Avaliação do tratamento precoce do pé torto congênito idiopático pelo método de Ponseti
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-04102021-163655/ |
Resumo: | FUNDAMENTO: Embora conhecido há mais de um milênio, o pé torto congênito idiopático (PTCi) é condição cujo tratamento continua desafiador. Atualmente os resultados melhoraram sensivelmente com a aplicação do método estabelecido por Ponseti. Os resultados são entusiasmantes, e mesmo quando há recidivas elas requerem tratamento menos agressivo do que os métodos mais tradicionais. JUSTIFICATIVA: em nossa Instituição, há vários anos o método de Ponseti é usado para tratar pacientes portadores de PTCi, sendo útil realizar a análise dos resultados. OBJETIVO: avaliar o perfil epidemiológico, resultados clínicos, radiográficos e análise de satisfação com o método dos pacientes portadores de PTCi tratados precocemente pelo método de Ponseti no Setor de Ortopedia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Através de avaliação observacional e retrospectiva foram incluídos sujeitos portadores de PTCi com início de tratamento até os 3 meses de idade pelo método de Ponseti e seguimento mínimo de 1 ano. Previamente, a deformidade foi avaliada pela escala de Pirani e, depois, realizada sequência de manipulações para a correção progressiva e ordenada das deformidades, e manutenção com imobilização gessada. O equino, quando resistente, foi tratado pela secção percutânea do tendão calcâneo. Depois, foi recomendado o uso de abdução até os quatro anos de idade. Com aplicação das normas de inclusão e exclusão foram analisados os parâmetros clinico epidemiológicos (idade no início do tratamento, sexo, lateralidade, número de trocas gessadas e recidivas.) Foram aferidas as radiografias dos pés antes do tratamento e na última avaliação nas incidências anteroposterior (AP) e lateral (P), sendo traçados os ângulos talocalcaneano (Kite) em ambas imagens. O alinhamento entre o retropé e o antepé foi mensurado pela relação entre o eixo longitudinal do tálus e o eixo longitudinal do primeiro osso metatarsal, bem como entre o eixo longitudinal do calcâneo e o eixo do quarto espaço intermetatarsal. Para avaliar a satisfação, foi aplicado o questionário baseado no ACT (Assessing Clubfoot Treatment) que avaliou queixas de dor, formato do pé, uso de calçados e satisfação quanto ao resultado do tratamento. A pontuação final classificou o resultado em mau, regular ou bom. Os dados foram analisados estatisticamente e realizadas as seguintes correlações: Sexo vs bom, ou mau resultado; Classificação de Pirani vs bom, ou mau resultado; Bilateralidade vs bom, ou mau resultado e número de trocas de gesso vs bom, ou mau resultado. RESULTADOS: 53 crianças foram incluídas, totalizando 74 pés. A idade média no início do tratamento foi 42 dias de vida. Trinta e cinco eram masculinas (66%) e 18 femininas (34%), sem diferença estatística com o resultado clínico do tratamento (p=0.93). Houve 34 casos unilaterais (64%), sem correlação estatística entre lateralidade e resultado (p=0,33). O tempo médio de seguimento foi 50 meses (mínimo 12-máximo 98 m). A média da pontuação inicial de Pirani foi 5,1, estatisticamente sem correlação com o resultado clínico (p=0,13). A média de trocas gessadas foi 7,41 e não houve correlação estatística com o resultado (p=0,11). A tenotomia percutânea foi necessária em 85% dos casos (n = 63). Na radiografia em AP o ângulo de Kite teve um ganho médio de 28º com o tratamento, além disso 29% dos pacientes apresentaram correção entre os eixos dos óssos doretropé e antepé. Na incidência perfil, 44% dos pés apresentaram diminuição do ângulo de K. Radiograficamente houve melhora dos parâmetros de correção com o tratamento, embora inferiores em relação aos padrões normais, mesmo nos bons resultados clínicos. Houve 21 recidivas (40%); 35% delas requereram liberação cirúrgica limitada e quatro manipulação e imobilização gessada. Quanto à satisfação com o tratamento, 22 famílias estavam muito satisfeitas (66,6%), 11 famílias satisfeitas (33,4%) e nenhuma família insatisfeita ou muito insatisfeita, embora os índices do questionário apontassem maus resultados em sete casos. CONCLUSÃO: De maneira geral, os dados epidemiológicos e os resultados do tratamento do PTCi idiopático pelo método de Ponseti, na população estudada, são bons e semelhantes àqueles relatados por outros autores. |
