirurgia variou de seis a 24 meses e o tempo de seguimento do pós-operatório foi de um ano a 16 anos, com média de 4,87 anos. No momento da avaliação dos resultados foram realizadas radiografias dos pés em ântero-posterior e perfil com carga e traçados os ângulos talocalcaneano, talo-1º metatarsal e calcâneo-5º metatarsal. Analisou-se também a relação percentual de posteriorização da fíbula sobre a tíbia e a posição do navicular em relação ao tálus nos dois planos radiográficos. RESULTADOS: Houve 90,8% de resultados satisfatórios e 9,2% insatisfatórios. A média do ângulo talocalcaneano na incidência em ântero-posterior foi de 23,20º e, no perfil, de 23,26º, sem significância estatística com os resultados. O ângulo talo-1º metatarsal teve média de 4,84º e o calcâneo-5º metatarsal, média de 7,70º; ambos correlacionaram-se com os resultados (P = 0,003). O percentual de posteriorização da fíbula sobre a tíbia teve valor médio de 60,67% (P = 0,007). CONCLUSÕES: 1ª) os ângulos talo-1º metatarsal e calcâneo-5º metatarsal nas radiografias em ântero-posterior, quando maiores do que 10º e 12º, respectivamente, mostraram significância com os pés tortos que apresentaram resultados insatisfatórios; 2ª) quanto melhor o alinhamento do navicular em relação ao tálus, nas radiografias em ântero-posterior e no perfil, melhor foi o resultado; 3ª) a relação percentual de posteriorização da fíbula sobre a tíbia foi maior nos pés com resultados insatisfatórios; 4ª) o ângulo talocalcaneano na incidência em ântero-posterior e no perfil não se mostrou como bom parâmetro na avaliação dos resultados do tratamento do pé torto congênito idiopático. |
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Avaliação funcional e radiográfica do pé torto congênito tratado cirurgicamentePé torto/radiografiaPé torto/cirurgiaDeformidades congênitas do pé/radiografiaDeformidades congênitas do pé/cirurgiaResultado de tratamentoOBJETIVO: Analisar aspectos radiográficos de pés tortos congênitos idiopáticos operados e confrontá-los com os resultados cirúrgicos obtidos. MÉTODOS:A amostra constitui-se de 68 pés tortos congênitos operados por liberações póstero-média e/ou lateral das partes moles. A idade no momento da cirurgia variou de seis a 24 meses e o tempo de seguimento do pós-operatório foi de um ano a 16 anos, com média de 4,87 anos. No momento da avaliação dos resultados foram realizadas radiografias dos pés em ântero-posterior e perfil com carga e traçados os ângulos talocalcaneano, talo-1º metatarsal e calcâneo-5º metatarsal. Analisou-se também a relação percentual de posteriorização da fíbula sobre a tíbia e a posição do navicular em relação ao tálus nos dois planos radiográficos. RESULTADOS: Houve 90,8% de resultados satisfatórios e 9,2% insatisfatórios. A média do ângulo talocalcaneano na incidência em ântero-posterior foi de 23,20º e, no perfil, de 23,26º, sem significância estatística com os resultados. O ângulo talo-1º metatarsal teve média de 4,84º e o calcâneo-5º metatarsal, média de 7,70º; ambos correlacionaram-se com os resultados (P = 0,003). O percentual de posteriorização da fíbula sobre a tíbia teve valor médio de 60,67% (P = 0,007). CONCLUSÕES: 1ª) os ângulos talo-1º metatarsal e calcâneo-5º metatarsal nas radiografias em ântero-posterior, quando maiores do que 10º e 12º, respectivamente, mostraram significância com os pés tortos que apresentaram resultados insatisfatórios; 2ª) quanto melhor o alinhamento do navicular em relação ao tálus, nas radiografias em ântero-posterior e no perfil, melhor foi o resultado; 3ª) a relação percentual de posteriorização da fíbula sobre a tíbia foi maior nos pés com resultados insatisfatórios; 4ª) o ângulo talocalcaneano na incidência em ântero-posterior e no perfil não se mostrou como bom parâmetro na avaliação dos resultados do tratamento do pé torto congênito idiopático.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2007-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162007000700006Revista Brasileira de Ortopedia v.42 n.7 2007reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1590/S0102-36162007000700006info:eu-repo/semantics/openAccessLara,Luiz Carlos RibeiroLuciano,Alexandre de PaivaBarros,Marcos AlexandreFranco Filho,NelsonFeroldi,Paulo Césarpor2007-11-06T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162007000700006Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2007-11-06T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false |
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