Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000500011 |
Resumo: | OBJETIVO: As fracturas do colo e corpo do astrágalo são lesões infrequentes. O objectivo deste estudo é avaliar a prevalência de sequelas a longo prazo. MÉTODOS: Foi feita uma análise retrospectiva que incluiu um total de 11 doentes sujeitos a tratamento cirúrgico por fracturas do corpo ou colo do astrágalo entre Janeiro de 1997 e Dezembro de 2005. A avaliação final foi clínica (utilizando a escala AOFAS) e radiológica. RESULTADOS: O seguimento médio foi 58,5 meses. A prevalência de lesões ósseas associadas foi de 60% (6/10). O resultado AOFAS médio foi 72 [19-100] pontos. A necrose avascular e/ou artrose pós-traumática ocorreu em metade dos doentes. A qualidade da redução cirúrgica, as fracturas do corpo e a ausência de alterações degenerativas relacionaram-se com melhores resultados funcionais. As fracturas do colo, a osteonecrose e a presença de artrose pós-traumática conduziram a piores resultados. CONCLUSÃO: Há um grande potencial para sequelas tardias e compromisso funcional devido a artrose e dor crónica após esse tipo de fracturas. A redução anatómica cirúrgica é a melhor hipótese de as evitar, mas não é infalível. A taxa de necrose avascular relaciona-se com o grau de desvio inicial da fractura, mas a sua ocorrência em cada caso específico é imprevisível. |
id |
SBOT-2_efc44964c1a992ad8dbe34ada4e81566 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-36162009000500011 |
network_acronym_str |
SBOT-2 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágaloFraturas ósseas/complicaçõesAstrágaloOsteonecroseOsteoartriteOBJETIVO: As fracturas do colo e corpo do astrágalo são lesões infrequentes. O objectivo deste estudo é avaliar a prevalência de sequelas a longo prazo. MÉTODOS: Foi feita uma análise retrospectiva que incluiu um total de 11 doentes sujeitos a tratamento cirúrgico por fracturas do corpo ou colo do astrágalo entre Janeiro de 1997 e Dezembro de 2005. A avaliação final foi clínica (utilizando a escala AOFAS) e radiológica. RESULTADOS: O seguimento médio foi 58,5 meses. A prevalência de lesões ósseas associadas foi de 60% (6/10). O resultado AOFAS médio foi 72 [19-100] pontos. A necrose avascular e/ou artrose pós-traumática ocorreu em metade dos doentes. A qualidade da redução cirúrgica, as fracturas do corpo e a ausência de alterações degenerativas relacionaram-se com melhores resultados funcionais. As fracturas do colo, a osteonecrose e a presença de artrose pós-traumática conduziram a piores resultados. CONCLUSÃO: Há um grande potencial para sequelas tardias e compromisso funcional devido a artrose e dor crónica após esse tipo de fracturas. A redução anatómica cirúrgica é a melhor hipótese de as evitar, mas não é infalível. A taxa de necrose avascular relaciona-se com o grau de desvio inicial da fractura, mas a sua ocorrência em cada caso específico é imprevisível.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2009-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000500011Revista Brasileira de Ortopedia v.44 n.5 2009reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1590/S0102-36162009000500011info:eu-repo/semantics/openAccessSousa,Ricardo Jorge Gomes deMassada,Marta Maria Teixeira de OliveiraPereira,Manuel Alexandre Negrais Pinho GonçalvesCosta,Isabel Maria GonçalvesCastro,José Fernando Souzellas da Costa epor2009-11-16T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162009000500011Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2009-11-16T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo |
title |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo |
spellingShingle |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo Sousa,Ricardo Jorge Gomes de Fraturas ósseas/complicações Astrágalo Osteonecrose Osteoartrite |
title_short |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo |
title_full |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo |
title_fullStr |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo |
title_full_unstemmed |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo |
title_sort |
Sequelas a longo prazo de fracturas do corpo e colo do astrágalo |
author |
Sousa,Ricardo Jorge Gomes de |
author_facet |
Sousa,Ricardo Jorge Gomes de Massada,Marta Maria Teixeira de Oliveira Pereira,Manuel Alexandre Negrais Pinho Gonçalves Costa,Isabel Maria Gonçalves Castro,José Fernando Souzellas da Costa e |
author_role |
author |
author2 |
Massada,Marta Maria Teixeira de Oliveira Pereira,Manuel Alexandre Negrais Pinho Gonçalves Costa,Isabel Maria Gonçalves Castro,José Fernando Souzellas da Costa e |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa,Ricardo Jorge Gomes de Massada,Marta Maria Teixeira de Oliveira Pereira,Manuel Alexandre Negrais Pinho Gonçalves Costa,Isabel Maria Gonçalves Castro,José Fernando Souzellas da Costa e |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fraturas ósseas/complicações Astrágalo Osteonecrose Osteoartrite |
topic |
Fraturas ósseas/complicações Astrágalo Osteonecrose Osteoartrite |
description |
OBJETIVO: As fracturas do colo e corpo do astrágalo são lesões infrequentes. O objectivo deste estudo é avaliar a prevalência de sequelas a longo prazo. MÉTODOS: Foi feita uma análise retrospectiva que incluiu um total de 11 doentes sujeitos a tratamento cirúrgico por fracturas do corpo ou colo do astrágalo entre Janeiro de 1997 e Dezembro de 2005. A avaliação final foi clínica (utilizando a escala AOFAS) e radiológica. RESULTADOS: O seguimento médio foi 58,5 meses. A prevalência de lesões ósseas associadas foi de 60% (6/10). O resultado AOFAS médio foi 72 [19-100] pontos. A necrose avascular e/ou artrose pós-traumática ocorreu em metade dos doentes. A qualidade da redução cirúrgica, as fracturas do corpo e a ausência de alterações degenerativas relacionaram-se com melhores resultados funcionais. As fracturas do colo, a osteonecrose e a presença de artrose pós-traumática conduziram a piores resultados. CONCLUSÃO: Há um grande potencial para sequelas tardias e compromisso funcional devido a artrose e dor crónica após esse tipo de fracturas. A redução anatómica cirúrgica é a melhor hipótese de as evitar, mas não é infalível. A taxa de necrose avascular relaciona-se com o grau de desvio inicial da fractura, mas a sua ocorrência em cada caso específico é imprevisível. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000500011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000500011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0102-36162009000500011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia v.44 n.5 2009 reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) instacron:SBOT |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) |
instacron_str |
SBOT |
institution |
SBOT |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbo@sbot.org.br |
_version_ |
1752122356707360768 |