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Avaliação do tratamento precoce do pé torto congênito idiopático pelo método de PonsetiEvaluation of the early treatment of the idiopathic clubfoot with the Ponseti methodAnormalidades congênitasClubfootCongenital deformitiesDeformidades do péFoot deformitiesPé torto equinovaroFUNDAMENTO: Embora conhecido há mais de um milênio, o pé torto congênito idiopático (PTCi) é condição cujo tratamento continua desafiador. Atualmente os resultados melhoraram sensivelmente com a aplicação do método estabelecido por Ponseti. Os resultados são entusiasmantes, e mesmo quando há recidivas elas requerem tratamento menos agressivo do que os métodos mais tradicionais. JUSTIFICATIVA: em nossa Instituição, há vários anos o método de Ponseti é usado para tratar pacientes portadores de PTCi, sendo útil realizar a análise dos resultados. OBJETIVO: avaliar o perfil epidemiológico, resultados clínicos, radiográficos e análise de satisfação com o método dos pacientes portadores de PTCi tratados precocemente pelo método de Ponseti no Setor de Ortopedia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Através de avaliação observacional e retrospectiva foram incluídos sujeitos portadores de PTCi com início de tratamento até os 3 meses de idade pelo método de Ponseti e seguimento mínimo de 1 ano. Previamente, a deformidade foi avaliada pela escala de Pirani e, depois, realizada sequência de manipulações para a correção progressiva e ordenada das deformidades, e manutenção com imobilização gessada. O equino, quando resistente, foi tratado pela secção percutânea do tendão calcâneo. Depois, foi recomendado o uso de abdução até os quatro anos de idade. Com aplicação das normas de inclusão e exclusão foram analisados os parâmetros clinico epidemiológicos (idade no início do tratamento, sexo, lateralidade, número de trocas gessadas e recidivas.) Foram aferidas as radiografias dos pés antes do tratamento e na última avaliação nas incidências anteroposterior (AP) e lateral (P), sendo traçados os ângulos talocalcaneano (Kite) em ambas imagens. O alinhamento entre o retropé e o antepé foi mensurado pela relação entre o eixo longitudinal do tálus e o eixo longitudinal do primeiro osso metatarsal, bem como entre o eixo longitudinal do calcâneo e o eixo do quarto espaço intermetatarsal. Para avaliar a satisfação, foi aplicado o questionário baseado no ACT (Assessing Clubfoot Treatment) que avaliou queixas de dor, formato do pé, uso de calçados e satisfação quanto ao resultado do tratamento. A pontuação final classificou o resultado em mau, regular ou bom. Os dados foram analisados estatisticamente e realizadas as seguintes correlações: Sexo vs bom, ou mau resultado; Classificação de Pirani vs bom, ou mau resultado; Bilateralidade vs bom, ou mau resultado e número de trocas de gesso vs bom, ou mau resultado. RESULTADOS: 53 crianças foram incluídas, totalizando 74 pés. A idade média no início do tratamento foi 42 dias de vida. Trinta e cinco eram masculinas (66%) e 18 femininas (34%), sem diferença estatística com o resultado clínico do tratamento (p=0.93). Houve 34 casos unilaterais (64%), sem correlação estatística entre lateralidade e resultado (p=0,33). O tempo médio de seguimento foi 50 meses (mínimo 12-máximo 98 m). A média da pontuação inicial de Pirani foi 5,1, estatisticamente sem correlação com o resultado clínico (p=0,13). A média de trocas gessadas foi 7,41 e não houve correlação estatística com o resultado (p=0,11). A tenotomia percutânea foi necessária em 85% dos casos (n = 63). Na radiografia em AP o ângulo de Kite teve um ganho médio de 28º com o tratamento, além disso 29% dos pacientes apresentaram correção entre os eixos dos óssos doretropé e antepé. Na incidência perfil, 44% dos pés apresentaram diminuição do ângulo de K. Radiograficamente houve melhora dos parâmetros de correção com o tratamento, embora inferiores em relação aos padrões normais, mesmo nos bons resultados clínicos. Houve 21 recidivas (40%); 35% delas requereram liberação cirúrgica limitada e quatro manipulação e imobilização gessada. Quanto à satisfação com o tratamento, 22 famílias estavam muito satisfeitas (66,6%), 11 famílias satisfeitas (33,4%) e nenhuma família insatisfeita ou muito insatisfeita, embora os índices do questionário apontassem maus resultados em sete casos. CONCLUSÃO: De maneira geral, os dados epidemiológicos e os resultados do tratamento do PTCi idiopático pelo método de Ponseti, na população estudada, são bons e semelhantes àqueles relatados por outros autores.BACKGROUND: Although idiopathic congenital clubfoot has been known for over a millennium, its treatment remains challenging. However, the outcomes were significantly improved using the Ponseti method. The outcomes using this method are encouraging, with less severe recurrences which require less aggressive treatment. JUSTIFICATION: The Ponseti method has been the treatment of choice for idiopathic clubfoot at our institution for several years. Therefore, we conducted this study to evaluate the outcomes of using this method at our institution and verify if they were similar to those reported in the existing literature on this method. OBJECTIVE: To evaluate the epidemiological, clinical, radiographic and satisfaction with the outcomes of patients with an idiopathic clubfoot who had undergone early treatment at the Pediatric Orthopedic Division of the Hospital das Clínicas, Ribeirão Preto Medical School of the University of São Paulo, using the Ponseti method. METHODS: This was an observational retrospective study. Patients with an idiopathic clubfoot who had begun treatment within 3 months of age with a minimum follow-up of 1 year were included in this study. Initially, the deformity was evaluated using the Pirani score, following which a pre-established sequence of manipulations and a plaster cast immobilization was initiated for progressive and ordered correction of the deformities. Generally, the equinus resists correction, and a complete percutaneous section of the calcaneus tendon is required. To prevent relapse, the abduction orthosis is recommended up to 4 years of age. The present case series includes cases with a minimum follow-up of 1 year. After applying the inclusion and exclusion criteria, the following parameters were analyzed: age at treatment initiation, sex, laterality, number of cast exchanges, and relapse. Foot radiographs of the anteroposterior and lateral views were taken before treatment and at the last evaluation. Talocalcaneal (Kite) angles were recorded in both the views. The hindfoot and forefoot alignments were evaluated using the relation formed between the long axis of the talus and that of the first metatarsal bone, and between the long axis of the calcaneus and the space between the fourth and the fifth metatarsal bones, respectively. To assess the satisfaction outcomes, a questionnaire based on the Assessing Clubfoot Treatment (ACT) was applied, which captures data on pain, foot shape, complaints, shoe wearing, and parent satisfaction, was administered. According to the final score, the results were classified as bad, regular, or good. The data were statistically analyzed to check for correlations between sex and good or bad result, Pirani score and good or bad result, bilaterality and good or bad result, and the number of cast exchanges and good or bad result. RESULTS: Fifty-three children were evaluated, with a total of 74 feet. Thirty-five patients were male (66%) and 18 were female (34%), and the results were not statistically significantly correlated (p=0.93). The mean age at the beginning of treatment was 42 days. The mean follow-up period was 50 months (range: 1298 months). The average initial Pirani score was 5.1 (severe deformity), with no statistical correlation with the treatment outcome (p=0.13). Thirtyfour patients presented with a unilateral deformity (64%), without correlation with the treatment outcome (p=0.33). The mean number of plaster changes was 7.41, which was not statistically significantly correlated with the treatment outcome (p=0.11). Percutaneous tenotomy was necessary in 85% of the feet (n=63). On AP radiograph, the Kite angle had a mean gain of 28º and 29% of the feet had the correction between the axes of hindfoot e forefoot after treatmen. In the lateral view, 44% of the feet showed a decreased in the Kite angle. Treatment improved the radiographic parameters, although they were still by normal standards, even in cases with clinically good outcomes. There were 21 recurrences (40%), of which 35% required limited surgical release and four required manipulations and casting. According to the questionnaire responses, 22 patient\'s families (66.6%) were very satisfied, 11 (33.4%) were satisfied, and none were dissatisfied or very dissatisfied. However, the scores indicated seven bad results. CONCLUSION: In general, the epidemiological data of patients with congenital clubfoot deformity are similar to those reported previously and the outcomes of the treatment of idiopathic clubfoot in the study population using the Ponseti method are acceptable and similar to those reported by other authors.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPVolpon, José BatistaOliveira, Caio Luiz de Toledo2021-07-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-04102021-163655/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-22T21:12:03Zoai:teses.usp.br:tde-04102021-163655Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-22T21:12:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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FUNDAMENTO: Embora conhecido há mais de um milênio, o pé torto congênito idiopático (PTCi) é condição cujo tratamento continua desafiador. Atualmente os resultados melhoraram sensivelmente com a aplicação do método estabelecido por Ponseti. Os resultados são entusiasmantes, e mesmo quando há recidivas elas requerem tratamento menos agressivo do que os métodos mais tradicionais. JUSTIFICATIVA: em nossa Instituição, há vários anos o método de Ponseti é usado para tratar pacientes portadores de PTCi, sendo útil realizar a análise dos resultados. OBJETIVO: avaliar o perfil epidemiológico, resultados clínicos, radiográficos e análise de satisfação com o método dos pacientes portadores de PTCi tratados precocemente pelo método de Ponseti no Setor de Ortopedia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Através de avaliação observacional e retrospectiva foram incluídos sujeitos portadores de PTCi com início de tratamento até os 3 meses de idade pelo método de Ponseti e seguimento mínimo de 1 ano. Previamente, a deformidade foi avaliada pela escala de Pirani e, depois, realizada sequência de manipulações para a correção progressiva e ordenada das deformidades, e manutenção com imobilização gessada. O equino, quando resistente, foi tratado pela secção percutânea do tendão calcâneo. Depois, foi recomendado o uso de abdução até os quatro anos de idade. Com aplicação das normas de inclusão e exclusão foram analisados os parâmetros clinico epidemiológicos (idade no início do tratamento, sexo, lateralidade, número de trocas gessadas e recidivas.) Foram aferidas as radiografias dos pés antes do tratamento e na última avaliação nas incidências anteroposterior (AP) e lateral (P), sendo traçados os ângulos talocalcaneano (Kite) em ambas imagens. O alinhamento entre o retropé e o antepé foi mensurado pela relação entre o eixo longitudinal do tálus e o eixo longitudinal do primeiro osso metatarsal, bem como entre o eixo longitudinal do calcâneo e o eixo do quarto espaço intermetatarsal. Para avaliar a satisfação, foi aplicado o questionário baseado no ACT (Assessing Clubfoot Treatment) que avaliou queixas de dor, formato do pé, uso de calçados e satisfação quanto ao resultado do tratamento. A pontuação final classificou o resultado em mau, regular ou bom. Os dados foram analisados estatisticamente e realizadas as seguintes correlações: Sexo vs bom, ou mau resultado; Classificação de Pirani vs bom, ou mau resultado; Bilateralidade vs bom, ou mau resultado e número de trocas de gesso vs bom, ou mau resultado. RESULTADOS: 53 crianças foram incluídas, totalizando 74 pés. A idade média no início do tratamento foi 42 dias de vida. Trinta e cinco eram masculinas (66%) e 18 femininas (34%), sem diferença estatística com o resultado clínico do tratamento (p=0.93). Houve 34 casos unilaterais (64%), sem correlação estatística entre lateralidade e resultado (p=0,33). O tempo médio de seguimento foi 50 meses (mínimo 12-máximo 98 m). A média da pontuação inicial de Pirani foi 5,1, estatisticamente sem correlação com o resultado clínico (p=0,13). A média de trocas gessadas foi 7,41 e não houve correlação estatística com o resultado (p=0,11). A tenotomia percutânea foi necessária em 85% dos casos (n = 63). Na radiografia em AP o ângulo de Kite teve um ganho médio de 28º com o tratamento, além disso 29% dos pacientes apresentaram correção entre os eixos dos óssos doretropé e antepé. Na incidência perfil, 44% dos pés apresentaram diminuição do ângulo de K. Radiograficamente houve melhora dos parâmetros de correção com o tratamento, embora inferiores em relação aos padrões normais, mesmo nos bons resultados clínicos. Houve 21 recidivas (40%); 35% delas requereram liberação cirúrgica limitada e quatro manipulação e imobilização gessada. Quanto à satisfação com o tratamento, 22 famílias estavam muito satisfeitas (66,6%), 11 famílias satisfeitas (33,4%) e nenhuma família insatisfeita ou muito insatisfeita, embora os índices do questionário apontassem maus resultados em sete casos. CONCLUSÃO: De maneira geral, os dados epidemiológicos e os resultados do tratamento do PTCi idiopático pelo método de Ponseti, na população estudada, são bons e semelhantes àqueles relatados por outros autores. |
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